RIO — Um homem identificado apenas como Eduardo ou Dudu Careca foi
detido, na noite desta quarta-feira, após postar em sua página no
Facebook mensagens comemorando a morte da policial militar Fabiana
Aparecida de Souza. Dudu Careca é morador da Favela da Fazendinha, no
Complexo do Alemão, e foi detido por policiais da Unidade de Polícia
Pacificadora da comunidade. Ele foi encaminhado para a 38º DP (Irajá) e
liberado. Durante a madrugada desta quinta-feira, o homem postou
mensagens alegando que sua página havia sido invadida por pessoas que
queriam prejudicá-lo. Pouco tempo depois, a página foi excluída.
Nos becos próximos à sede da UPP da Nova Brasília, onde aconteceu o ataque que matou na noite de sgeunda-feira, há pichações contra o processo de pacificação, incluindo ameaças à polícia. O Bope, que ocupa o Alemão desde terça-feira, fez na quarta-feira duas operações em busca dos bandidos que mataram a soldado, nos morros do Juramento, em Vicente de Carvalho, e do Chapadão. Foram detidas 12 pessoas, sendo dois menores. Também foram apreendidas uma pistola 9mm, uma granada e uma carabina .30, além de certa quantidade de drogas.
Segundo o major Ivan Blaz, relações-públicas do Batalhão de Operações Especiais (Bope), essas ações fazem parte de uma estratégia “para movimentar os criminosos e facilitar o trabalho da Coordenadoria de Inteligência”. Ele esclareceu que ainda não tem como afirmar se algum dos presos de quarta-feira, encaminhados para a 39ª DP (Pavuna), tem ligação com o ataque à UPP Nova Brasília.
— O que esses criminosos fizeram no Alemão foi um atentado à sociedade carioca. Mais uma vez, um grupo de marginais tenta atacar a sociedade, mas eles receberão uma resposta dura do governo — destacou Blaz.
O subsecretário de Planejamento e Integração Operacional, Roberto Sá, que atualmente substitui o secretário José Mariano Beltrame no comando da Secretaria de Segurança, afirmou que a UPP Nova Brasília poderá ter seu efetivo policial aumentado. Na quarta-feira, a Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar identificou quatro criminosos ligados à facção que dominava o Alemão como responsáveis pelo ataque à UPP Nova Brasília. Os policiais divulgaram as fotos dos suspeitos e procuram agora por pistas que levem à prisão de Fernando Cézar Batista Filho, o Alemão; Alan Ferreira Montenegro, o Da Lua; Ilan Nogueira Sales, o Capoeira; e Regis Eduardo Batista, o RG. Ilan Sales é suspeito de ter invadido a 25ª DP (Rocha) para resgatar um traficante de Manguinhos no início deste mês. Os quatro criminosos são do Alemão, mas estariam escondidos no Morro do Chapadão, na Pavuna, onde o Batalhão de Operações Especiais (Bope) fez ontem uma operação.
Na quarta-feira, agentes da polícia iniciaram uma nova perícia na UPP Nova Brasília, que teve movimentação intensa de PMs durante todo o dia. Um suspeito de envolvimento no ataque de segunda-feira foi detido dentro da comunidade pela manhã e encaminhado para a 22ª DP (Penha). Incursões policiais a pé e de moto se estenderam por todo o dia na região.
O diretor da Divisão de Homicídios (DH), Rivaldo Barbosa, disse no início da tarde de quarta em entrevista ao “RJ-TV” que a perícia feita na terça-feira na sede da UPP concluiu que o tiro que acertou a PM Fabiana no tórax entrou de baixo para cima. Ainda segundo ele, se em uma semana não for possível apurar todas as circunstâncias da morte da policial, será feita uma reconstituição do crime.
— Ficaremos aqui todos os dias por determinação da Chefia de Polícia — disse Barbosa.
No início da tarde de quarta-feira, foram apreendidos 41 sacolés de cocaína, 25 cápsulas de cocaína, 103 trouxinhas de maconha e R$ 706 em espécie, na Praça do Coqueiro, nas proximidades da Favela Nova Brasília. Três traficantes que estavam com o material conseguiram fugir. Na quarta-feira, todo o comércio da comunidade funcionou, mas os moradores ainda preferiam ficar em silêncio quando o assunto era o ataque à UPP.
Na Vila Cruzeiro, favela vizinha à Nova Brasília, outros três homens foram presos à tarde. Até as 19h de quarta-feira, o Disque-Denúncia (2253-1177) havia recebido 42 ligações com informações sobre o atentado. A polícia informou que todas estão sendo checadas.
Nos becos próximos à sede da UPP da Nova Brasília, onde aconteceu o ataque que matou na noite de sgeunda-feira, há pichações contra o processo de pacificação, incluindo ameaças à polícia. O Bope, que ocupa o Alemão desde terça-feira, fez na quarta-feira duas operações em busca dos bandidos que mataram a soldado, nos morros do Juramento, em Vicente de Carvalho, e do Chapadão. Foram detidas 12 pessoas, sendo dois menores. Também foram apreendidas uma pistola 9mm, uma granada e uma carabina .30, além de certa quantidade de drogas.
Segundo o major Ivan Blaz, relações-públicas do Batalhão de Operações Especiais (Bope), essas ações fazem parte de uma estratégia “para movimentar os criminosos e facilitar o trabalho da Coordenadoria de Inteligência”. Ele esclareceu que ainda não tem como afirmar se algum dos presos de quarta-feira, encaminhados para a 39ª DP (Pavuna), tem ligação com o ataque à UPP Nova Brasília.
— O que esses criminosos fizeram no Alemão foi um atentado à sociedade carioca. Mais uma vez, um grupo de marginais tenta atacar a sociedade, mas eles receberão uma resposta dura do governo — destacou Blaz.
O subsecretário de Planejamento e Integração Operacional, Roberto Sá, que atualmente substitui o secretário José Mariano Beltrame no comando da Secretaria de Segurança, afirmou que a UPP Nova Brasília poderá ter seu efetivo policial aumentado. Na quarta-feira, a Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar identificou quatro criminosos ligados à facção que dominava o Alemão como responsáveis pelo ataque à UPP Nova Brasília. Os policiais divulgaram as fotos dos suspeitos e procuram agora por pistas que levem à prisão de Fernando Cézar Batista Filho, o Alemão; Alan Ferreira Montenegro, o Da Lua; Ilan Nogueira Sales, o Capoeira; e Regis Eduardo Batista, o RG. Ilan Sales é suspeito de ter invadido a 25ª DP (Rocha) para resgatar um traficante de Manguinhos no início deste mês. Os quatro criminosos são do Alemão, mas estariam escondidos no Morro do Chapadão, na Pavuna, onde o Batalhão de Operações Especiais (Bope) fez ontem uma operação.
Na quarta-feira, agentes da polícia iniciaram uma nova perícia na UPP Nova Brasília, que teve movimentação intensa de PMs durante todo o dia. Um suspeito de envolvimento no ataque de segunda-feira foi detido dentro da comunidade pela manhã e encaminhado para a 22ª DP (Penha). Incursões policiais a pé e de moto se estenderam por todo o dia na região.
O diretor da Divisão de Homicídios (DH), Rivaldo Barbosa, disse no início da tarde de quarta em entrevista ao “RJ-TV” que a perícia feita na terça-feira na sede da UPP concluiu que o tiro que acertou a PM Fabiana no tórax entrou de baixo para cima. Ainda segundo ele, se em uma semana não for possível apurar todas as circunstâncias da morte da policial, será feita uma reconstituição do crime.
— Ficaremos aqui todos os dias por determinação da Chefia de Polícia — disse Barbosa.
No início da tarde de quarta-feira, foram apreendidos 41 sacolés de cocaína, 25 cápsulas de cocaína, 103 trouxinhas de maconha e R$ 706 em espécie, na Praça do Coqueiro, nas proximidades da Favela Nova Brasília. Três traficantes que estavam com o material conseguiram fugir. Na quarta-feira, todo o comércio da comunidade funcionou, mas os moradores ainda preferiam ficar em silêncio quando o assunto era o ataque à UPP.
Na Vila Cruzeiro, favela vizinha à Nova Brasília, outros três homens foram presos à tarde. Até as 19h de quarta-feira, o Disque-Denúncia (2253-1177) havia recebido 42 ligações com informações sobre o atentado. A polícia informou que todas estão sendo checadas.
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