4.17.2012

FMI eleva previsão de crescimento mundial apesar da crise


FRANCE PRESSE
O Fundo Monetário Internacional elevou nesta terça-feira sua previsão de crescimento mundial, para 3,5% em 2012 (ante 3,3% na projeção anterior, datada de janeiro).
O organismo financeiro internacional pediu aos países ocidentais para que tomassem medidas para remediar seus problemas econômicos e advertiu que os principais riscos estão na queda de crescimento da zona do euro e em uma eventual crise petroleira.
O Fundo projeta um crescimento para China acima de 8% em 2012 e 2013, dizendo que as dificuldades de seu setor exportador serão compensadas por uma demanda interna sustentável. A projeção anterior era de 8,2% em 2012 e de 8,8% para 2013.
"O crescimento projetado para China será superior a 8% em 2012 e 2013, impulsionado pelo consumo e pelo investimento", disseram as previsões econômicas mundiais publicadas nesta terça-feira pelo Fundo, que se mantiveram sem mudanças para o país asiático.
O organismo revisou ligeiramente para cima o crescimento para América Latina e Caribe em 2012, para 3,7% (3,6% em janeiro), em linha com um modesto avanço a nível mundial.

Projeções - crescimento do PIB (%)

2012 2013
Brasil 3 4,1
México 3,6 3,7
EUA 2,1 2,4
China 8,2 8,8
Japão 2 1,7
Alemanha 0,6 1,5
França 0,5 1
Espanha -1,8 0,1
Mundo 3,5 4,1
Fonte: FMI
Para 2013, a região crescerá 4,1%, projeta o Fundo, em uma tendência ascendente que demonstra solidez, apesar do entorno complicado que supõe a ameaça de uma recessão na Europa e um crescimento muito discreto (2,1%) projetado para Estados Unidos.
Anteriormente, o FMI havia projetado um crescimento de 3,6% para a região da América Latina e Caribe em 2012 e de 3,9% em 2013.
Para o Brasil, o organismo internacional projetou um crescimento de 3% para este ano e de 4,1% para 2013. Em seu relatório de janeiro (a edição anterior do mesmo documento), o organismo projetava um crescimento de 3% para a economia brasileira neste ano.
A projeção para a economia brasileira está abaixo dos prognósticos para os demais países latino-americanos, para os quais o FMI prevê crescimento de 4,2% (Argentina), 3,6%( México) e 4,3% (Chile).
Para a América do Sul, o organismo projeta um incremento de 3,8% no PIB deste ano.

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