SUS fornecerá novos remédios contra hepatite C
Dois novos remédios serão fornecidos pelo Sistema Único de Saúde
(SUS) para pacientes com hepatite tipo C a partir do próximo ano. As
drogas - telaprevir e boceprevir - são de uma nova geração de
medicamentos, os inibidores de proteases, e deverão ser usadas por
pacientes portadores de cirrose e fibrose avançadas. De acordo com dados
do Ministério da Saúde, em torno de 5,5 mil pessoas estão nesse grupo
de maior risco de progressão da doença e poderão ser tratadas pelo novo
coquetel de remédios.O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que a adoção das novas drogas no tratamento
de casos graves permitirá dobrar as chances de um paciente se curar. O
telaprevir e o boceprevir têm uma taxa de eficácia de 80% ante os 40% de
sucesso do tratamento utilizado atualmente com a associação de dois
medicamentos, o interferon peguilato e a ribavirina. Os remédios,
segundo o ministro, são indicados para o combate ao vírus classificado
como "genótipo 1".
"Estamos possibilitando para os brasileiros atendidos pelo SUS a oportunidade de passar a receber o de melhor para o tratamento de doenças virais", afirmou Padilha, durante cerimônia nesta quarta-feira do Dia Mundial de Luta contra Hepatites Virais. Dados apresentados pelo Ministério da Saúde apontam a existência em torno de 1,5 milhão de pessoas infectadas pela hepatite C no Brasil. Esse tipo de hepatite, ainda segundo informações do Ministério, é responsável por 70% das hepatites crônicas, 40% dos casos de cirrose e 60% dos cânceres primários de fígado.
O Ministério está desenvolvendo uma campanha com ênfase na necessidade de se ter o diagnóstico precoce da doença em conjunto com a prevenção. "É uma doença silenciosa e, muitas vezes, o diagnóstico é tardio. A grande prioridade é rompermos o silêncio", pregou o ministro. O período entre a infecção pelo vírus até a fase da cirrose hepática pode levar de 20 a 30 anos, sem que a pessoa apresente sintomas da doença.
Como forma de mobilização em torno do tema, o Ministério lançou um concurso voltado aos tatuadores e às manicures para incentivar práticas de prevenção contra a doença em salões de beleza e estúdios de tatuagem.
"Estamos possibilitando para os brasileiros atendidos pelo SUS a oportunidade de passar a receber o de melhor para o tratamento de doenças virais", afirmou Padilha, durante cerimônia nesta quarta-feira do Dia Mundial de Luta contra Hepatites Virais. Dados apresentados pelo Ministério da Saúde apontam a existência em torno de 1,5 milhão de pessoas infectadas pela hepatite C no Brasil. Esse tipo de hepatite, ainda segundo informações do Ministério, é responsável por 70% das hepatites crônicas, 40% dos casos de cirrose e 60% dos cânceres primários de fígado.
O Ministério está desenvolvendo uma campanha com ênfase na necessidade de se ter o diagnóstico precoce da doença em conjunto com a prevenção. "É uma doença silenciosa e, muitas vezes, o diagnóstico é tardio. A grande prioridade é rompermos o silêncio", pregou o ministro. O período entre a infecção pelo vírus até a fase da cirrose hepática pode levar de 20 a 30 anos, sem que a pessoa apresente sintomas da doença.
Como forma de mobilização em torno do tema, o Ministério lançou um concurso voltado aos tatuadores e às manicures para incentivar práticas de prevenção contra a doença em salões de beleza e estúdios de tatuagem.
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