Mais intensos que o açúcar, a sacarina, o aspartame e a sucralose são usados em menos quantidade e por isso considerados seguros pelas autoridades. Será?
RIO - Açúcar, sacarina, aspartame ou sucralose? O mercado mundial de
adoçantes artificiais gera US$ 1,5 bilhão por ano, mas muitas vezes, ao
procurar a melhor maneira de cortar açúcar e calorias, o consumidor se
vê numa roleta-russa. Afinal, qual é o mais seguro?
O FDA, órgão americano que regulamenta alimentos e medicamentos, tentou proibir a sacarina nos anos 1970, porque experimentos feitos com ratos mostraram que os roedores que comeram muita sacarina desenvolveram câncer de bexiga. O congresso adiou a proibição, a sacarina continuou nas mesas dos restaurantes e, em 1991, o FDA retirou a proposta de proibição. Em 2000, depois que um estudo mostrou que a ação da sacarina é diferente em ratos e em humanos, o FDA retirou até os avisos sobre a substância.
O FDA coloca os três principais adoçantes disponíveis hoje no mercado na mesma categoria: “geralmente reconhecidos como seguros”.
— Baseada em considerações convencionais de segurança alimentar, a comunidade científica acredita que estes testes são adequados para qualquer toxicidade em potencial — disse o médico e professor de patologia do New York Medical College, Gary Williams, ao “The New York Times”.
Os adoçantes artificiais na verdade são muito mais intensos que o açúcar, então as pessoas os consomem em menos quantidade, enquanto os testes em animais são feitos com doses centenas ou milhares de vezes maiores. Os críticos, no entanto, dizem — principalmente sobre o aspartame — que problemas neurológicos, dores de cabeça e cânceres ocorrem mas as agências reguladoras os ignoram.
O Centro de Ciências de Interesse Público, um grupo de defesa da saúde americano reivindica um rótulo de “evite” para sacarina e aspartame, mas considera a sucralose e o neotame (um novo e mais intenso adoçante quimicamente similar ao aspartame) seguros. O grupo também alerta contra o acesulfame-k, um adoçante menos comum mas que é combinado com outros adoçantes de refrigerantes e balas para um resultado mais doce — as Halls sem açúcar usam este tipo, por exemplo.
Para quem acha que a solução é o stevia, derivado de plantas, cuidado: “só porque é natural não quer dizer que é seguro”, diz o site do grupo. O açúcar branco é o adoçante mais puro, é natural mas seu risco à saúde está mais do que estabelecido: engorda. E a obesidade leva a outros problemas de saúde, como diabetes, doenças cardíacas e até cãncer.
Em pesquisa publicada no ano passado, com uma análise de dados de saúde em mais de cem mil enfermeiras nos EUA, em cerca de 25% foi encontrada uma relação entre ganho de peso e consumo de bebidas açucaradas e sobremesas. E nenhum ganho de peso associado às consumidoras de bebidas adoçadas artificialmente.
O FDA, órgão americano que regulamenta alimentos e medicamentos, tentou proibir a sacarina nos anos 1970, porque experimentos feitos com ratos mostraram que os roedores que comeram muita sacarina desenvolveram câncer de bexiga. O congresso adiou a proibição, a sacarina continuou nas mesas dos restaurantes e, em 1991, o FDA retirou a proposta de proibição. Em 2000, depois que um estudo mostrou que a ação da sacarina é diferente em ratos e em humanos, o FDA retirou até os avisos sobre a substância.
O FDA coloca os três principais adoçantes disponíveis hoje no mercado na mesma categoria: “geralmente reconhecidos como seguros”.
— Baseada em considerações convencionais de segurança alimentar, a comunidade científica acredita que estes testes são adequados para qualquer toxicidade em potencial — disse o médico e professor de patologia do New York Medical College, Gary Williams, ao “The New York Times”.
Os adoçantes artificiais na verdade são muito mais intensos que o açúcar, então as pessoas os consomem em menos quantidade, enquanto os testes em animais são feitos com doses centenas ou milhares de vezes maiores. Os críticos, no entanto, dizem — principalmente sobre o aspartame — que problemas neurológicos, dores de cabeça e cânceres ocorrem mas as agências reguladoras os ignoram.
O Centro de Ciências de Interesse Público, um grupo de defesa da saúde americano reivindica um rótulo de “evite” para sacarina e aspartame, mas considera a sucralose e o neotame (um novo e mais intenso adoçante quimicamente similar ao aspartame) seguros. O grupo também alerta contra o acesulfame-k, um adoçante menos comum mas que é combinado com outros adoçantes de refrigerantes e balas para um resultado mais doce — as Halls sem açúcar usam este tipo, por exemplo.
Para quem acha que a solução é o stevia, derivado de plantas, cuidado: “só porque é natural não quer dizer que é seguro”, diz o site do grupo. O açúcar branco é o adoçante mais puro, é natural mas seu risco à saúde está mais do que estabelecido: engorda. E a obesidade leva a outros problemas de saúde, como diabetes, doenças cardíacas e até cãncer.
Em pesquisa publicada no ano passado, com uma análise de dados de saúde em mais de cem mil enfermeiras nos EUA, em cerca de 25% foi encontrada uma relação entre ganho de peso e consumo de bebidas açucaradas e sobremesas. E nenhum ganho de peso associado às consumidoras de bebidas adoçadas artificialmente.
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