Tratamento em ratos age contra as placas de proteína que se formam no cérebro antes e durante o desenvolvimento da doença
O Globo
RIO - Uma vacina experimental contra o mal de Alzheimer está sendo
testada em ratos, um tratamento baseado na ativação do sistema imune
contra as proteínas beta-amiloide, placas que se acumulam no cérebro e
causam a desconexão neuronal característica da doença. A novidade do
estudo, coordenado por Ramón Cacabelos, do grupo Euroespes, é usar as
proteínas envolvidas em lipossomas (pequenas bolsas de gordura) antes de
injetá-las nos animais.
— Este é o grande avanço do estudo, porque evita um dos problemas dos estudos anteriores, porque a ideia não é nova, na década passada houve testes inclusive com humanos, mas que morreram de meningoencefalite ou hemorragia — disse o pesquisador ao jornal “El País”, garantindo que agora isso não acontecerá, já que os lipossomas atenuam a resposta autoimune.
Além disso, por sua composição, o invólucro, formado por lipídios similares aos que existem na cobertura dos neurônios, facilita o transporte do antígeno e ajuda que a resposta seja localizada.
Pelos resultados do estudo, publicado na “International Journal of Alzheimer Disease”, as injeções têm um triplo efeito. A primeira é produzir resposta imunológica que elimina as placas de beta-amiloide em animais enfermos, impedir a formação nos propensos à doença e em animais saudáveis. A segunda, não aparecer casos de meningoencefalite. E, a terceira, não haver casos de hemorragias cerebrais.
O produto já foi patenteado e está pendente a autorização para testes em humanos. Segundo Cacabelos, o laboratório estaria preparado para fazer a vacina em três ou quatro meses, ainda que os requisitos para o estudo da FDA, agência americana que regulamenta remédios e alimentos peçam mais tempo. Se tudo correr bem, em seis ou oito anos os trabalhos devem estar terminados.
— Este é o grande avanço do estudo, porque evita um dos problemas dos estudos anteriores, porque a ideia não é nova, na década passada houve testes inclusive com humanos, mas que morreram de meningoencefalite ou hemorragia — disse o pesquisador ao jornal “El País”, garantindo que agora isso não acontecerá, já que os lipossomas atenuam a resposta autoimune.
Além disso, por sua composição, o invólucro, formado por lipídios similares aos que existem na cobertura dos neurônios, facilita o transporte do antígeno e ajuda que a resposta seja localizada.
Pelos resultados do estudo, publicado na “International Journal of Alzheimer Disease”, as injeções têm um triplo efeito. A primeira é produzir resposta imunológica que elimina as placas de beta-amiloide em animais enfermos, impedir a formação nos propensos à doença e em animais saudáveis. A segunda, não aparecer casos de meningoencefalite. E, a terceira, não haver casos de hemorragias cerebrais.
O produto já foi patenteado e está pendente a autorização para testes em humanos. Segundo Cacabelos, o laboratório estaria preparado para fazer a vacina em três ou quatro meses, ainda que os requisitos para o estudo da FDA, agência americana que regulamenta remédios e alimentos peçam mais tempo. Se tudo correr bem, em seis ou oito anos os trabalhos devem estar terminados.
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