Quais são as opções de tratamento para o diabetes?
Todas
as pessoas com diabetes precisam controlar sua condição
com uma dieta adequada e exercício físico regular.
Também é aconselhável que o paciente faça
medidas rotineiras da sua glicemia, para que possa manter os
níveis de glicose sob controle no dia-a-dia. Essas medidas podem
ser feitas em casa, usando aparelhos domésticos que medem a
glicose em amostras de sangue da ponta dos dedos (glicosímetros). O hábito dos pacientes diabéticos de medirem sua própria glicemia regularmente é chamado de automonitorização glicêmica, e é uma ferramenta importante para ajudar no controle da doença.
Há diferenças entre o tratamento do diabetes tipo 1
e o do tipo 2?
Sim, há algumas diferenças.
Os diabéticos do tipo 1, todos, precisam tomar insulina, que é o hormônio que deixou de ser produzido pelo seu pâncreas. A grande maioria dos diabéticos do tipo 1 precisa tomar 2 ou mais injeções de insulina todos os dias. Uma alternativa para a aplicação de insulina, que é usada por alguns pacientes, é a chamada bomba de insulina, que é um aparelho, do tamanho de um bip (“pager”), que fica acoplado ao corpo do diabético e infunde insulina continuamente no tecido subcutâneo (ou seja, embaixo da pele) do indivíduo, através de um pequeno tubo que é trocado a cada 2-3 dias. No entanto, a bomba é um aparelho muito caro, o que impede o seu uso rotineiro.
Já os diabéticos do tipo 2 têm muitas outras opções de tratamento. Alguns pacientes conseguem ficar com a glicemia bem controlada apenas com uma dieta adequada e exercício físico regular. Outros pacientes, além da dieta e do exercício, precisam usar medicações (comprimidos) para controlar adequadamente os níveis de glicose. Existem hoje vários tipos de medicamentos, com mecanismos de ação muito diferentes, para o tratamento do diabetes, e o médico é quem vai escolher a melhor opção para cada caso. Há uma parcela dos diabéticos tipo 2, no entanto, que não consegue atingir um controle satisfatório apenas com a dieta, o exercício e as medicações tomadas por via oral. Esses pacientes necessitam de injeções de insulina. Os pacientes diabéticos do tipo 2, ainda, apresentam com muita freqüência outras alterações que precisam ser tratadas para preservar ao máximo a sua saúde. De fato, pessoas com diabetes tipo 2 têm mais hipertensão arterial (pressão alta), dislipidemias (colesterol alterado) e problemas cardiovasculares, quando comparados com não-diabéticos ou diabéticos do tipo 1. Por isso é comum que um paciente com diabetes do tipo 2 precise tomar vários medicamentos, para controle da glicemia, colesterol, pressão arterial etc. Apenas com o controle adequado de todos esses problemas é que o indivíduo estará plenamente protegido das complicações do diabetes.
Os diabéticos do tipo 1, todos, precisam tomar insulina, que é o hormônio que deixou de ser produzido pelo seu pâncreas. A grande maioria dos diabéticos do tipo 1 precisa tomar 2 ou mais injeções de insulina todos os dias. Uma alternativa para a aplicação de insulina, que é usada por alguns pacientes, é a chamada bomba de insulina, que é um aparelho, do tamanho de um bip (“pager”), que fica acoplado ao corpo do diabético e infunde insulina continuamente no tecido subcutâneo (ou seja, embaixo da pele) do indivíduo, através de um pequeno tubo que é trocado a cada 2-3 dias. No entanto, a bomba é um aparelho muito caro, o que impede o seu uso rotineiro.
Já os diabéticos do tipo 2 têm muitas outras opções de tratamento. Alguns pacientes conseguem ficar com a glicemia bem controlada apenas com uma dieta adequada e exercício físico regular. Outros pacientes, além da dieta e do exercício, precisam usar medicações (comprimidos) para controlar adequadamente os níveis de glicose. Existem hoje vários tipos de medicamentos, com mecanismos de ação muito diferentes, para o tratamento do diabetes, e o médico é quem vai escolher a melhor opção para cada caso. Há uma parcela dos diabéticos tipo 2, no entanto, que não consegue atingir um controle satisfatório apenas com a dieta, o exercício e as medicações tomadas por via oral. Esses pacientes necessitam de injeções de insulina. Os pacientes diabéticos do tipo 2, ainda, apresentam com muita freqüência outras alterações que precisam ser tratadas para preservar ao máximo a sua saúde. De fato, pessoas com diabetes tipo 2 têm mais hipertensão arterial (pressão alta), dislipidemias (colesterol alterado) e problemas cardiovasculares, quando comparados com não-diabéticos ou diabéticos do tipo 1. Por isso é comum que um paciente com diabetes do tipo 2 precise tomar vários medicamentos, para controle da glicemia, colesterol, pressão arterial etc. Apenas com o controle adequado de todos esses problemas é que o indivíduo estará plenamente protegido das complicações do diabetes.
Quais os cuidados gerais no tratamento do diabetes tipo 1
(DM 1)?
Alguns cuidados devem ser seguidos, de maneira geral, para o sucesso do tratamento do diabetes tipo 1:
1) Tomar as injeções de insulina todos os dias, na dose e no horário prescritos pelo médico. A insulina precisa ser aplicada mesmo nos dias em que o paciente não se sente bem ou está doente. Em caso de dúvidas, o médico deverá ser contatado.
2) Se possível, o indivíduo deve comer a mesma quantidade de comida, nos mesmos horários, todos os dias, evitando variações grandes nos hábitos alimentares.
3) O indivíduo não deve jamais deixar de fazer uma refeição no horário certo, especialmente após uma injeção de insulina, pois isso pode fazer com que o nível de glicose no sangue caia demais (hipoglicemia).
4) Medir (monitorizar) os níveis de glicemia regularmente, conforme recomendações do médico, é importante para o controle do tratamento.
5) Lembrar que a aplicação de insulina deve ser acompanhada de uma dieta balanceada e exercícios físicos regulares.
6) Conhecer os locais adequados para aplicação de insulina, e checar continuamente se está havendo algum problema na pele onde a insulina é aplicada.
7) Usar apenas as seringas e agulhas de uso próprio.
8) Quando viajar, levar consigo suas próprias seringas, agulhas e frascos de insulina.
9) Sempre manter um frasco de insulina extra na geladeira, além do que está sendo utilizado, para o caso de quebrar, estragar ou extraviar o frasco em uso.
10) Os frascos fechados de insulina devem ser guardados refrigerados, de preferência na parte de baixo da porta, até que sejam abertos.
11) Depois de abertos, a insulina pode ser mantida fora da geladeira, desde que seja guardada num lugar fresco, seco e ao abrigo da luz solar. Dessa forma, a insulina dura até um mês.
1) Tomar as injeções de insulina todos os dias, na dose e no horário prescritos pelo médico. A insulina precisa ser aplicada mesmo nos dias em que o paciente não se sente bem ou está doente. Em caso de dúvidas, o médico deverá ser contatado.
2) Se possível, o indivíduo deve comer a mesma quantidade de comida, nos mesmos horários, todos os dias, evitando variações grandes nos hábitos alimentares.
3) O indivíduo não deve jamais deixar de fazer uma refeição no horário certo, especialmente após uma injeção de insulina, pois isso pode fazer com que o nível de glicose no sangue caia demais (hipoglicemia).
4) Medir (monitorizar) os níveis de glicemia regularmente, conforme recomendações do médico, é importante para o controle do tratamento.
5) Lembrar que a aplicação de insulina deve ser acompanhada de uma dieta balanceada e exercícios físicos regulares.
6) Conhecer os locais adequados para aplicação de insulina, e checar continuamente se está havendo algum problema na pele onde a insulina é aplicada.
7) Usar apenas as seringas e agulhas de uso próprio.
8) Quando viajar, levar consigo suas próprias seringas, agulhas e frascos de insulina.
9) Sempre manter um frasco de insulina extra na geladeira, além do que está sendo utilizado, para o caso de quebrar, estragar ou extraviar o frasco em uso.
10) Os frascos fechados de insulina devem ser guardados refrigerados, de preferência na parte de baixo da porta, até que sejam abertos.
11) Depois de abertos, a insulina pode ser mantida fora da geladeira, desde que seja guardada num lugar fresco, seco e ao abrigo da luz solar. Dessa forma, a insulina dura até um mês.
Quais os cuidados gerais no tratamento do diabetes tipo 2
(DM 2)?
Alguns cuidados devem ser seguidos, de maneira geral, para o sucesso do tratamento do diabetes tipo 2:
1) O paciente deve saber exatamente os horários e doses dos seus medicamentos, e tomá-los conforme prescrito pelo médico.
2) Se achar que os medicamentos estão fazendo mal de alguma forma, ou estiver tendo algum problema, o paciente deve entrar em contato com o médico para solicitar instruções. Não se deve mudar o medicamento por conta própria.
3) Os medicamentos, sozinhos, não são suficientes para controlar a glicemia sem a ajuda do paciente diabético. Dieta balanceada e exercício físico regular ainda são a base do tratamento.
4) Perder um pouco de peso, mesmo que sejam poucos quilos, pode trazer um grande benefício no controle do diabetes, e também ajudar no controle da pressão arterial e do colesterol. Em alguns casos, a perda de alguns quilos pode até permitir a redução ou a retirada de algumas medicações.
1) O paciente deve saber exatamente os horários e doses dos seus medicamentos, e tomá-los conforme prescrito pelo médico.
2) Se achar que os medicamentos estão fazendo mal de alguma forma, ou estiver tendo algum problema, o paciente deve entrar em contato com o médico para solicitar instruções. Não se deve mudar o medicamento por conta própria.
3) Os medicamentos, sozinhos, não são suficientes para controlar a glicemia sem a ajuda do paciente diabético. Dieta balanceada e exercício físico regular ainda são a base do tratamento.
4) Perder um pouco de peso, mesmo que sejam poucos quilos, pode trazer um grande benefício no controle do diabetes, e também ajudar no controle da pressão arterial e do colesterol. Em alguns casos, a perda de alguns quilos pode até permitir a redução ou a retirada de algumas medicações.
O que o paciente pode fazer para ajudar no seu tratamento?
1) Aprender.
Quanto mais o paciente diabético conhece sobre sua doença
(sinais, sintomas, complicações etc.), mais apto
está a proteger sua própria saúde. Principalmente
se o diabetes estiver avançando, o paciente precisa estar alerta
para reconhecer precocemente os sinais de:
- problemas de visão;
- irregularidades na pele ou feridas que não cicatrizam;
- doenças (obstrução) dos vasos sangüíneos;
- doença dos nervos (neuropatia), particularmente se houver amortecimento, formigamento ou dor (tipo queimação) dos pés e mãos;
- impotência, nos homens;
- doença dos rins.
2) Procurar o médico imediatamente se reconhecer sinais de qualquer uma dessas alterações, para iniciar o tratamento adequado o quanto antes.
3) Cuidar-se. O diabético, em geral, precisa tomar mais cuidado com a própria saúde que as pessoas não diabéticas.
4) Monitorizar freqüentemente os níveis de glicose, através das medidas de glicemia capilar.
5) Evitar bebidas alcoólicas. Algumas pessoas, com casos leves de diabetes, podem ingerir álcool moderadamente. No entanto, os diabéticos em geral não devem tomar diariamente mais que uma dose de bebida (para mulheres) ou duas doses (para homens).
6) Parar de fumar. A combinação de fumo e diabetes aumenta muito o risco de complicações para os vasos sangüíneos e o coração, tais como: derrame cerebral e infarto do miocárdio. Abandonar o cigarro é uma das melhores maneiras de prevenir esses problemas.
- problemas de visão;
- irregularidades na pele ou feridas que não cicatrizam;
- doenças (obstrução) dos vasos sangüíneos;
- doença dos nervos (neuropatia), particularmente se houver amortecimento, formigamento ou dor (tipo queimação) dos pés e mãos;
- impotência, nos homens;
- doença dos rins.
2) Procurar o médico imediatamente se reconhecer sinais de qualquer uma dessas alterações, para iniciar o tratamento adequado o quanto antes.
3) Cuidar-se. O diabético, em geral, precisa tomar mais cuidado com a própria saúde que as pessoas não diabéticas.
4) Monitorizar freqüentemente os níveis de glicose, através das medidas de glicemia capilar.
5) Evitar bebidas alcoólicas. Algumas pessoas, com casos leves de diabetes, podem ingerir álcool moderadamente. No entanto, os diabéticos em geral não devem tomar diariamente mais que uma dose de bebida (para mulheres) ou duas doses (para homens).
6) Parar de fumar. A combinação de fumo e diabetes aumenta muito o risco de complicações para os vasos sangüíneos e o coração, tais como: derrame cerebral e infarto do miocárdio. Abandonar o cigarro é uma das melhores maneiras de prevenir esses problemas.
Como deve ser mantida a glicemia do paciente diabético?
Para todos os tipos de diabetes, a glicemia deve ser mantida normal ou o mais próximo do normal possível.
Com isso, o paciente conseguirá manter sua saúde e ganhar
muitos anos de vida, pois o controle adequado da glicemia pode reduzir
muito as chances de desenvolver as complicações
crônicas do diabetes. Se o paciente já apresenta alguma
complicação, o controle rigoroso da glicemia
também diminui a piora dessas complicações.
Em números: a glicose do sangue deve ser mantida, idealmente, menor que 110 mg/dL, quando medida em jejum, e menor que 140 mg/dL quando medida 2 horas após uma refeição.
Em números: a glicose do sangue deve ser mantida, idealmente, menor que 110 mg/dL, quando medida em jejum, e menor que 140 mg/dL quando medida 2 horas após uma refeição.
O que é hemoglobina glicada, ou A1C ?
O
exame de hemoglobina glicada (também conhecido como
glicohemoglobina, hemoglobina glicosilada, ou hemoglobina A1c) é
um parâmetro útil, junto com as medidas de glicemia, para
avaliar se o tratamento de um determinado paciente está sendo
adequado.
A hemoglobina glicada é formada pela ligação da glicose a uma molécula do sangue chamada hemoglobina. Quanto mais glicose houver no sangue de uma pessoa, maior vai ser o nível de hemoglobina glicada. A hemoglobina fica durante cerca de 90 a 120 dias na circulação sangüínea, portanto um exame de dosagem da hemoglobina glicosilada vai indicar como foi a média da glicemia do indivíduo nos últimos 2 a 3 meses.
Por isso, a dosagem de hemoglobina glicada deve fazer parte do acompanhamento do paciente diabético. É recomendável que a hemoglobina glicada seja mantida abaixo de 7%, um nível no qual já foi provado que se conseguem prevenir as complicações do diabetes.
A hemoglobina glicada é formada pela ligação da glicose a uma molécula do sangue chamada hemoglobina. Quanto mais glicose houver no sangue de uma pessoa, maior vai ser o nível de hemoglobina glicada. A hemoglobina fica durante cerca de 90 a 120 dias na circulação sangüínea, portanto um exame de dosagem da hemoglobina glicosilada vai indicar como foi a média da glicemia do indivíduo nos últimos 2 a 3 meses.
Por isso, a dosagem de hemoglobina glicada deve fazer parte do acompanhamento do paciente diabético. É recomendável que a hemoglobina glicada seja mantida abaixo de 7%, um nível no qual já foi provado que se conseguem prevenir as complicações do diabetes.
automonitorização glicêmica | |
|
AACorrelação entre o nível de hemoglobina glicada
(A1c) e a média da glicemia:
Hemoglobina glicada (%) | Glicemia (mg/dl) |
4 | 68 |
5 | 97 |
6 | 126 |
7 | 154 |
8 | 183 |
9 | 212 |
10 | 240 |
11 | 269 |
12 | 298 |
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