Ex-presidente Lula usa a festa de 35 anos do PT para levantar o ânimo dos militantes; ele disse que todos devem ser orgulhar da história do PT e afirmou que o critério da mídia para noticiar escândalos de corrupção é a criminalização do partido; no mesmo discurso, também exaltou as conquistas dos últimos doze anos; "nova política foi acabar com a fome neste país", afirmou; o ex-presidente disse ainda que "a quarta vitória eleitoral consecutiva do PT despertou os mais baixos instintos dos nossos adversários" e afirmou que alguns, agora, buscam atalhos para voltar ao poder, numa alusão ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que instiga o impeachment da presidente Dilma; "mas eles não podem revelar o seu projeto, porque é um projeto antinacional, foram eles que tentaram destruir a Petrobras e alienaram o patrimônio público no limite da irresponsabilidade"; Lula também defendeu o fim do financiamento privado de campanha
Lula afirmou que o critério da mídia é a criminalização do PT. "Eles trabalham com a convicção de que é preciso criminalizar o nosso partido. Não importa nem se é verdade", acusou. O ex-presidente Lula destacou trechos de um manifesto de fundação do PT, ressalvando que o PT "contribuiu para transformar este país". Em defesa do legado do PT, o petista afirmou que "nova política foi acabar com a fome neste país". Lula disse que "medidas amargas" foram necessárias nos 12 anos de governos petistas.
O ex-presidente disse que o objetivo dos adversários é "querer que o povo nos esqueça". "Mas, ao invés disso, em outubro, o povo preferiu eleger a presidente Dilma", afirmou.
Lula saiu em defesa das medidas tomadas pela presidente Dilma Rousseff no campo econômico. "A companheira Dilma teve que tomar medidas necessárias, mas temos que pensar que de vez em quando temos que tomar fôlego. Mesmo reclamando nos corredores, Dilma, tenha a certeza de que nós sabemos que o que você vai fazer vai levar o país a um momento muito melhor. Faça o que tiver que fazer, porque por um erro desastroso nosso, quem vai sofrer é o povo mais humilde deste país", afirmou.
Ainda em discurso, o ex-presidente disse que "a quarta vitória eleitoral consecutiva do PT despertou os mais baixos instintos dos nossos adversários". "Vencemos, mas a luta está longe de acabar. Nossos adversários não podem dizer qual é o seu projeto, porque é antinacional. Só podem atacar o PT com a arma do ódio", afirmou.
Ao falar da operação Lava Jato, o ex-presidente afirmou que "é a repetição de um filme já conhecido". "Não há contraditório, não há direito de defesa. O julgamento é feito pela imprensa. Os condenados já estão escolhidos. Eles não estão preocupados com os enormes prejuízos à Petrobras e ao País. O que eles querem é criminalizar o PT e paralisar o País", afirmou.
Acompanhe neste link como foram os discursos anteriores ao do ex-presidente.
PT comemora 35 anos com Dilma, Lula e Mujica como protagonistas Dilma sobre Petrobras: "aqueles que erraram que paguem"
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