Ministro de Comunicação afirmou que resposta será forte. Terrorista iraquiana e quatro integrantes do EI presos no país devem ser executados em breve.
O ministro de Comunicação do país afirmou: "para quem duvidava que a resposta da Jordânia seria forte, vamos provar que sim".
O vídeo divulgado nesta terça-feira (3) pelos terroristas mostra Moaz al-Kasasbeh, de 26 anos, andando com uniforme laranja, vigiado por homens armados. Depois, com o piloto em uma jaula, a roupa parece molhada. Na sequência, ele é queimado vivo.
Até então, não parecia haver imagem mais brutal do que a dos reféns sendo decapitados pelo mesmo grupo.
O exército jordaniano disse que o Moaz al-Kadasbeh foi morto um mês atrás.
Segundo agências de notícias, para vingar a morte do piloto, a Jordânia planeja executar em breve a terrorista iraquiana Sajida al-Rishawi e quatro integrantes do Estado Islâmico presos no país.
Sajida recebeu a pena de morte em 2006 por participar de atentados da rede Al-Qaeda. O Estado Islâmico tinha exigido a libertação da iraquiana e em troca pouparia a vida do piloto e libertaria outro refém, o jornalista japonês Kenji Goto, que teve a morte anunciada no domingo (30).
O governo da Jordânia se dispôs a soltar a mulher, mas se o piloto também fosse libertada.
A Jordânia faz parte da aliança liderada pelos Estados Unidos, que combate os terroristas do Estado Islâmico. O rei jordaniano Abdullah II estava em Washington nesta terça-feira (3), em reuniões com o governo americano, quando recebeu a notícia. Senadores americanos prestaram solidariedade ao rei.
Assim que soube, o presidente Barack Obama disse que o crime é mais uma mostra da perversidade dessa organização. Ele afirmou: "nós ficamos ainda mais vigilantes e determinados para garantir que eles sejam derrotados".
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon disse que o Estado Islâmico não tem respeito à vida humana e pediu à todos os governos que combatam o terrorismo e o extremismo.
O Ministério das Relações Exteriores repudiou o assassinato e manifestou solidariedade com a família do piloto, o povo e o governo da Jordânia. Desde agosto, o Estado Islâmico executou oito reféns
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