A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, afirmou nesta
terça-feira (17) que em um futuro próximo, o mundo será dividido entre
governos abertos e fechados, e não mais entre nações do norte e do sul.
Ela participa, em Brasília, da 1ª Conferência de Alto Nível para Governo
Aberto (OGP).
A chefe da diplomacia dos EUA elogiou o trabalho da presidente Dilma Rousseff e afirmou que o combate à corrupção implementado pela mandatária brasileira cria um "padrão mundial" para o enfrentamento de irregularidades. "Nós agora temos oportunidade de estabelecer novos padrões mundiais para a boa governança, a prestação de contas, e nenhum melhor parceiro para essa iniciativa do que o Brasil", disse.
A secretária dos Estados Unidos disse ainda que a corrupção "mata o
potencial dos países, drena recursos, protege líderes desonestos e tira a
motivação da população de melhorar suas sociedades". Brasil e Estados
Unidos lideram a iniciativa que estabelece uma declaração para um
governo aberto --55 países assinaram formalmente esse compromisso hoje.
Hillary afirmou que num mundo cada vez mais tecnológico, é cada vez mais difícil um Estado se manter fechado e alheio ao que acontece no mundo - ela citou a Primavera Árabe como exemplo da força da internet. Esses países mais fechados, ressaltou, "Vão descobrir rapidamente neste mundo da internet que eles serão deixados para trás."
"Quanto maior a abertura das informações ao escrutino público, maior será a eficiência dos serviços públicos", afirmou o ministro Jorge Hage, da Controladoria-Geral da União. "Não há melhor desinfetante do que a luz do sol", completou.
A presidente Dilma ainda deve discursar no evento.
BRASIL X EUA
Ontem, Hillary afirmou que Brasil e Estados Unidos precisam considerar um acordo de livre comércio durante o evento "Visão para a Parceria Econômica no Século 21", promovido pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) e pela Amcham (Câmara Americana de Comércio).
A secretária não aprofundou a eventual necessidade de um acordo de livre comércio entre os países, mas elogiou os momentos das duas economias. "A sua dimensão econômica [do Brasil] se torna cada vez mais importante, não só para os dois países, mas para o mundo", disse, destacando a importância da expansão da classe média brasileira.
Hillary afirmou ainda que a chave do sucesso econômico de Brasil e EUA é a inovação aliada com a preocupação com o meio ambiente. "Em época de incerteza econômica, como é possível manter o impulso econômico, esse crescimento que é o combustível da prosperidade? Grande parte da resposta é a inovação, que é o elemento chave das nossas relações bilaterais", disse.
A secretária destacou que é possível aumentar o comércio entre os dois países. "Podemos fazer muito mais, há oportunidades e potencial para mais investimentos, mais comércio, mais emprego",
MÁRCIO FALCÃO
FLÁVIA FOREQUE
DE BRASÍLIA
A chefe da diplomacia dos EUA elogiou o trabalho da presidente Dilma Rousseff e afirmou que o combate à corrupção implementado pela mandatária brasileira cria um "padrão mundial" para o enfrentamento de irregularidades. "Nós agora temos oportunidade de estabelecer novos padrões mundiais para a boa governança, a prestação de contas, e nenhum melhor parceiro para essa iniciativa do que o Brasil", disse.
Roberto Stuckert Filho/PR | ||
Presidente Dilma Rousseff ao lado da secretaria de Estado americana, Hillary Clinton |
Hillary afirmou que num mundo cada vez mais tecnológico, é cada vez mais difícil um Estado se manter fechado e alheio ao que acontece no mundo - ela citou a Primavera Árabe como exemplo da força da internet. Esses países mais fechados, ressaltou, "Vão descobrir rapidamente neste mundo da internet que eles serão deixados para trás."
"Quanto maior a abertura das informações ao escrutino público, maior será a eficiência dos serviços públicos", afirmou o ministro Jorge Hage, da Controladoria-Geral da União. "Não há melhor desinfetante do que a luz do sol", completou.
A presidente Dilma ainda deve discursar no evento.
BRASIL X EUA
Ontem, Hillary afirmou que Brasil e Estados Unidos precisam considerar um acordo de livre comércio durante o evento "Visão para a Parceria Econômica no Século 21", promovido pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) e pela Amcham (Câmara Americana de Comércio).
A secretária não aprofundou a eventual necessidade de um acordo de livre comércio entre os países, mas elogiou os momentos das duas economias. "A sua dimensão econômica [do Brasil] se torna cada vez mais importante, não só para os dois países, mas para o mundo", disse, destacando a importância da expansão da classe média brasileira.
Hillary afirmou ainda que a chave do sucesso econômico de Brasil e EUA é a inovação aliada com a preocupação com o meio ambiente. "Em época de incerteza econômica, como é possível manter o impulso econômico, esse crescimento que é o combustível da prosperidade? Grande parte da resposta é a inovação, que é o elemento chave das nossas relações bilaterais", disse.
A secretária destacou que é possível aumentar o comércio entre os dois países. "Podemos fazer muito mais, há oportunidades e potencial para mais investimentos, mais comércio, mais emprego",
MÁRCIO FALCÃO
FLÁVIA FOREQUE
DE BRASÍLIA
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