Cérebro de carnívoro ativa vontade de desmamar primeiro.
Hábito alimentar fez sobrar ‘tempo’ para mais gestações.
Quando os primeiros seres humanos se tornaram carnívoros, a dieta mais
reforçada permitiu mães a desmamar seus bebês mais cedo e ter mais
filhos. O efeito dessa mudança foi profundo sobre a dinâmica
populacional e o curso da evolução humana, segundo estudo publicado
nesta quarta-feira (18) na revista científica “PLoS One”
Em uma comparação de 67 espécies de mamíferos, incluindo seres humanos,
chimpanzés, camundongos e orcas (conhecidas como baleias assassinas),
entre muitas outras, pesquisadores da Universidade Lund, na Suécia,
acharam uma relação entre o hábito de comer carne e o desmame precoce.
"Comer carne permitiu que os períodos de amamentação e, assim, o tempo entre os nascimentos fossem encurtados", disse Elia Psouni, principal autor do estudo. "Isso deve ter tido um impacto crucial na evolução humana", afirma.
Entre as sociedades analisadas, a duração média da amamentação é de 2 anos e 4 meses. Isto não é muito em relação à duração máxima da vida dessas, cerca de 120 anos. E ainda menos se comparado aos chimpanzés, os parentes mais próximos dos humanos, cujas fêmeas amamentam durante quatro e cinco anos, enquanto que o primata vive no máximo 60 anos.
Enquanto várias pesquisas tentam explicar o curto período de amamentação dos humanos com base em teorias comportamentais e sociais, o grupo da Universidade Lund mostrou que os bebês de todas as espécies param de mamar quando seus cérebros atingem um determinado estágio de desenvolvimento.
A diferença é que os carnívoros - classificados como espécies para as quais pelo menos 20% do conteúdo de energia de sua dieta vem de carne - chegam a este ponto mais cedo do que herbívoros ou onívoros, devido à sua dieta considerada de maior qualidade.
Portanto, os diferentes tempos de desmame para os seres humanos e os grandes símios parece resultar simplesmente do fato de que, como espécie, os seres humanos são carnívoros, enquanto gorilas, orangotangos e chimpanzés são herbívoros ou onívoros, ressalta a pesquisa.
"Comer carne permitiu que os períodos de amamentação e, assim, o tempo entre os nascimentos fossem encurtados", disse Elia Psouni, principal autor do estudo. "Isso deve ter tido um impacto crucial na evolução humana", afirma.
Entre as sociedades analisadas, a duração média da amamentação é de 2 anos e 4 meses. Isto não é muito em relação à duração máxima da vida dessas, cerca de 120 anos. E ainda menos se comparado aos chimpanzés, os parentes mais próximos dos humanos, cujas fêmeas amamentam durante quatro e cinco anos, enquanto que o primata vive no máximo 60 anos.
Enquanto várias pesquisas tentam explicar o curto período de amamentação dos humanos com base em teorias comportamentais e sociais, o grupo da Universidade Lund mostrou que os bebês de todas as espécies param de mamar quando seus cérebros atingem um determinado estágio de desenvolvimento.
A diferença é que os carnívoros - classificados como espécies para as quais pelo menos 20% do conteúdo de energia de sua dieta vem de carne - chegam a este ponto mais cedo do que herbívoros ou onívoros, devido à sua dieta considerada de maior qualidade.
Portanto, os diferentes tempos de desmame para os seres humanos e os grandes símios parece resultar simplesmente do fato de que, como espécie, os seres humanos são carnívoros, enquanto gorilas, orangotangos e chimpanzés são herbívoros ou onívoros, ressalta a pesquisa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário