Especialista fala sobre o mini lifting e a mini lipo. Saiba mais!
Fazer uma cirurgia plástica é um passo
importante. Por isso, todo o cuidado é pouco neste momento. A falta de
esclarecimento pode levar o paciente e o médico ao equívoco, cometendo
um erro que, muitas vezes, pode não ter mais volta.
Para te ajudar nesta empreitada, confira algumas dicas do cirurgião plástico Ruben Penteado, diretor do Centro de Medicina Integrada (SP).
Cuidado com as expectativas exageradas
Um bom
cirurgião plástico deve ter a habilidade de entrevistar o paciente
apropriadamente durante a consulta. Um cuidado importante que deve ser
observado pelo cirurgião, antes da realização de qualquer intervenção
cirúrgica, é o de esclarecer o paciente, elucidando todas as suas
dúvidas. A orientação dada ao paciente é fundamental e tem como objetivo
fazê-lo entender as limitações técnicas e físicas de cada um.
Cirurgia exige tempo
Não considero apropriado que
o paciente faça uma cirurgia plástica durante um período de grandes
mudanças em sua vida, como, por exemplo, ‘serei promovido, em breve’,
‘vou me casar na semana que vem’, ‘preciso estar linda para a minha
formatura’... Se o paciente não tiver tempo de fazer um pós-operatório
com tranquilidade, é melhor realizar um procedimento não invasivo que
irá melhorar a sua aparência, sem que ele tenha que dispender muito
tempo de repouso e resguardo no pós-operatório.
Nem tudo que você escuta é verdade
Há diversos
sites na Internet que descrevem com minúcias o que seria “um nariz
perfeito”, após uma rinoplastia, ou um “rosto rejuvenescido”, após um
lifting facial. Este tipo de informação não ajuda o paciente. O que
auxilia, antes da realização da plástica, é expor adequadamente seus
anseios ao cirurgião plástico, para que ele possa ajudá-lo a minimizar o
seu descontentamento após a cirurgia.
Converse com seu médico
Comunicação é o cerne da
questão. O que o paciente tem em mente é difícil de descrever, de
tornar-se concreto? Por exemplo, diante da afirmação ‘quero diminuir um
pouco o meu nariz’. Quanto é um pouco? Em tempos em que há muita
publicidade, é preciso explicar aos pacientes que não existe
procedimento rápido, simples e indolor. Todas essas frases de efeito são
muito boas para o comércio, mas não servem para cirurgia plástica.
Os mini procedimentos
A realização de diversos
“mini procedimentos” não têm a menor eficácia. A ideia vendida é que o
mini lifting e a mini lipo exigem pouco do paciente no pós-operatório.
No entanto, eles não têm a menor longevidade. São, na verdade, ‘iscas’
para a realização de vários procedimentos.
CIRURGIA PLÁSTICA EMAGRECE?
Especialista tira esta e outras dúvidas!
Seja homem ou mulher, a verdade é que todo mundo sonha com um
corpo escultural. Por mais que alguns prefiram formas mais definidas e
outros as linhas mais finas e magras, não há quem não tenha esta
preocupação com a boa forma. O problema é que muitas pessoas ainda
insistem em chegar a uma fórmula milagrosa ao invés de investir na
combinação mais barata, saudável e de resultado garantido: alimentação
saudável e exercícios físicos.
A cada dia, surge uma nova
promessa: as modas de chás, farinhas, dietas com nomes estranhos e
alguns optam até por medicamento, lamentavelmente nem sempre indicados
por especialistas. Porém, o maior erro é quando se trata da cirurgia
plástica. A solução mais procurada é a lipoaspiração, contudo esse
procedimento médico cirúrgico é indicado apenas para as pessoas que
queiram remover gordura localizada e modelar o corpo.
“A
cirurgia é realizada através de uma cânula introduzida no local desejado
e trabalha semelhantemente a um aspirador de pó, só que em vez de pó,
aspira gordura.”, detalha o diretor do Centro Nacional – Cirurgia
Plástica, Arnaldo Korn. Muitos não sabem, mas o procedimento está
contra-indicado às pessoas que tenham como único objetivo o
emagrecimento, pois remove apenas gordura localizada, e não gordura
generalizada.
Para se ter uma idéia, a remoção de gordura não
pode exceder em média 7% do peso total por comprometer demais a saúde.
“Há pessoas que colocam todas as suas expectativas de emagrecer na
lipoaspiração, com a ilusão de se livrar para sempre da dieta e da
atividade física. Porém, após a recuperação da cirurgia o paciente deve
procurar uma nutricionista e se matricular em uma academia para atingir
os benefícios estéticos que almeja.”, orienta Korn.
Vale lembrar,
ainda, que toda é qualquer cirurgia plástica deve ser feita com a
avaliação e a indicação corretas de um cirurgião plástico. “É necessário
estar muito bem atento aos prós e contras do procedimento e, o mais
importante, aos deveres e obrigações após o procedimento, como por
exemplo, curativos, medicações, uso de acessórios, dieta, atividade
física, cuidados necessários, tempo de recuperação e conservação do
resultado.”, destaca o especialista.
A lipoaspiração não é um
tratamento para obesidade. Ela apenas retira gordura de qualquer local
ou região onde haja excesso como, por exemplo, o abdome, flancos,
braços, pernas e papada, entre outros. O máximo que o procedimento
proporciona é um corpo de formato mais harmonioso. Pode muito bem ser um
incentivo para quem quer se animar e seguir uma dieta equilibrada para
emagrecimento posterior.
CIRURGIA PLÁSTICA NA ADOLESCÊNCIA
Não importa a idade. Quando a gente não está satisfeito com
alguma parte do nosso corpo, a vontade é logo partir para uma cirurgia.
Isso está se tornando cada vez mais comum entre os adolescentes. Mas, é
preciso cautela!
É crescente o número de adolescentes que já fizeram ou pretendem
fazer uma cirurgia plástica. Com preocupação cada vez maior em relação à
estética e a facilidade dos procedimentos, já virou rotina na vida
desses jovens optar por intervenções cirúrgicas para mudar o visual. Os
adolescentes representam cerca de 13% do total de cirurgias estéticas no
Brasil, segundo a SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica).
No
caso dos meninos, a cirurgia campeã é a otoplastia, que corrige orelhas
de abano. Observando critérios como idade mínima e o problema
apresentado, é possível resolver questões que podem evitar traumas
psicológicos ou problemas físicos na idade adulta. Apelidos na escola e
na vizinhança podem causar reações violentas ou mesmo depressão, e
interferir no desempenho da criança. A otoplastia pode ser realizada a
partir dos seis anos de idade.
Alguns meninos ainda passam por
outro problema comum, a ginecomastia, um crescimento anormal das
glândulas mamárias. Essa condição tem a possibilidade de regredir
espontaneamente, passado o período da puberdade, portanto, poucas vezes é
indicada a cirurgia antes dos 15 anos.
Mas, se o tempo não
trouxer a solução, a indicação é retirar as glândulas. "Esse problema
pode ocorrer, sobretudo, durante o período da puberdade e adolescência,
mas também na maturidade. Pode ser corrigido através da remoção
cirúrgica das glândulas mamárias aumentadas, por lipoaspiração ou pela
combinação de ambas as técnicas", diz o cirurgião plástico Luiz
Lourenço. "Além do desconforto causado, motivo de inibição para
freqüentar ambientes sem camisa, como praia e piscinas, é sabido que a
incidência de câncer mamário em homens com ginecomastia é maior”.
O
volume das mamas é um dos maiores incômodos das meninas. A cirurgia
para redução (mamaplastia redutora) é aconselhada para evitar e corrigir
problemas de coluna e de má postura, e ainda por causa da formação de
estrias, que vão surgindo com o crescimento e estiramento da pele. A
partir dos 14 anos as meninas já têm chances de resolver o problema. Com
a vantagem de não precisarem sofrer com a retirada de pontos após a
cirurgia, já que a pele é suturada com pontos de fio absorvível.
O
nariz costuma ser outro inimigo dos adolescentes, pelo formato, tamanho
ou mesmo por problemas funcionais. A rinoplastia, embora exija muita
perícia e experiência, quando bem planejada para cada caso com o
objetivo de trazer harmonia ao rosto, traz grandes vantagens estéticas.
Mas a idade mínima de 16 anos para meninas (que se desenvolvem mais
rapidamente) e 18 anos para meninos deve ser obedecida.
Contudo,
vale lembrar, que é essencial o apoio dos pais nessa jornada. Procurar
uma clínica de confiança, um profissional competente e, acima de tudo,
estar consciente de que uma cirurgia, assim como a maioria dos
procedimentos médicos, oferece riscos, são quesitos que têm que ser
conversados e muito bem explicados.
CIRURGIA PLÁSTICA 3D: SIMULAÇÃO EM SOFTWARE PERMITE CHEGAR A RESULTADO BEM PRÓXIMO DO REAL
A nova técnica possibilita que você veja o resultado antes mesmo de encarar o bisturi.
Quem é que nunca almejou fazer uma cirurgia plástica? Muitas
vezes, o medo de não saber como seria o resultado era o motivo principal
para atrasar os planos. Agora você não precisa mais se preocupar. Uma
nova tecnologia conhecida como E-Stetix acaba de chegar ao mercado
brasileiro e promete alta precisão na simulação do procedimento
cirúrgico proposto. De acordo com o médico Gustavo Guimarães, de
Brasília, o sistema tem uma série de vantagens como, por exemplo,
otimizar a consulta médico-paciente e permitir a demonstração do
resultado desejado por meio de um modelo virtual.
Membro da
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica- SBCP, o especialista revela
que, no consultório, muitas são as dúvidas dos pacientes, mas o novo
sistema servirá para sanar grande parte destes questionamentos. Gustavo
esclarece ainda que o simulador, desenvolvido depois de pesquisas em
universidades internacionais, permite uma imagem 3D, na qual se pode
demonstrar desde a posição de implante e pontos de incisão até os
melhores modelos e tamanhos de próteses. Tudo indicado de acordo com o
biótipo de cada um.
De acordo com o Dr. Gustavo Guimarães, a
tecnologia é uma das mais seguras. “Com apenas três fotos do paciente,
pode-se verificar como será o resultado da cirurgia. A melhor notícia é
que a interação é total, já que o paciente pode escolher a forma que
espera ter” - explica. O tempo para criar a simulação é outro grande
atrativo: com apenas cinco minutos é possível dar os parâmetros
desejados.
E não é só isso. Além de evidenciar as possibilidades e
as técnicas cirúrgicas disponíveis, o E-Stetix reduz as expectativas
falsas e pode reduzir o número de novas cirurgias. Mas não se esqueça:
por se tratar de um programa de computador, a cicatrização e outros
fatores também devem ser levados em consideração.
QUANDO OPTAR PELA CIRURGIA PLÁSTICA NO UMBIGO
Onfaloplastia é indica para ex-gestantes e ex-obesos.
Exibir uma barriga sequinha e definida é o sonho de muita gente. Mas, há quem queira mesmo é ter um umbigo perfeito.
Esse é o caso de homens e mulheres que sofrem com problemas que vão
desde a hérnia umbilical até deformidades causadas pela obesidade. Para
quem quer se livrar deste problema, a onfaloplastia pode ser a solução.
Entre os casos específicos em que a cirurgia plástica de
umbigo pode ser indicada estão: ex-gestantes; ex-obesos ou pessoas que
emagreceram muitos quilos; quem tem hérnia umbilical; quem já fez
plástica abdominal e quer refazer o umbigo; deformidade ou projeção do
umbigo, cicatrizes, estrias ou verrugas na região umbilical ou para quem
quer estreitar o umbigo, quando a pele em volta da região é esticada.
De acordo com o cirurgião plástico Ruben Penteado, “quando a hérnia
umbilical é muito grande, recomenda-se primeiro corrigi-la e depois
fazer a cirurgia estética”. ‘A cirurgia é reparadora e
estética, ao mesmo tempo, pois o cirurgião coloca para dentro o conteúdo
saliente da cavidade abdominal e fecha com pontos a parede da
musculatura por onde sai a gordura que forma a hérnia, melhorando assim a
estética do umbigo”, disse Penteado, que acredita que a cirurgia para
corrigir o umbigo raramente é realizada em casos unicamente estéticos,
sem causas pré-diagnosticadas.
A cirurgia pode ser feita em conjunto com uma abdominoplastia -
quando o acúmulo de pele é grande - ou isoladamente, quando há pouca
sobra de pele. "Nestes casos, a técnica utilizada pode reduzir o
comprimento do umbigo para aproximá-lo ao máximo da musculatura", diz o
médico.
Cicatriz no umbigo
A cicatriz costuma ser maior na cirurgia estética de umbigo de
pequeno porte. Os pontos são feitos junto à musculatura, por isso, a
cicatriz geralmente é em círculo, em volta do umbigo. “Mas, dependendo
do caso e da marcação prévia no local, é possível que a cicatriz fique
escondida dentro do cálice umbilical", afirma Ruben Penteado.
Hérnia umbilical
As estimativas sobre o problema apontam que a maioria das
deformidades no umbigo é causada pela hérnia. O especialista explica que
este caso é mais frequente nas mulheres devido à distensão do abdome na
gestação. A hérnia paraumbilical é a saída da gordura por um orifício
ou área de fragilidade da parede abdominal, que provoca a deformação do
umbigo.
“A região umbilical fica dura e dolorosa e a hérnia pode aumentar
gradativamente de tamanho ou formar tumores pendulares. Uma das
consequências é a perda da sensibilidade na região”, explicou Penteado.
DERMOLIPECTOMIA ABDOMINAL
Dermolipectomia abdominal remodela a região do abdômen e retira o excesso de pele.
Ter uma barriga de dar inveja nas outras mulheres e aumentar o
desejo dos homens é um dos maiores objetivos de quem quer “causar” no
verão. Dietas, malhação pesada e alimentação correta são algumas das
formas mais conhecidas para colocar o projeto verão em prática. Mas há
quem, dependendo do tipo físico ou das tendências, não consiga alcançar
seus objetivos e opte por uma ajuda médica extra. Nesses casos, uma
opção é a Dermolipectomia Abdominal.
Esta não é uma cirurgia para emagrecer, mas para remodelar a região do abdômen e
retirar o excesso de pele. O envelhecimento, a gravidez e o efeito
sanfona de engordar e emagrecer fazem a região ficar flácida.
Obviamente, alguns quilos serão perdidos, mas varia muito de paciente
para paciente o resultado estético, que irá ser obtido pelas proporções
que o abdômen mantenha com o restante do corpo.
De acordo com Arnaldo Korn, diretor do Centro Nacional de Cirurgia Plástica,
em São Paulo, em casos como os de parto, por exemplo, o resultado pode
ser bastante positivo. “Em outros casos, em que o paciente está com o
peso acima do normal, vale a pena lembrar que "excesso de gordura" em
outras regiões vizinhas do abdome ainda existirá, o que nos leva a
aconselhar àquelas que assim se apresentem a prosseguir com um
tratamento clínico ou fisioterápico, para equilibrar as diversas partes
entre si”, explica.
A cirurgia, que dura em média de 90 a 120
minutos, é feita abaixo do umbigo e deixa uma cicatriz praticamente
imperceptível passando por diversas fases de evolução até estabelecer-se
definitivamente. Porém, o resultado definitivo só poderá ser visto de
12 e 18 meses do pós-operatório. “Lembre-se que o
bisturi do cirurgião apenas aprimora suas próprias formas, que poderão
ser melhoradas ainda mais com cuidados de uma esteticista ou
fisioterapeuta, desde que se associem estes tratamentos complementares
logo nas primeiras semanas após a cirurgia.”, completa Korn.
A cirurgia, apesar de parecer complicada, não requer grandes esforços por parte dos pacientes.
É necessário evitar esforços por 14 dias, evitar molhar o curativo,
andar curvado e com passos curtos, não se expor ao sol e a friagem por 2
semanas, entre outras coisas, além de não se assustar ou ganhar muita
confiança de que tudo já está bom.
Para as mulheres que desejam ter mais filhos após o procedimento, o
especialista explica que o médico ginecologista poderá orientar a
paciente, caso ela ainda queira engravidar. Segundo Korn, é muito
importante que ela controle o peso e, se possível, avise ao especialista
que deseja engravidar novamente.
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