Gestação adiada
Procedimento começa a ser usado esta semana no Reino Unido e já é aplicado em países com os EUA
RIO - O Reino Unido anunciou esta semana a abertura de uma clínica de
fertilidade que oferece uma técnica de congelamento de tecidos do
ovário. As mulheres que estão na faixa dos 20 anos e no começo dos 30
poderão agora armazenar partes deste tecido quando estão na fase mais
fértil e reimplantá-los anos depois.
O procedimento, que pode custar cerca de R$ 47 mil, deve estar disponível nos próximos seis meses no país. Até o momento, apenas poucos países, incluindo os Estados Unidos, a Dinamarca e a Bélgica, oferecem a opção. E 19 bebês já nasceram a partir da técnica. No último domingo, especialistas disseram que o tratamento, em breve, se tornará comum, já que tem se mostrado mais efetivo que o congelamento de óvulos e até mesmo a fertilização in vitro.
A técnica envolve a extração de cerca de um terço do tecido de um dos dois ovários que geralmente contém cerca de 60 mil óvulos. Esse material é estocado em nitrogênio líquido em temperaturas abaixo de -190C até que a mulher decida que está pronta para ter filhos, quando é descongelado e inserido novamente no ovário. Em alguns meses, o tecido começa a produzir óvulos.
Até agora, a maioria das mulheres que receberam o tratamento era formada por pacientes que tiveram câncer e preferiram preservar seu tecido ovariano diante da possibilidade de ele ser danificado com a quimioterapia.
Mas médicos britânicos estão planejando oferecer o procedimento a outras mulheres que podem querer adiar a gestação por outras razões. Os custos giram em torno de R$ 15 mil a R$ 30 mil para remover e estocar o tecido, com mais R$ 18 mil para reimplantá-lo. Isso, em comparação com cerca de R$ 12 mil para um ciclo de fertilização in vitro e cerca de R$ 15 mil para congelar óvulos, mais R$ 300 por ano para mantê-los.
Especialistas dizem que o método para preservar o texido ovariano é muito mais satisfatório porque pode potencialmente produzir milhares de ovos contra um máximo de 12, normalmente produzido por meio do congelamento de óvulos. Mas alguns médicos acreditam que ter o tecido removido no início da vida pode atrapalhar uma mulher a engravidar.
- No caso de pacientes com câncer que não têm nada a perder, o método tem um grande potencial. Mas por razões sociais, eu não acredito que isso possa ser recomendado, pois pode causar causar cicatrizes ou danos para a pélvis que poderiam dificultar que a mulher engravide naturalmente - disse ao site do "Telegraph" o especialista Gillian Lockwood.
O procedimento, que pode custar cerca de R$ 47 mil, deve estar disponível nos próximos seis meses no país. Até o momento, apenas poucos países, incluindo os Estados Unidos, a Dinamarca e a Bélgica, oferecem a opção. E 19 bebês já nasceram a partir da técnica. No último domingo, especialistas disseram que o tratamento, em breve, se tornará comum, já que tem se mostrado mais efetivo que o congelamento de óvulos e até mesmo a fertilização in vitro.
A técnica envolve a extração de cerca de um terço do tecido de um dos dois ovários que geralmente contém cerca de 60 mil óvulos. Esse material é estocado em nitrogênio líquido em temperaturas abaixo de -190C até que a mulher decida que está pronta para ter filhos, quando é descongelado e inserido novamente no ovário. Em alguns meses, o tecido começa a produzir óvulos.
Até agora, a maioria das mulheres que receberam o tratamento era formada por pacientes que tiveram câncer e preferiram preservar seu tecido ovariano diante da possibilidade de ele ser danificado com a quimioterapia.
Mas médicos britânicos estão planejando oferecer o procedimento a outras mulheres que podem querer adiar a gestação por outras razões. Os custos giram em torno de R$ 15 mil a R$ 30 mil para remover e estocar o tecido, com mais R$ 18 mil para reimplantá-lo. Isso, em comparação com cerca de R$ 12 mil para um ciclo de fertilização in vitro e cerca de R$ 15 mil para congelar óvulos, mais R$ 300 por ano para mantê-los.
Especialistas dizem que o método para preservar o texido ovariano é muito mais satisfatório porque pode potencialmente produzir milhares de ovos contra um máximo de 12, normalmente produzido por meio do congelamento de óvulos. Mas alguns médicos acreditam que ter o tecido removido no início da vida pode atrapalhar uma mulher a engravidar.
- No caso de pacientes com câncer que não têm nada a perder, o método tem um grande potencial. Mas por razões sociais, eu não acredito que isso possa ser recomendado, pois pode causar causar cicatrizes ou danos para a pélvis que poderiam dificultar que a mulher engravide naturalmente - disse ao site do "Telegraph" o especialista Gillian Lockwood.
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