Método deve ser usado apenas quando a prevenção à gravidez falhar
Rio - A clima esquentou no ‘Big Brother Brasil
15’ e acendeu a polêmica da pílula do dia seguinte. Segundo
especialistas, o medicaomento — que pode ser comprado sem prescrição em
farmácias — é indicado somente quando um outro método anticoncepcional
falha antes ou durante a relação sexual. Ou seja, ele não pode ser um
hábito de casais que fazem sexo sem qualquer proteção e querem evitar a
gravidez, como Talita e Rafael, participantes do reality show.
Com oito dias de confinamento, o casal transou sem preservativo e, depois, pediu à produção do programa a pílula do dia seguinte, na semana passada. Ontem de madrugada, voltaram a ter relação. O ginecologista do Hospital Adventista Silvestre, Marcos Arcader, classificou a atitude da dupla de BBBs como totalmente errada. “A pílula é para uma emergência, para quando a camisinha estoura ou a mulher esquece de tomar o anticoncepcional nos últimos dias. Além disso, a eficácia do método não é de 100%”, afirma.
Ainda segundo ele, a pílula não pode ser utilizada de maneira contínua, pois sua eficácia se reduz a cada uso dentro de um mesmo ciclo menstrual. “Depois de usar a pílula, o ideal é a mulher não transar até a próxima menstruação ou redobrar os cuidados com a proteção”, indica.
Mais do que não ser o método anticoncepcional mais eficaz, a pílula do dia seguinte pode causar problemas de saúde entre as mulheres que tomam a medicação com frequência após relações sexuais sem proteção.
Entre as possíveis reações adversas estão diarreia, dor de cabeça, náusea e alterações no ciclo menstrual. Segundo o ginecologista Marcos Arcader, a causa está no aumento nos níveis hormonais da mulher provocado pelo remédio. “Ele tem seis vezes mais componentes hormonais que a pílula comum. O desequilíbrio dessa taxa que leva ao sangramento”, explica.
Com oito dias de confinamento, o casal transou sem preservativo e, depois, pediu à produção do programa a pílula do dia seguinte, na semana passada. Ontem de madrugada, voltaram a ter relação. O ginecologista do Hospital Adventista Silvestre, Marcos Arcader, classificou a atitude da dupla de BBBs como totalmente errada. “A pílula é para uma emergência, para quando a camisinha estoura ou a mulher esquece de tomar o anticoncepcional nos últimos dias. Além disso, a eficácia do método não é de 100%”, afirma.
Ainda segundo ele, a pílula não pode ser utilizada de maneira contínua, pois sua eficácia se reduz a cada uso dentro de um mesmo ciclo menstrual. “Depois de usar a pílula, o ideal é a mulher não transar até a próxima menstruação ou redobrar os cuidados com a proteção”, indica.
O especialista aponta ainda que, além
de não poder ser usada como o principal método anticoncepcional, a
pílula do dia seguinte é contraindicada para mulheres fumantes ou com
certos distúrbios metabólicos. “As que sofrem de hipertensão,
insuficiência hepática, varizes ou que têm passado de trombose não podem
tomar”, garante o ginecologista. Não há limitação de uso com relação à
idade.
No lançamento da campanha contra a
Aids do Carnaval 2015, quarta-feira, o Ministério da Saúde informou que
94% dos brasileiros sabem da importância de usar camisinha, mas 45% a
deixam de lado, mesmo com parceiros casuais.
Efeitos colaterais perigosos
Mais do que não ser o método anticoncepcional mais eficaz, a pílula do dia seguinte pode causar problemas de saúde entre as mulheres que tomam a medicação com frequência após relações sexuais sem proteção.
Entre as possíveis reações adversas estão diarreia, dor de cabeça, náusea e alterações no ciclo menstrual. Segundo o ginecologista Marcos Arcader, a causa está no aumento nos níveis hormonais da mulher provocado pelo remédio. “Ele tem seis vezes mais componentes hormonais que a pílula comum. O desequilíbrio dessa taxa que leva ao sangramento”, explica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário