Beleza e saúde devem andar juntas. Sempre!
Para não deixar de cuidar dos pés com profissionais capacitados, os clientes precisam saber como é realizada a higiene e a esterilização de equipamentos usados como os alicates e as espátulas. Kits individuais também já estão sendo adotados por salões em todo o país.
“O material de manicure e pedicure é utilizado apenas em uma cliente, não sendo reutilizado sem passar por um novo processo de esterilização. Utilizamos também um kit individual para pés e mãos, que possui luvas e sapatilhas com creme emoliente, palito e lixas descartáveis”, disse Aline Conterno, gerente da filial do Fuzz Cabeleireiros e Estética do Primavera Garden Center, em Florianópolis.
De acordo com especialistas, nos salões e clínicas de beleza, para que o atendimento não represente risco à saúde, é preciso: usar álcool gel antes de atender cada cliente; usar luvas, lixas e palitos descartáveis no atendimento, assim como toalhas limpas ou descartáveis; lavar os alicates, a espátula e outros instrumentos metálicos reutilizáveis com água, sabão e escova, e enxugá-los com toalha limpa, além de claro, colocar o material lavado no envelope próprio para esterilização e, em seguida, acomodá-lo na estufa ou na autoclave, respeitando as instruções de uso de cada um dos aparelhos.
No entanto, caso o cliente não se sinta seguro em usar os equipamentos do salão, levar de casa é uma boa alternativa. É importante ressaltar que as hepatites B e C não são contraídas somente nos salões de beleza. Os outros vilões são as agulhas descartáveis e os preservativos.
Vacina
Para manter afastada a possibilidade de contrair os dois tipos de hepatite a dica é se vacinar. Já existem vacinas para os vírus A e B, oferecidas gratuitamente pelo SUS para profissionais da saúde, imunossuprimidos, coletores de lixo, manicures, pedicures, entre outros.
A doença
Os vírus são muito pequenos, impossíveis de serem observados mesmo que colocados no microscópio. Eles agem silenciosamente e costumam atacar o fígado durante anos, provocando uma inflamação e, muitas vezes, evoluindo para quadros mais graves. Na maioria dos casos, o diagnóstico da doença é realizado décadas após a infecção.
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