CHAPEL HILL, Carolina do Norte — Bactérias instaladas no intestino grosso podem diminuir a atividade da parte boa do tecido adiposo, capaz de queimar calorias rapidamente e ajudar a prevenir a obesidade, segundo estudo da Universidade da Carolina do Norte publicado na revista “Journal of Proteome Research”. A constatação pode lançar luz sobre novos meios de prevenir a obesidade e promover a perda de peso, segundo os autores da pesquisa.
Trilhões de bactérias vivem no intestino grosso das pessoas saudáveis, ajudando a digerir a comida e a produzir determinadas vitaminas, explicam os pesquisadores. Recentemente, eles descobriram que os micro-organismos fazem mais do que isso: interagem com o resto do corpo de uma maneira que afeta o uso de energia e seu armazenamento em forma de gordura, além de atuar na harmonização do sistema imunológico. Os cientistas Sandrine P. Claus e Jeremy K. Nicholson e sua equipe decidiram estudar como estas bactérias poderiam afetar a atividade da gordura marrom (responsável pela transformação da energia em calor), o que ainda não havia sido feito.
Em experimentos com ratos que não tinham bactérias no intestino grosso e ratos comuns, os cientistas colheram indícios de que as bactérias influenciam na atividade da gordura marrom. Nos ratos livres de bactérias, ela pareceu ser mais ativa, queimando calorias mais rapidamente do que nos outros.
Além disso, as bactérias do intestino grosso pareceram atuar diferentemente sobre o peso de homens e mulheres. Entre os ratos comuns, os machos eram mais pesados e tinham mais gordura no corpo do que as fêmeas, mas esta diferença não ocorreu entre os que não tinham micro-organismos. Isso pode explicar por que a epidemia de obesidade faz mais vítimas entre o sexo feminino, e ajudar a indicar o caminho para se entender como é a atividade da gordura marrom nos seres humanos e como prevenir ou combater a obesidade.
Trilhões de bactérias vivem no intestino grosso das pessoas saudáveis, ajudando a digerir a comida e a produzir determinadas vitaminas, explicam os pesquisadores. Recentemente, eles descobriram que os micro-organismos fazem mais do que isso: interagem com o resto do corpo de uma maneira que afeta o uso de energia e seu armazenamento em forma de gordura, além de atuar na harmonização do sistema imunológico. Os cientistas Sandrine P. Claus e Jeremy K. Nicholson e sua equipe decidiram estudar como estas bactérias poderiam afetar a atividade da gordura marrom (responsável pela transformação da energia em calor), o que ainda não havia sido feito.
Em experimentos com ratos que não tinham bactérias no intestino grosso e ratos comuns, os cientistas colheram indícios de que as bactérias influenciam na atividade da gordura marrom. Nos ratos livres de bactérias, ela pareceu ser mais ativa, queimando calorias mais rapidamente do que nos outros.
Além disso, as bactérias do intestino grosso pareceram atuar diferentemente sobre o peso de homens e mulheres. Entre os ratos comuns, os machos eram mais pesados e tinham mais gordura no corpo do que as fêmeas, mas esta diferença não ocorreu entre os que não tinham micro-organismos. Isso pode explicar por que a epidemia de obesidade faz mais vítimas entre o sexo feminino, e ajudar a indicar o caminho para se entender como é a atividade da gordura marrom nos seres humanos e como prevenir ou combater a obesidade.
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