Presidenta discursou durante celebração dos 35 anos do partido, em MG. Dilma defendeu medidas de ajuste fiscal de sua equipe econômica.

O conselho de administração da petroleira aprovou nesta sexta, "por maioria", a indicação de Bendine para o comando da empresa.
O até então presidente do Banco do Brasil substituirá Graça Foster na presidência da Petrobras. Ela renunciou ao cargo na quarta-feira (4) ao lado de cinco diretores.
Preservar a história do PT
Durante o discurso, a presidente afirmou aos militantes que é preciso preservar a história do PT. Na avaliação de Dilma, não se pode “vacilar” ou “ter medo” dos desafios que o partido terá pela frente.
“Nós temos coragem política para fazer com que a gente não desanime diante dos desafios. Tenho certeza que essa coragem política, que cada um de nós deve agora colocar claramente diante de si e dizer que nós não podemos vacilar. Nos não podemos ter medo. Se tiver erro, aqueles que erraram que paguem. Nós temos de preservar a nossa história, a história desse partido, do meu governo e do presidente Lula”, disse.
Assim como fez na reunião ministerial na Granja do Torno em janeiro, quando cobrou que os ministros reajam a boatos e defendam o governo, a presidente se dirigiu aos militantes do PT e afirmou que eles têm de levar à opinião pública o posicionamento do governo sobre cada tema.
“Nós não podemos permitir que a falsa versão se crie, porque o que acontece muitas vezes é a falsa versão. Nós temos de reagir aos boatos, temos de travar a batalha da comunicação. Temos de levar a posição do governo à opinião pública e, sobretudo, nós não podemos deixar dúvidas”, disse.
Ajuste fiscal
Dilma também defendeu as medidas de ajuste fiscal que seu governo adotou no segundo mandato. Segundo a presidenta, os aumentos de impostos e cortes de despesas promovidos por sua equipe econômica são fundamentais para assegurar a "estabilidade e a credibilidade" da economia brasileira.
"As mudanças que o país espera para os próximos quatro anos dependem muito da estabilidade e da credibilidade da nossa economia. Nós precisamos garantir a solidez de toda a nossa economia, garantir o controle da inflação, das contas públicas e, enfim, garantir a geração de emprego e renda, que é o objetivo fundamental que nós temos", destacou Dilma.

Lula e Mujica prestigiaram a comemoração dos 35
anos do PT (Foto: Pedro Ângelo / G1)
Festa de 35 anosanos do PT (Foto: Pedro Ângelo / G1)
O auditório do Minas Centro estava lotado quando a festa de 35 anos do PT começou, por volta das 19h30. Ao serem anunciados, Dilma, Lula e o presidente do Uruguai, José Mujica – convidado especial do PT –, foram ovacionados e aplaudidos de pé pela plateia.
Antes de iniciar o evento, os militantes entoaram tradicionais gritos de guerra petista, como “Olê, Olê, Olá! Lula, Lula!”.
Anfitrião do encontro, o governador de Minas, Fernando Pimentel, se sentou ao lado de Mujica, Dilma, Lula e do presidente do PT, Rui Falcão, na mesa central do evento, que exibia a mensagem “estes filhos teus não fogem à luta.”
Na plateia, estavam quadros antigos do PT, como o ex-ministro da Secretaria-Geral Luiz Dulci, o atual chefe da pasta, Miguel Rossetto, um dos fundadores da legenda, e os ministros Jaques Wagner (Defesa), Pepe Vargas (Relações Institucionais), Patrus Ananias (Desenvolvimento Agrário) e Thomas Traumann (Comunicação Social). Além deles, estavam governadores, como Fernando Pimentel (Minas Gerais), Wellington Dias (Piauí) e Rui Costa (Bahia).
No evento, o secretário de Finanças do PT, João Vaccari Neto, foi aplaudido pela plateia, após pedido do presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Wagner Freitas.
Embora o governador da Bahia, Rui Costa, tenha citado que a vida da população do nordeste antes do governo Lula era “sem água, como no estado de São Paulo”, e a plateia o tenha aplaudido, Dilma e Lula não acompanharam os aplausos. O governador de Minas, Fernando Pimentel, aplaudiu.
Em meio ao discurso do presidente do PT, Rui Falcão, que defendeu como “primeira tarefa” do partido a defesa do governo
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