Toda a segurança e conforto para a nossa presidenta é pouco
A modernização da frota de aeronaves à disposição da Presidência deverá ser completada em 2013, com a chegada do segundo helicóptero VH-36 Caracal ao GTE (Grupo de Transporte Especial) da Força Aérea Brasileira.
A primeira unidade foi entregue na semana passada e usada pela primeira vez por Dilma Rousseff anteontem. O modelo, uma versão VIP do helicóptero de transporte médio EC-725 da francesa Eurocopter, faz parte do cronograma de entregas previsto no acordo militar Brasil-França, assinado em 2009.
Cinquenta aparelhos serão entregues até 2017 para uso nas três Forças --dois para uso presidencial. O custo é de R$ 5,2 bilhões, mas isso não significa um valor unitário, já que embute logística e transferência tecnológica para produção nacional, que ocorre na brasileira Helibrás, subsidiária da Eurocopter.
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O GTE realiza o transporte da presidente, do vice, dos ministros e de autoridades do Legislativo e do Judiciário.
O governo também discute, como a Folha mostrou em maio, a compra de um novo avião de longo alcance --o atual Airbus-319, o Aerolula, é moderno, mas não voa à Europa sem escala.
O Caracal substituirá o Super Puma, também da Eurocopter, usado desde 1992.
O perfil do serviço à Presidência segue o padrão de outros países com regimes semelhantes. EUA, França, México e Rússia também contam com avião principal de longa distância, aviões secundários, helicópteros e jatinhos.
Como superpotência, os EUA têm não um só avião principal, mas dois. Utilizando helicóptero, Barack Obama sempre voa com ao menos cinco aparelhos iguais que trocam de posição, para despistar. Suas aeronaves têm medidas contra mísseis dispensadas, por ora, aqui.
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