9.29.2013

SOU ALERGICO, MAS QUEM NÃO É ???

Por que sou alérgico?

Espirros, olhos inchados e lacrimejando, coriza, falta de ar. Estes são alguns dos sintomas das ALERGIAS, uma reação exagerada do nosso sistema imunológico frente a substâncias que deveriam ser inócuas.

As alergias ocorrem por uma disfunção das defesas do organismo, que entendem que substâncias naturais, como poeira ou pólen das plantas, são ameaças ao nosso corpo. Alergia não se “pega”, mas pode se desenvolver no nosso organismo.

A função do Sistema Imune (ou Imunológico) é a de ativar seu organismo para se defender da invasão de parasitas, bactérias, vírus e outros organismos estranhos que podem causar uma agressão ou doença. Essa ativação aos potenciais agressores é uma resposta perfeita e saudável. No caso dos alérgicos, há uma hiperreação do corpo a substâncias que deveriam ser inócuas mas que, nesse caso, atuam como agressivas do organismo.
Exceto pela dermatite de contato, as alergias em geral são causadas por uma produção desnecessária de anticorpos do tipo IgE contra substâncias comuns do meio ambiente, por exemplo os ácaros da poeira doméstica, que passam a agir como alérgenos, ou seja, fatores que geram a alergia. Neste caso, o Sistema Imunológico reage contra eles da mesma forma que deveria reagir contra algum agente agressor à sua saúde.
A razão do Sistema Imunológico identificar componentes inócuos ainda é desconhecida, mas você só pode se tornar alérgico a alguma substância se você foi exposto a ela antes, num processo chamado de sensibilização. A possibilidade de você desenvolver alergias depende da herança genética e do meio ambiente. A herança genética não é completamente compreendida, mesmo se outros membros da sua família são alérgicos a pêlos de animais você pode desenvolver uma alergia a outro tipo de alérgeno, por exemplo, ao ácaro da poeira doméstica.
Quando você tem maior risco de desenvolver uma alergia?
Herança Genética
  • Ambos os pais são alérgicos ou um de seus pais ou irmão/irmã é alérgico.
Fatores do Meio Ambiente
  • Exposição a fumaça de cigarros, especialmente durante a infância.
  • Exposição a altas doses de poeira doméstica, principalmente quando bebê, pelo uso de carpetes, cortinas, artigos de pelúcia, etc.
  • Quando existe grande quantidade de alérgenos no seu ambiente doméstico, por exemplo, ácaros, baratas, mofo, etc.
  • Exposição a grandes quantidades de leite de vaca, ovo e peixe durante seus primeiros seis meses de vida.


ago 19

Estudo relaciona asma e alergias ao TDAH.

Fonte: Veja

Pesquisadores descobriram que meninos diagnosticados com déficit de atenção são mais propensos a ter histórico de asma ou alergias do que aqueles que não têm o transtorno.

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Crianças que têm histórico de asma ou de algum tipo de alergia podem ter um risco maior de apresentar o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) do que aquelas que nunca sofreram com esses problemas. É o que sugere uma pesquisa publicada neste mês no periódico Annals of Allergy, Asthma and Immunology.
O estudo, desenvolvido por especialistas da Universidade de Groningen, Holanda, e da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, foi feito com base nos dados de 884 meninos com TDAH e no de outros 3.536 rapazes sem o transtorno. Segundo a pesquisa, a prevalência de asma ou de algum tipo de alergia – especialmente alergia a leite — foi maior entre os meninos diagnosticados com TDAH do que entre aqueles que não tinham o transtorno.
De acordo com os autores do estudo, é possível que algumas medicações usadas para tratar asma e alergias aumentem o risco de TDAH em crianças – fato que, se confirmado, pode ajudar a explicar os resultados da pesquisa. “Além disso, o TDAH é um transtorno mais comum entre meninos do que meninas. Da mesma forma, a asma é mais prevalente entre o sexo masculino”, diz Eelko Hak, pesquisador da Universidade de Groningen e coordenador do estudo.
No entanto, os pesquisadores ressaltam que mais estudos são necessários para confirmar esses achados e para explicar de que forma a asma e as alergias agem no organismo, elevando o risco de TDAH. Portanto, segundo os autores, nenhuma criança com asma ou alergia deve deixar de fazer uso de seus remédios com o objetivo de evitar o déficit de atenção.

TDAH:

Distração

As crianças com TDAH perdem facilmente o foco das atividades quando há algum estímulo do ambiente externo, como barulhos ou movimentações. Elas também se perdem em pensamentos “internos” e chegam a dar a impressão de serem “avoadas”. Essas distrações podem prejudicar o aprendizado, levando o aluno a ter um desempenho muito abaixo do esperado.

Perda de objetos

Perder coisas necessárias para as tarefas e atividades, tais como brinquedos, obrigações escolares, lápis, livros ou ferramentas, é quase uma rotina. A criança chega a perder o mesmo objeto diversas vezes e esquece rapidamente do que lhe é dado.

Lição escolar

Impaciente, não consegue manter a atenção por muito tempo. Por isso tem dificuldade em terminar a tarefa escolar, pois não consegue se manter concentrada do começo ao fim, e acaba se levantando, andando pela casa, brincando com o irmão, fazendo desenhos…

Movimentação constante

Traço típico da hiperatividade, é comum que mãos e pés estejam sempre em movimento, já que ficar parado é praticamente impossível. A criança acaba se levantando toda hora na sala de aula e costuma subir em móveis e em situações nas quais isso é inapropriado. Para os pais, é como se o filho estivesse “ligado na tomada”.

Passeios e brincadeiras

Existe grande dificuldade em participar de atividades calmas e em silêncio, mesmo quando elas são prazerosas. Em vez disso, preferem brincadeiras nas quais possam correr e gritar à vontade. Por isso costumam ser vetados de algumas festas de aniversário ou passeios escolares.

Paciência

Tendem a ser impulsivas e não conseguem esperar pela sua vez em filas de espera em lojas, cinema ou mesmo para brincar. É comum ainda que não esperem pelo fim da pergunta para darem uma resposta e que cheguem a interromper outras pessoas.

Desatenção

Distraída e sem conseguir prestar atenção na conversa, dificilmente consegue se lembrar de um pedido dos pais ou mesmo de uma regra da casa. A sensação que se tem é a de que ela vive “ no mundo da lua”. É comum, portanto, que os pais acabem repetindo inúmeras vezes a mesma coisa para a criança, que nunca se lembra do que foi dito.

Impulsividade

A criança com TDAH não tem paciência nem para concluir um pensamento. Assim, ela acaba agindo sem pensar e chega a ser impulsiva e explosiva em alguns momentos. Os rompantes podem ser vistos, por exemplo, durante brincadeiras com os demais colegas que culminem em brigas ou discussões.



ago 16

Mario Geller comenta que algumas mulheres têm alergia a sêmen

Fonte: Globo

Médico alergista explica algumas doenças que assolam as pessoas

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No Programa do Jô desta quarta-feira, o apresentador Jô Soares entrevistou o médico alergista e imunologista Mario Geller, que começou a entrevista dizendo que pensava em seguir a carreira de cardiologista, mas mudou de ideia durante a residência, quando estudou em um dos melhores centros de alergia e imunologia do mundo.
O médico falou sobre rinite, asma e porque essas doenças se agravam no frio. Ele explicou o que é a epigenética: uma pessoa com predisposição genética a alguma doença pode não desenvolvê-la a não ser que seja exposta a um vírus, por exemplo.
Geller falou ainda sobre os tipos mais graves de anafilaxias e as formas de reverter um choque anafilático; para isso, demonstrou como se usa uma caneta e uma espécie de carimbo, ambos não fabricados no Brasil, que injetam adrenalina diretamente na corrente sanguínea. Ele também falou sobre alergias a ácaros, alimentos, látex e até sobre mulheres que são alérgicas a sêmen.

Assista a entrevista na íntegra clicando aqui.

Se você está buscando os produtos para alérgicos que o Dr. Mário Geller citou, acesse aqui o nosso site.



ago 08

Apneia do Sono: Será que você sofre disso?

Fonte: BrandPress
Por Dr. André Felício, CRM 109.665, neurologista, doutorado pela UNIFESP/SP, pós-doutorado pela University of British Columbia/Canadá, e médico pesquisador do Hospital Israelita Albert Einstein/SP.
apneia
O sono é uma etapa crítica para o corpo entrar em vigília, mas muitas pessoas sofrem na hora de dormir. Imaginar um longo dia de trabalho pela frente sem conseguir dormir adequadamente à noite é um problema que afeta milhares de brasileiros todos os dias. Problemas de sono interferem de maneira significativa na qualidade de vida e estão entre as principais causas de baixa produtividade.
Dentre os vários distúrbios do sono, a apneia é, sem dúvida, um dos mais comuns, acometendo, principalmente, os homens. Trata-se de um distúrbio obstrutivo do sono no qual há um aumento da resistência nas vias aéreas superiores que determina dificuldade à passagem de ar durante o sono, período em que há maior flacidez do arcabouço das vias respiratórias superiores. A consequência é a apneia (pausas respiratórias), ronco e falta de oxigênio transitória no sangue (hipoxemia).
Algo importante de se observar é que, muitas vezes, a “pista” para a apneia do sono não vem do ronco em si, principalmente se o indivíduo não tem um companheiro de cama. Nestes casos, é preciso ficar atento para outros sintomas como sonolência excessiva diurna, falta de concentração, mau humor e hipertensão arterial.
O que provoca o ronco é a flacidez durante o sono de algumas estruturas como palato mole e úvula, composição óssea da face, pescoço, boca e sua abertura, que dificultam a passagem de ar, e aumento do tecido gorduroso visceral, principalmente no abdômen. Mas vale lembrar que nem todas as pessoas que roncam têm apneia. Há roncadores sem apneia, aqueles que têm somente resistência aumentada nas vias aéreas superiores à passagem de ar durante o sono. No entanto, estes indivíduos têm maior risco de desenvolver apneia.
O tratamento para a apneia consiste em perda de peso, cirurgias otorrinolaringológicas, uso de aparelhos intra-orais e o uso de máscaras com pressão contínua de oxigênio (CPAP). A cirurgia é indicada em situações específicas como crianças e adolescentes roncadores e com grandes adenoides/tonsilas, mal formações crânio-faciais ou quando o tratamento com aparelho intra-oral ou CPAP não é tolerado ou não funciona.
Enfim, é preciso ficar atento com a apneia do sono e entender que suas consequências vão muito além de uma noite mal dormida.


jul 30

Pesquisa pode originar a cura para alergia a gatos.

Fonte: Veja

Novo estudo identificou o receptor celular que reconhece e desencadeia uma reação alérgica à substância presente na saliva e na pele dos gatos. Em testes iniciais, remédio que bloqueia a ação do receptor conseguiu evitar alergias.

gato
Uma descoberta científica pode levar à cura da alergia a gatos. Isso porque uma equipe internacional de pesquisadores identificou o receptor celular responsável por reconhecer as substâncias microscópicas que se desprendem da pele e saliva desses animais e, assim, desencadeiam uma reação alérgica do organismo. E, em testes feitos em laboratórios, os especialistas observaram que uma droga que inibe esse receptor é capaz de evitar episódios de alergia.
O novo estudo foi desenvolvido por pesquisadores da Inglaterra, Suécia e Estados Unidos, e os seus resultados, publicados no periódico Journal of Immunology.
Os sintomas característicos da alergia – espirros, coceira e dificuldade para respirar – são causados por uma resposta exagerada do sistema imunológico a alguma substância externa ao corpo. O sistema de defesa do organismo acaba causando a alergia quando identifica perigo em um elemento, como as partículas da pele dos animais, e inicia uma resposta contra ele.
Sabe-se que a causa mais comum da alergia a gatos é uma proteína denominada Fel d 1, encontrada em partículas microscópicas que se desprendem da pele e saliva desses animais — uma espécie de caspa invisível a olho nu.
No novo estudo, os pesquisadores identificaram que um receptor chamado TLR4 é a parte do sistema imunológico responsável por reconhecer essa proteína. O organismo de algumas pessoas, porém, possui um sistema imunológico mais sensível à proteína do gato. Nesses casos, o corpo, depois de reconhecer a proteína, desencadeia uma resposta imunológica exagerada.
Solução — A partir desse achado, os autores da pesquisa resolveram fazer um teste de laboratório. Em células humanas, a equipe utilizou um medicamento que limita a resposta do TLR4 e, com isso, conseguiu  bloquear os efeitos da proteína Fel d 1 nas células, evitando uma reação do sistema imunológico. Para os pesquisadores, essa descoberta pode abrir caminho para novos tratamentos para pessoas alérgicas a gatos e, possivelmente, também a cachorros.
CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Allergens as Immunomodulatory Proteins: The Cat Dander Protein Fel d 1 Enhances TLR Activation by Lipid Ligands
Onde foi divulgada: periódico Journal of Immunology
Quem fez: Jurgen Herre, Hans Grönlund, Heather Brooks, Lee Hopkins, Lisa Waggoner, Ben Murton, Monique Gangloff, Olaniyi Opaleye, Edwin R. Chilvers, Kate Fitzgerald, Nick Gay, Tom Monie e Clare Bryant
Instituição: Universidade de de Cambridge, Reino Unido
Resultado: Os pesquisadores identificaram a parte do sistema imunológico (o receptor TLR4) responsável pela reação a uma proteína presente em partículas que se desprendem da pele dos gatos, provocando assim uma reação alérgica.


jul 25

Crianças com alergia ficam sem leite especial



Fonte: Jornal A Cidade

Cada unidade do produto custa até R$ 180 e Estado diz que não há falta e sim problema no cadastro.


0e8ba9f8-8202-4c36-a0dd-a9a3671d5d57Mães de crianças com alergia a proteínas do leite encontram dificuldades em conseguir um suplemento à base de aminoácidos que serve de alimento para os bebês. O “leite” em pó, é fornecido pela farmácia de alto custo do Hospital das Clínicas e não foi entregue para duas mães.

O Departamento Regional da Saúde diz que não há falta do produto, sendo que os problemas foram causados por falta de renovação do cadastro por parte da família (leia mais abaixo).

Marcela do Nascimento Sanchez é mãe de Daniel, de um ano e dois meses, e conta que já teve o pedido para retirar o leite na farmácia negado por quatro semanas. No período, o filho já perdeu um quilo.

“Meu filho está em um programa para crianças alérgicas, que garante que ele receba o alimento até completar dois anos. Consegui latas por meio de doação e cheguei até a dar o produto vencido há três dias para ele, porque é muito caro para comprar”, explica Marcela. A lata do produto custa até R$ 180 (veja mais abaixo).

Segundo ela, Daniel é extremamente alérgico não só a proteínas do leite, mas alguns legumes também desencadeiam o quadro alérgico. “Por isso, a alimentação dele é basicamente o leite”, afirma.

Ela conta que vai entrar com um processo judicial para ter acesso ao alimento para o filho.

Custo elevado
Aline Queiroz, 23 anos, mãe da Manoela, sete meses, diz que a burocracia atrapalha a retirada do leite. Ela não conseguiu o produto porque o relatório de pedido não estava completo.

“Tenho que esperar de sete a dez dias para saber se vão liberar o leite para minha filha. A cada três meses temos que renovar esse pedido, correndo o risco de ser negado, mas não deveria ser assim, porque como minha filha tem essa alergia, ela teria que receber o leite até os dois anos”, diz.

Ela conta que chegou a gastar quase R$ 3 mil com latas do leite compradas em farmácia.

Outra mãe, que não quis se identificar por medo de encontrar dificuldades para pegar as próximas latas do leite, diz que entregou uma receita médica como pedido de 15 latas, mas só recebeu oito da farmácia do HC há cerca de dez dias. O filho dela tem sete meses e o mesmo problema de alergia a proteínas do leite.

“Não explicaram o porquê de darem menos latas, não falaram nada”, explica.

Saúde diz que não há falta
Procurado pelo A Cidade, o Departamento Regional de Saúde de Ribeirão Preto informou que o leite Neocate não está em falta. Para participar do programa, a família deve renovar seu cadastro na Farmácia de Alto Custo trimestralmente.

Nos dois casos, segundo o departamento, o cadastro não havia sido renovado, pois o processo estava irregular, possivelmente pela falta de alguma documentação.

No caso da criança Daniel, 15 unidades do alimento foram concedidas para os meses de março, abril e maio. A família retirou o processo de cadastro em 28 de junho para regularização e o devolveu ontem e o documento é avaliado.

Para Marcela do Nascimento Sanchez, os alimentos foram retirados para os meses de abril, maio e junho. O processo foi retirado anteontem para regularização e aguarda a devolução para aprovação.

Alergia; Tipos de Alergia; Recomendações



Recomendações aos pacientes com alergia a medicamentos


1- Não se medicar por conta própria, isto é, sem receita Médica, principalmente injeções, pois poderá correr risco de vida.

2- Os medicamentos não deverão ser usadas sob qualquer apresentação infeções, Comprimidos, Cápsulas, Colírios, Pomadas, etc.

3-Não existe tratamento para Alergia a Medicamento; o principal culpado é não fazer uso deles.

4- Ter junto com seus documentos pessoais, uma lista destes medicamentos.

5- Informar a Médicos e Dentistas e fornecer-lhes a relação dos medicamentos, principalmente em Pronto- Socorro, antes de anestesias e cirurgias.

6- Não é indicado “teste” com drogas: só excepcionalmente e a critério do Médico.

7- Ler com atenção as bulas de medicamentos, observando: composição (fórmula). reações contrárias, precauções e contra- indicações:

I - Derivados Pirazolônicos

1- Conteúdo: Aminofenazona, Aminopirina ou Piramido vendidos sob o nome de: Cibalena, Veramon, Algafan , Tonopan, Espasmoplus, Mioflex, etc.

2- Conteúdo Dipirona: Novalgina, Anador, Conmel, Analgex, Apracur, Barolgin, Citalgan, Magnador, Nevralgina, Beserol, Buscopan composto, Citalgan, Codasal, Dorscopena, Dozetrat, Fluviral, Lisador, Neosaldina, Nevrix, Sedalene Tetrapulmo, etc.

3- Conteúdo: isopirina: Delta-Tomanil, Tomanil, etc.

4 - Conteúdo: Melubrina: Doledon composto, etc.

5- Conteúdo : Fenilbutazona: Butazona, Mioflex, etc.

6- Conteúdo: Oxifenibutazona, Butazolidina, Mioflex, Algi- Tanderil, Tandrexin, etc.

II - Ácido Acetil Salicílico

AAS, Aspirina, Endospirin, Cibalena-A, Alka-Seitzer, Codasal, Coristina, Doril, Doloxene-A, Ronal, Lentocetil, Sonrisal, Procor-S,Tetrex-APC, etc.

III - Penicilinas

1 - Penicilinas Naturais: Benzetacil, Anginopen, Benzotal, Despacilina, Lisocilina Anticatarral, Megapen,Odontovac,Probecilin, Pen-Ven-Oral, Rodicilina , Wycilin, Vacidermon, etc.

2- Penicilinas Semi-Sintéticas:

a) Amoxacilinas: Amoxil, Benzoral. Larocin, Miconcil, etc.

b)Ampicilinas: Amplacilina, Ampivac, Binotal, Benzotal, Cileral, Optacilin, Policilin, Tandrexin 500, etc.

c)Carbemicilinas: Carbemicilina.

d)Epicilinas: Dezacilina

e)Dicloxacilinas: Diclocil

f)Hetacilinas: Versatrex

g)Oxacilinas:Staficilin-N


3- Cefalosporina (sensibilidade cruzada com penicilinas): Ceclor Cefalexina, Cefamox., Keflex, Kefazol, etc.


IV - Sulfas

1- Sulfabenzamidas: Vagi- Sulfa, etc.

2- Sulfacetamida: Ceto-Biotic, Paraqueimol, Sulfalok, etc.

3- Sulfadiazinas: Dienterol, Enterocin, Entibios, Anginotrat, Anginocilina, etc.

4- Sulfadimetoxinas: Madribon, etc.

5- Sulfametoxazol: Gantanol, Infectrin, Asseplum, Bactrin, Bactrex, Espectrim, Selectrim, Septa, Suss, Trimexazol, Orobactrex, Uro-Nebacetim, etc.

6- Sulfametoxipiridazinas: Eregex, Tetra-Biotic, Urotrex, Urotrex, etc.

7- Sulfametrol, Lidaprin, etc.

8- Sulfanilamida: Anaseptil, Anticoccus Pomada, Vacidermon Pomada, etc.

9- Sulfaguadinina: Enteroftal, Enterosseps, etc.

10-Sulfatiazol: Albamicina, Cibazol, Uromix, Uroterra, Uropol, etc.

V- Anti-diabéticos orais

1- Clorpropamida: Diabinese

2 - Talbutamida : Rastinon

3- Sulfaniluréia: Daonil

4- Glipizida Minidiab


Procure o seu médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.

Por: Dra. Shirley de Campos


Tipos de Alergia

Alergia a alimentos

Alergia alimentar pode ser difícil de diagnosticar porque existem vários tipos de reações adversas a alimentos. Um desses é a alergia alimentar. As reações causadas por alimentos podem ser consideradas:

Intolerância ou reação anormal a um alimento ou um aditivo alimentar. Ao contrário de uma reação alérgica onde o sistema imunológico é ativado e lança uma resposta, a intolerância a alimentos pode ocorrer pela falta de uma enzima necessária para a digestão desse alimento. Por exemplo, pessoas que não produzem lactase, enzima responsável pela digestão da lactose (açúcar do leite) não toleram alimentos com leite. Essa dificuldade de digerir o leite poderá resultar em sintomas desagradáveis, mas não significa uma alergia.

Envenenamento por alimento é uma reação a substâncias tóxicas, bactérias ou parasitas presentes em comida contaminada.

Reações farmacológicas à comida são reações a aditivos alimentares ou a elementos químicos que ocorrem naturalmente nos alimentos. Se você fica nervoso ou irritado ao consumir café, essa é uma reação farmacológica à cafeína.

Alergia alimentar é o resultado de uma reação alérgica a um alimento ou aditivo alimentar. Ela pode se manifestar como náusea, vômito, diarréia, urticária, inchaço nos lábios, olhos, língua e, também, como crise de asma. A situação mais grave de alergia a alimentos é o choque anafilático.

Os alimentos mais associados a choques anafiláticos são amendoins, nozes, mariscos, crustáceos, clara de ovo e sementes, como o gergelim. Os alimentos que mais provocam alergia são: leite de vaca, ovos, amendoim, mariscos e castanhas. Ter alergia a amendoim (que é um legume), não significa ser alérgico a todos os tipos de castanha, mas isso é possível.

Na avaliação da sua condição, seu médico especialista pode aplicar testes ou solicitar dosagens no sangue para confirmar ou descartar a possibilidade de você ser alérgico a alimentos. Se a suspeita se confirmar, o melhor é que você evite os alimentos a que você é alérgico, por menor que seja a sua quantidade.

Alergias de Pele

Eczema

A dermatite atópica, também conhecida como eczema atópico, pode se iniciar já nos primeiros anos de vida. Quando o eczema é provocado por reações alérgicas, ele é chamado de eczema atópico. Neste tipo de dermatite a coceira aparece antes das erupções. Crianças com dermatite atópica com freqüência desenvolvem outras manifestações alérgicas, como rinite e asma.

Se você tem erupção cutânea com coceira por longo período é possível que você sofra de eczema. Embora as lesões eles possam aparecer em qualquer lugar do corpo, é mais comum surgirem na pele do lado interno dos cotovelos e atrás dos joelhos. Seu médico pode suspeitar de eczema se você tiver erupções caracterizadas por áreas secas e inflamadas da pele, com coceira.

Dermatite de contato

A pele pode desenvolver reações alérgicas quando entra em contato com determinadas substâncias. Quando sua pele tem contato direto com plantas, substâncias simples como níquel e cromo, constituintes de cosméticos ou medicamentos tópicos ela pode coçar, se tornar vermelha, e inflamada. Este quadro de erupção cutânea com pequenas vesiculações, prurido e vermelhidão é característico da dermatite de contato. Procure seu médico para receber a orientação adequada à intensidade de sua manifestação.

Dicas para cuidar da dermatite de contato:

• Lave com água quente e sabão a roupa e outros objetos que entraram em contato com o alérgeno para evitar uma nova exposição a ele.
• A secreção que surge com a erupção não vai espalhar a lesão. Isso só acontece se suas mãos estiveram contaminadas pelo alérgeno e você coçar a pele.
• Comprimidos de anti-histamínicos podem aliviar a coceira.
• Faça o possível para não coçar. As erupções da dermatite de contato geralmente não deixam cicatrizes, mas isso pode acontecer se você coçar as feridas e elas infeccionarem. Neste caso é provável que você necessite de antibiótico.
• Corticosteróides tópicos podem aliviar a erupção cutânea.

Urticária

As urticárias surgem na pele como placas vermelhas inchadas e apresentam coceira muito intensa. Duram de poucos minutos a várias horas no mesmo local. De modo geral, aparecem em surtos em diversos locais do corpo e podem se acompanhar de edema (inchaço) em certas regiões, como os lábios e pálpebras, o que chamamos de angioedema.

Existem numerosos fatores que podem desencadear ou agravar surtos de urticária: alimentos, medicamentos, corantes alimentares, exercício, calor, fatores emocionais e picadas de insetos, entre outros. Em casos de urticária, seu médico pode prescrever um anti-histamínico para aliviar a coceira.

Muitas vezes o quadro de urticária adquire grande intensidade e pode durar várias semanas. Nesta situação é comum o especialista investigar além de causas alérgicas, outros possíveis desencadeantes através de exames específicos. Infecções, doenças hepáticas ou de tireóide, assim como, doenças reumáticas podem se acompanhar de surtos de urticária.

Nos casos de urticária de longa duração é comum o especialista orientar cautela com o uso de habituais desencadeantes, como certos medicamentos e os corantes industrializados. Com freqüência a associação de medicamentos é prescrita para controlar as manifestações mais intensas. No entanto, os anti-histamínicos são os medicamentos mais eficazes para controlar a urticária.

Alergia a medicamentos

Alergia a medicamentos é a principal causa de reações anafiláticas, as quais podem ser mortais. As drogas mais associadas a esse tipo de reação são: analgésicos (ácido acetilsalicílico, dipirona), antiinflamatórios, antibióticos, relaxantes musculares, alguns anticonvulsivantes, além de sangue ou seus componentes. Alguns alimentos e aditivos alimentares também podem provocar reações anafiláticas.

Se você tem alergia a remédios é muito importante ter esse tipo de informação impresso entre seus documentos pessoais. Carregar um cartão com os tipos de alergia que você tem pode ajudar médicos e equipes de resgate a tratá-lo com mais precisão. Peça que seu médico lhe oriente na confecção deste cartão de identificação.

Se você suspeita que apresentou reação alérgica a algum medicamento procure orientação especializada para esclarecer a sua condição.

Picadas de Insetos

Embora a maioria das pessoas não seja alérgica a picadas de inseto, muitas delas apresentam reações no local da picada de mosquitos ou pulgas, por exemplo. Isto é mais comum na infância e com freqüência esta hipersensibilidade desaparece na idade escolar ou na adolescência.

Abelhas, vespas, marimbondos e formigas podem provocar reações locais mais intensas e até reações mais graves como a crise anafilática. Isso ocorre como resultado da sensibilização (formação de anticorpos IgE) para componentes do veneno destes insetos. As picadas de formigas, vespas, marimbondos e abelhas são aquelas mais comumente associadas a reações alérgicas graves. Mosquitos, pulgas e outros insetos domiciliares provocam reações locais.

Lembre-se que nem toda pessoa alérgica a picadas de insetos apresenta choque anafilático. No entanto, se você for alérgico, peça orientação a seu médico sobre medicamentos que podem ser necessários em caso de reações agudas graves.

Os sintomas mais comuns após a picada (mesmo para quem não é alérgico) são vermelhidão, inchaço, dor e coceira no local, que desaparecem após algumas horas. A reação local por picada de formiga pode induzir formação de bolha no local da picada e ser mais duradoura. Borrachudos com freqüência provocam reações locais dolorosas, com muita coceira e que permanecem por vários dias.

Mesmo se você não tiver reações alérgicas às picadas de inseto, isso pode causar grande desconforto. Para aliviar a dor você pode:

• Elevar a parte do corpo que foi picada e colocar gelo ou fazer uma compressa fria para diminuir o edema (inchaço).
• Não furar qualquer bolha que possa surgir. Limpe as bolhas com água e sabão para evitar infecções.
• Creme de corticosteróide tópico e anti-histamínico oral podem ajudar a controlar a inflamação e a coceira.
• Se você estiver com muita coceira (mesmo sem reação alérgica) procure um médico para que ele receite a medicação correta para reduzir o inchaço.
• Se o inchaço aumentar, procure cuidados médicos imediatamente.
• Prevenir é o melhor remédio. Diminua o risco de picadas de insetos usando sapatos fechados, meias, luvas e repelentes quando estiver em locais sujeitos a maior exposição.
• Se você é alérgico a picadas de insetos, seu médico pode recomendar que você adote medidas preventivas para evitar o contato e que tenha sempre a mão medicamentos para tratamento imediato de reações anafiláticas.

Reações anafiláticas

Hoje não é tão comum ocorrerem mortes provocadas por choques anafiláticos, pois nem todas as reações são graves a este ponto e também porque existem medicamentos que podem reverter o quadro.

Quando ocorre a anafilaxia, grandes quantidades de histamina e outras substâncias são liberadas pelos mastócitos ao longo de todo o corpo. A liberação de “mediadores inflamatórios” causa a dilatação dos vasos sanguíneos, diminuindo a pressão arterial. As vias respiratórias se estreitam e fica difícil respirar. Sintomas do choque anafilático incluem urticárias, inchaço dos lábios, língua e garganta, náusea, vômitos, dor abdominal, diarréia, falta de ar, queda da pressão, convulsões e perda de consciência.

Estes sintomas surgem rapidamente após o contato com o agente desencadeante. Quando são muito rápidas, essas reações deixam pouco tempo para atendimento hospitalar. Se seu médico suspeitar que você corre algum risco, ele pode recomendar que você tenha sempre à mão um kit de emergência que deve ser usado imediatamente, aos primeiros sinais de um choque anafilático. Não espere que apareçam outros sintomas, pois nunca se sabe a gravidade da reação.

Fale com seu médico, veja se você precisa desse kit e aprenda a utilizá-lo da forma correta. Ensine sua família como usá-lo também e mantenha-o sempre à mão, em lugares como seu carro, trabalho ou cozinha. Se seu filho corre o risco de choque anafilático, mantenha o kit em casa, na escola e deixe-o ao alcance de babás ou qualquer pessoa que estiver cuidando dele. Conheça os locais de atendimento de emergência na sua cidade. Quando viajar, se informe sobre os locais de atendimento na cidade que você está visitando.

Alergia ao Látex

Esse tipo de alergia tem se tornado mais comum recentemente, devido ao grande número de produtos que contêm látex hoje em dia. As reações vão de erupções cutâneas locais a reações graves como o choque anafilático.

O risco de desenvolver alergia ao látex parece ser maior em pessoas que estão constantemente em contato com luvas de látex, como os profissionais de saúde (médicos, enfermeiras, etc.) ou mesmo em crianças que sofrem repetidos procedimentos médicos que as expõem a produtos contendo látex.

Alguns produtos chamados de látex na verdade não contêm essa substância. Um exemplo disso é a tinta látex.

Existe similaridade entre os alérgenos de látex e de alguns alimentos. É possível que pessoas alérgicas ao látex apresentem reação à banana, abacate, castanhas, maçãs, cenoura, aipo, mamão, kiwi, batata ou melão, por exemplo. Inversamente, também se encontram pessoas que sendo alérgicas a estes alimentos acabam desenvolvendo reação a produtos com látex.

Produtos que normalmente contém látex:

• curativos adesivos
• borrachas
• colas
• luvas cirúrgicas e de limpeza doméstica
• bicos de mamadeira
• bolsas para água quente
• bexigas ou balões de aniversário
• chupetas
• cápsulas com óleo para banho
• medidores de pressão arterial
• pegadores (de ferramentas, bicicletas, raquete
• roupas de plástico (como capas de chuva)
• preservativos
• brinquedos e bolas de plástico
• esponjas de cosméticos
• certos tipos de sapatos
• diafragmas
• cortinas de plástico para chuveiro
• roupas de lycra
• elásticos de roupa.

Se você é alérgico ao látex, o melhor a fazer é evitar o contato direto com esses produtos, assim como, ter cautela em ambientes onde produtos com látex são manipulados.

Fonte: Tratando a Alergia (sanofi aventis)

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