11.14.2011

OS SINAIS DE ALERTA PARA A NOSSA SAÚDE

Os sinais de alerta para a nossa saúde

Às vezes nos preocupamos tanto com a saúde, fazemos exames de rotina, cuidamos da alimentação, mas, acabamos não reparando em pequenos detalhes que podem denunciar que algo no nosso organismo não está bem.  Unhas, língua, axilas, por exemplo, são partes do nosso corpo que raramente recebem cuidados, apesar de funcionarem, na maioria das vezes, como sinal de alerta para diversos males.

Aquela pinta que muda de cor ou tamanho e que passa despercebida é um clássico sinal de melanona, o tipo mais letal de câncer de pele. Um outro alerta para a doença é o aparecimento de uma pinta em uma região que, antes, não tinha nenhum sinal, ou, ainda, a presença de uma ferida que não cicatriza de jeito algum.

As tão odiadas e comuns olheiras, na verdade, podem significar muito mais do que um problema estético. A alergia é a principal responsável por esse mal, exceto em casos de noites mal dormidas e de muito trabalho. Quanto à língua, aquela cobertura esbranquiçada, amarelada ou alaranjada pode ser conseqüência de um refluxo ácido durante o sono.

Já as unhas, sempre tão bem pintadas, podem esconder segredos importantíssimos. Por baixo de um belo esmalte, linhas escuras também podem ser um alerta para a presença de tumores malignos em nosso corpo. A diabetes, outra doença tão temida, pode ter como um sinal uma macha escura na axila.

Se você se identificou com algum desses problemas, a dica é que procure um médico. Mas, sem de desespero. Cada um desses casos representa um sinal de alerta e não um sintoma das doenças.

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Aprenda a reconhecer os sinais que o corpo dá quando a saúde não vai bem
Tomar certos cuidados com a saúde pode evitar a maior parte das doenças que matam no Brasil. Hipertensão, infarto agudo do miocárdio, diabetes, depressão e até certos tipos de câncer podem ser prevenidos. Antes de qualquer uma dessas doenças se instalarem de vez no nosso organismo, elas mandam alguns “recados”, às vezes sutis, outras vezes mais evidentes. Aprendendo a interpretar corretamente os sintomas, podemos evitar uma piora do quadro e iniciar um tratamento precocemente.
Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), existem, hoje, no Brasil, 10 milhões de pessoas portadoras de diabetes e uma média anual de 70 mil mortes por infarto agudo do miocárdio. Apesar das campanhas e do estímulo a uma vida saudável, muitos ainda ignoram a importância dos cuidados com a saúde e esses índices aumentam cada vez mais. Mas nem tudo está perdido. De acordo com o cardiologista e professor de Medicina Clínica de Cardiologia no Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP/UFF) Claudio Tinoco Mesquita, “o corpo geralmente avisa quando tem alguma coisa errada com a nossa saúde. São os chamados ‘sinais pródromos’ ou sintomas. Eles indicam que alguma coisa de errado está acontecendo antes que a doença se instale”.
Os sinais pródromos podem variar de uma pequena dor a infecções mais graves. “Por esses sinais serem transitórios, de menor intensidade, geralmente os ignoramos. Além disso, o ser humano tem uma tendência natural à negação e acha que o sintoma vai passar, que vai melhorar sozinho, que não é ‘nada demais’. Se uma pessoa jovem sente uma dor no peito depois de fazer algum exercício físico intenso, por exemplo, vai ignorar a dor. Se ela acontece em uma pessoa com mais de 50 ou 60 anos, deve verificar”, avalia o cardiologista.
Segundo o MS, diabetes e infarto agudo do miocárdio estão entre as doenças que mais matam e elas “avisam” quando vão se estabelecer no nosso corpo. “De acordo com pesquisas realizadas, 70% das pessoas que enfartavam tiveram, nas semanas que antecederam o ataque, sintomas como pequena dor no peito, desconforto na mandíbula e dores na região do tórax em momentos de estresse ou tensão. Já a diabetes, antes de se estabelecer completamente, sinaliza através de infecções na cavidade oral, aumento da quantidade de urina durante a noite (poliúria) e aumento da sede”.
Outra doença, pouco lembrada pelos médicos mas que, segundo a Organização Mundial de Saude (OMS), atinge 121 milhões de pessoas no mundo todo, é a depressão. “Especialmente quando se fala de pessoas idosas, os sintomas podem passar dois, três, quatro anos sem serem percebidos e podem ser qualquer coisa, desde esquecimentos e perda da atenção até mudanças de comportamento, de sono etc. Se a depressão é identificada precocemente, o tratamento se mostra muito mais eficiente”. Identificar corretamente os sinais e procurar tratamento o quanto antes pode fazer a diferença. Segundo Tinoco, “o tratamento precoce impede a progressão da doença. É importante chamar a atenção das pessoas que o desenvolvimento de qualquer sintoma novo, como cansaço, falta de atenção e perda da vontade de fazer alguma coisa pode apontar uma doença séria. Não deve esperar até os sintomas ficarem insuportáveis, mas buscar atendimento o quanto antes. O recomendado é que se faça exames de rotina e avaliação pelo menos uma vez por ano, mesmo que não sinta nada, a partir da idade de 40 anos”

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