Maranhão -
Frutas frescas, grãos e vegetais podem ter durabilidade três vezes
maior com a irradiação de alimentos. É o que garante a técnica
apresentada pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) na
ExpoT&C, mostra de ciência, tecnologia e inovação da 64ª Reunião
Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
De acordo com químico da CNEN, Elder Magalhães, o uso de energia
nuclear aumenta o tempo de conservação dos alimentos, previne o
brotamento e retarda a maturação. O processo evita a transmissão de
doenças causadas por bactérias, fungos e leveduras. Além disso,
parasitas, insetos e seus ovos e larvas são mortos ou se tornam
estéreis. “A irradiação aumenta o tempo de vida e produz um alimento
mais saudável, evitando o desperdício. O comerciante, quando vê que vai
sobrar mercadoria, repassa os custos ao consumidor. Com a técnica, o
preço de frutas e verduras pode baixar”, explicou.
A técnica de irradiação alimentar tem custo de operação elevado e ainda não é aplicada no país. Entretanto, já é realidade na esterilização de materiais médicos e cirúrgicos, como agulhas e fios de sutura. Segundo a CNEN, a técnica é aprovada pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) e utilizada em 37 países.
Magalhães ressaltou que a técnica, ainda desconhecida do grande público, divide opiniões e provoca insegurança. “Os alimentos são submetidos a uma quantidade controlada de radiação e não ficam contaminados. Eles não são serão colocados dentro de solução radioativa. É como tirar um raio X, deixar uma roupa para secar ao sol ou se bronzear. O que é vendido para população é filme de ficção científica e não é a verdade. Ninguém vai virar o Godzila ou o Incrível Hulk por comer um alimento que passou por processo de irradiação. É uma técnica segura”, disse o químico à Agência Brasil.
A dona de casa Maria Helena Santos, de São Luís, conheceu a técnica e afirmou que comeria alimentos irradiados. “Não tenho medo e teria, com certeza, na minha casa. Entendi os benefícios e também que não há nenhuma alteração no sabor. São essas tecnologias avançadas que vão ajudar a combater a escassez de alimentos em um mundo cada vez mais com mais problemas”, opinou.
A ExpoT&C reúne centenas de expositores, como universidades, institutos de pesquisa, agências de fomento e entidades governamentais. A mostra termina na sexta-feira.
Técnica ainda tem custo elevado | Foto: Reprodução Internet
A técnica de irradiação alimentar tem custo de operação elevado e ainda não é aplicada no país. Entretanto, já é realidade na esterilização de materiais médicos e cirúrgicos, como agulhas e fios de sutura. Segundo a CNEN, a técnica é aprovada pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) e utilizada em 37 países.
Energia nuclear pode conservar alimentos por mais tempo, diz especialista | Foto: Reprodução Internet
Magalhães ressaltou que a técnica, ainda desconhecida do grande público, divide opiniões e provoca insegurança. “Os alimentos são submetidos a uma quantidade controlada de radiação e não ficam contaminados. Eles não são serão colocados dentro de solução radioativa. É como tirar um raio X, deixar uma roupa para secar ao sol ou se bronzear. O que é vendido para população é filme de ficção científica e não é a verdade. Ninguém vai virar o Godzila ou o Incrível Hulk por comer um alimento que passou por processo de irradiação. É uma técnica segura”, disse o químico à Agência Brasil.
A dona de casa Maria Helena Santos, de São Luís, conheceu a técnica e afirmou que comeria alimentos irradiados. “Não tenho medo e teria, com certeza, na minha casa. Entendi os benefícios e também que não há nenhuma alteração no sabor. São essas tecnologias avançadas que vão ajudar a combater a escassez de alimentos em um mundo cada vez mais com mais problemas”, opinou.
A ExpoT&C reúne centenas de expositores, como universidades, institutos de pesquisa, agências de fomento e entidades governamentais. A mostra termina na sexta-feira.
As informações são da Agência Brasil
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