Novos tratamentos destinados a atacar as células doentes com precisão — e pequenos danos colaterais — já permitem que pacientes graves de câncer vivam mais e melhor
Natalia Cuminale
VIDA NOVA - Portadora de um câncer de mama em fase
metastática, Eny Rodrigues havia sido desenganada pelos médicos.
Submetida a um tratamento inovador contra a doença, livrou-se das dores,
recuperou a independência e, hoje, leva uma vida praticamente normal
(Egberto Nogueira/VEJA)
Hoje, aos 57 anos, oito depois, ela está livre das metástases. Recuperou a independência, está animada e forte. A cada 21 dias vai ao hospital receber a medicação endovenosa. Aprovado pelos governos americano e brasileiro em 2012 e 2013, respectivamente, o pertuzumabe reduz em até 32% a taxa de mortalidade entre as pacientes com câncer HER-2 — e 80% apresentam redução no tamanho do tumor. Diz o mastologista Roberto Hegg, chefe da pesquisa com o pertuzumabe realizada no Brasil, no Hospital Pérola Byington, em São Paulo: “São os melhores índices já alcançados no controle de metástases”.
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