Estudo com mais de cem mil pessoas conclui que tomografia computadorizada em baixa dose é eficaz para diagnosticar tumor; resultado será apresentado em conferência no Rio
RIO - Um estudo americano com mais de cem mil pessoas concluiu que a
tomografia computadorizada em baixa dose (metade da voltagem normal,
para expor menos o paciente à radiação) é eficaz para detectar o câncer
de pulmão e reduz em 20% as mortes pela doença. Os resultados desse
trabalho serão apresentados nesta quinta-feira, na 5ª Conferência
Latino-Americana de Câncer de Pulmão, no Windsor Barra Hotel, no Rio. O
evento organizado pela Associação Internacional para o Estudo de Câncer
de Pulmão (IASLC, da sigla em inglês) pretende destacar as últimas
pesquisas em prevenção, detecção precoce e cuidados paliativos, entre
outros temas.
O estudo foi concluído em 2011 e comparou os resultados de tomografia computadorizada com radiografia de tórax para determinar a melhor forma de rastreamento da doença em fase inicial, ou seja: um tumor que pode ser operado, com até 4cm e localizado. Participaram do trabalho fumantes ou ex-fumantes, de 50 a 74 anos, que conviveram com o cigarro por mais de 15 anos.
— Desde a década de 60 tentamos sem sucesso uma técnica de rastreamento para o câncer de pulmão. Até agora a doença só era diagnosticada em fase avançada, porque o pulmão não dói, era preciso afetar os brônquios e o paciente escarrar sangue para perceber alguma coisa errada — exemplifica o pneumologista Mauro Zamboni, coordenador do Departamento de Oncologia Torácica do Inca e presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia.
Os resultados desse rastreamento ainda não são definitivos, mas tem grande impacto pelo número de pessoas envolvidas.
— Existem outros estudos europeus em fase de análise, mas com muito menos gente. A vantagem desse estudo americano é a base epidemiológica imensa. Até por isso os resultados são analisados e apresentados aos poucos — explica Zamboni.
No Brasil, estimativas do Inca apontem 22 mil novos casos de câncer de pulmão para 2012.
O estudo foi concluído em 2011 e comparou os resultados de tomografia computadorizada com radiografia de tórax para determinar a melhor forma de rastreamento da doença em fase inicial, ou seja: um tumor que pode ser operado, com até 4cm e localizado. Participaram do trabalho fumantes ou ex-fumantes, de 50 a 74 anos, que conviveram com o cigarro por mais de 15 anos.
— Desde a década de 60 tentamos sem sucesso uma técnica de rastreamento para o câncer de pulmão. Até agora a doença só era diagnosticada em fase avançada, porque o pulmão não dói, era preciso afetar os brônquios e o paciente escarrar sangue para perceber alguma coisa errada — exemplifica o pneumologista Mauro Zamboni, coordenador do Departamento de Oncologia Torácica do Inca e presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia.
Os resultados desse rastreamento ainda não são definitivos, mas tem grande impacto pelo número de pessoas envolvidas.
— Existem outros estudos europeus em fase de análise, mas com muito menos gente. A vantagem desse estudo americano é a base epidemiológica imensa. Até por isso os resultados são analisados e apresentados aos poucos — explica Zamboni.
No Brasil, estimativas do Inca apontem 22 mil novos casos de câncer de pulmão para 2012.
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