Descubra a relação entre os dois distúrbios e veja como contornar os efeitos.
De acordo com estudos, a infertilidade está presente em cerca de 40% das mulheres com endometriose, doença causada pela descamação do endométrio que, ao final do ciclo menstrual, sai do útero, vai para a área pélvica e prejudica o aparelho reprodutor.
Apesar de ser uma das enfermidades ginecológicas mais graves, a demora em descobrir e tratar o problema ainda é um desafio para a classe médica. Em contrapartida, os benefícios da contracepção contínua no combate à endometriose são cada vez mais conhecidos e usados pelos ginecologistas.
“A escolha pela contracepção contínua ajuda a prevenir e controlar a endometriose e outras doenças incapacitantes que podem levar à infertilidade”, explica Rogério Bonassi, ginecologista da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).
Contracepção contínua
Parar de menstruar é algo cada vez mais comum entre as brasileiras. A escolha pela contracepção contínua, segundo especialistas, faz com que a mulher se livre dos desconfortos causados principalmente pela TPM, como inchaço, dores, cólicas e variação de humor, fatores que comprometem a qualidade de vida.
Sintomas da endometriose
Os principais sintomas de endometriose são: cólicas doloridas e progressivas durante o ciclo menstrual; incômodo e dor na relação sexual; e ainda alterações intestinais ou urinárias no período de fluxo menstrual.
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