Todos os anos no verão milhares de pessoas se intoxicam devido a alimentos contaminados. Alimentos deteriorados podem ser originados de restaurantes, na praia, nos acampamentos, nas reuniões de família no campo, ou até mesmo de nossas cozinhas".
A intoxicação alimentar ou gastrintestinal geralmente é o resultado de uma reacção à comida ou à água contaminadas durante o preparo, manipulação ou armazenamento dos alimentos. Os “contaminantes” mais comuns são as bactérias, especialmente a Salmonela, Shigella, stafilococos, Campylobacter jejuni, Clostridium, E. coli, Yersinia entre outros. Outros contaminantes incluem os vírus, os parasitas (vermes) e as toxinas. A intoxicação alimentar normalmente conduz a um desconforto gastrintestinal severo que é acompanhado de cólicas abdominais, vómitos e diarreia.
A intoxicação alimentar, embora comum, frequentemente pode ser prevenida facilmente. Calcula-se que 85 por cento das comidas estragadas podem ser evitadas controlando-se o preparo dos alimentos, seguindo-se as normas de higiene. Normalmente, a intoxicação alimentar melhora dentro de um ou dois dias. Porém, em alguns casos, a intoxicação alimentar é bastante perigosa. Nos Estados Unidos, a intoxicação gastrintestinal resulta em mais de 300.000 hospitalizações a cada ano e causa 5.000 mortes.
Sintomas
Os sintomas de intoxicação alimentar incluem:
Até 80 por cento das intoxicações gastrintestinais estão relacionadas ao consumo de comidas industrialmente preparadas ou comidas de refeitórios comunitários. Em tais casos, questionar outras pessoas que ingeriram as mesmas comidas pode ajudar a determinar a causa.
Informações sobre a duração entre a refeição e o começo dos sintomas podem ajudar a diagnosticar o problema:
Como Ocorre
Em qualquer momento, desde a produção até ser servido no prato das pessoas, pode ocorrer a deterioração de um alimento. Microorganismos patógenos (capazes de causar uma doença), como as bactérias, podem surgir nos alimentos. Estes microorganismos podem contaminar os alimentos durante o processo de manipulação ou de preparo, ou surgem quando estes se tornam muito velhos e impróprios para serem ingeridos. Nos períodos de verão, com as temperaturas mais elevadas, esta deterioração do alimento pode acontecer de maneira mais rápida ainda.
Orientações Sobre Cuidados com Alimentos
À seguir, conheça algumas orientações básicas para o manuseio correto dos alimentos neste período:
1. Mantenha a temperatura do refrigerador abaixo de 4 graus centígrados. Isto irá retardar o crescimento das bactérias - o crescimento bacteriano ocorre muito rapidamente entre 16 e 45 graus centígrados, e mais lentamente entre 5 e 15 graus. Para ter a certeza de que a temperatura está adequada, verifique a temperatura do seu refrigerador durante o verão.
É ainda importante lembrar que o congelamento não mata as bactérias, mas o seu crescimento fica inibido em temperaturas extremamente baixas - mantenha o freezer com uma temperatura regulada entre 12 e 15 graus centígrados negativos.
2. Não deixe alimentos congelados degelarem por si - bactérias podem crescer na superfície externa de alimentos como carne ou peixe, antes mesmo que a parte interna do alimento esteja degelada, durante as horas em que se aguarda o degelo do alimento. Assim, sempre é mais seguro degelar o alimento no forno de microondas ou colocá-lo sob água corrente.
3. Mantenha alimentos peixes, carnes, ovos e laticínios na geladeira até o momento de prepará-los. Alimentos fora do refrigerador, nos períodos de verão, têm o risco de apresentarem o crescimento da bactéria Salmonella, causadora de infecções gastrointestinais.
4. Alimentos que sobram de uma refeição devem ser congelados imediatamente, para consumo posterior, ou ser desprezados. Caso sejam guardados, deve-se procurar remover os acompanhamentos (como molhos), cobri-los e congelar imediatamente. Antes de servir novamente estes alimentos, eles devem ser aquecidos à pelo menos a 70 graus centígrados. E lembre-se - na dúvida, não coma.
5. Ostras e crustáceos devem ser bem cozidos - podem conter, por exemplo, vírus causadores da hepatite, ou bactérias causadoras de intoxicação alimentar.
6. Cuidados ao servir os alimentos: Sirva os alimentos (principalmente carnes e peixes) imediatamente após o cozimento - não aguarde mais de 2 horas para servir o alimento. Nos bufets de restaurantes, os alimentos frios devem ser colocados no gelo, a temperaturas próximas de zero grau, e os pratos quentes devem ser mantidos aquecidos acima de 60 graus centígrados.
Utensílios usados devem ser lavados cuidadosamente antes de receberem novas porções, mesmo que seja do mesmo alimento. Todas as frutas e outros vegetais devem ser cuidadosamente lavados - saladas feitas de verduras que não foram lavadas podem ser causadoras de infecção.
7. O cozimento das carnes deve ser bem feito, mas não cozinhe em demasia - a superfície externa das carnes, quando queimadas, pode formar um composto capaz de causar o câncer.
8. Ao preparar bolos, não experimente ou consuma a massa crua, antes do cozimento - ovos crus podem ser causa de contaminação.
9. Lave as mãos e utensílios de cozinha antes de preparar os alimentos. Facas utilizadas no corte de peixes ou carnes devem ser lavadas com água quente e detergente, antes de se iniciar o processo de preparo.
10. Coloque as esponjas de cozinha no forno de microondas por 30 a 60 segundos, ou use agentes antibacterianos na sua limpeza - isto ajuda a manter a cozinha livre das bactérias.
11. Cuidado com a água que você consome - na dúvida, beba apenas água mineral.
12. Alimentos comprados de ambulantes ou de barracas de praia são sempre arriscados, principalmente quando não se podem precisar as condições de higiene de seu preparo. Além disso, vendedores ambulantes de praia, com alimentos dentro de cestos expostos ao calor, correm o risco de estarem vendendo um alimento que se deteriorou pelo tempo de exposição fora da geladeira.
As Principais Causas de Intoxicação Alimentar
1. Bacteriana: As principais causas são as bactérias Salmonella ou Stafilococus. Podem ser originadas no preparo ou deterioração dos alimentos.
2. Viral: Não é freqüente; alguns vírus podem levar a intoxicação alimentar. A hepatite pode ser transmitida por copos ou utensílios que não foram lavados adequadamente.
3. Botulismo. Causado por toxinas bacterianas da bactéria Clostridium botulini, que se forma quando alimentos enlatados ou preparados em casa são preservados de maneira incorreta.
4. Toxinas químicas. Algumas toxinas encontradas em alguns alimentos, como cogumelos, podem ser causadores de intoxicações químicas.
Fonte: Boa saude e Vikipédia
A intoxicação alimentar ou gastrintestinal geralmente é o resultado de uma reacção à comida ou à água contaminadas durante o preparo, manipulação ou armazenamento dos alimentos. Os “contaminantes” mais comuns são as bactérias, especialmente a Salmonela, Shigella, stafilococos, Campylobacter jejuni, Clostridium, E. coli, Yersinia entre outros. Outros contaminantes incluem os vírus, os parasitas (vermes) e as toxinas. A intoxicação alimentar normalmente conduz a um desconforto gastrintestinal severo que é acompanhado de cólicas abdominais, vómitos e diarreia.
A intoxicação alimentar, embora comum, frequentemente pode ser prevenida facilmente. Calcula-se que 85 por cento das comidas estragadas podem ser evitadas controlando-se o preparo dos alimentos, seguindo-se as normas de higiene. Normalmente, a intoxicação alimentar melhora dentro de um ou dois dias. Porém, em alguns casos, a intoxicação alimentar é bastante perigosa. Nos Estados Unidos, a intoxicação gastrintestinal resulta em mais de 300.000 hospitalizações a cada ano e causa 5.000 mortes.
Vida Saudável | |||||||||||||||||||||||
Dicas relacionadas à nutrição para a sua saúde | |||||||||||||||||||||||
Proteja-se da intoxicação alimentar | |||||||||||||||||||||||
por Jocelem Salgado | |||||||||||||||||||||||
Segundo o Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC), cerca de 20% de todos os alimentos que os brasileiros colocam no carrinho do supermercado ou na sacola da feira estão em desacordo com uma ou mais normas do Ministério da Saúde Há mais perigo rondando um prato de comida do que pode imaginar quem senta-se à mesa. As cozinhas evoluíram muito desde os tempos em que geladeiras eram artigo de luxo e McDonald's era apenas o sobrenome de um americano que sonhava em abrir uma lanchonete na Califórnia. Mas toda essa evolução não eliminou o medo que a população tem de comida estragada, tanto no primeiro mundo como em países menos afortunados. Nos Estados Unidos, 9 mil pessoas morrem por ano por causa de alimentos contaminados. Na França são 700. Nos países situados abaixo da linha do Equador, as estatísticas são imprecisas. No Basil, somente no Estado do Paraná, um dos únicos a estudar doenças transmitidas por alimentos, 1,6 milhões de pessoas sofreram algum tipo de contaminação nos últimos 20 anos. A estimativa é da Secretaria de Saúde do Paraná. Segundo Odair Senebon, diretor da divisão que estuda alimentos no Instituto Adolfo Lutz, a contaminação da comida pode acontecer em vários momentos: na matéria prima, na produção, no armazenamento ou na comercialização. De acordo com Sezefredo Paz, consultor de alimentação do Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC), cerca de 20% de todos os alimentos que os brasileiros colocam no carrinho do supermercado ou na sacola da feira estão em desacordo com uma ou mais normas do Ministério da Saúde. Os casos de contaminação se multiplicam. Há pouco tempo, duas pessoas foram internadas em estado grave com botulismo causado por um tipo de bactéria, depois de consumir palmito colombiano, na cidade de São Paulo. Também na capital paulista, um restaurante japonês teve de ser interditado ao se constatar a intoxicação de mais de dez clientes pela bactéria salmonela. Pesquisa recente feita com o leite consumido na região central do Estado de São Paulo detectou níveis muito elevados de inseticidas. O que é intoxicação alimentar Intoxicação é o nome que se dá aos sintomas desagradáveis que uma pessoa experimenta depois de ingerir alimentos contaminados por certas bactérias nocivas. Contraindo a crença popular de que alimentos deteriorados costumam provocar intoxicação alimentar, as bactérias que deterioram os alimentos não são a causa mais comum deste distúrbio. Na realidade, esse tipo de intoxicação é muito raro porque, em geral, as pessoas não chegam a ingerir um alimento que está notoriamente estragado. Muito pelo contrário, a comida contaminada que realmente provoca a intoxicação quase sempre tem a aparência, cheiro e gosto normais. Tipos de intoxicação alimentar Em geral, a intoxicação alimentar é provocada por três tipos de bactérias: Salmonela, Clostridios e Estafilococos. Cada uma delas se desenvolve num determinado tipo de alimento, necessitando de certas condições especiais para poder se multiplicar, produzindo um conjunto diferente de sintomas. Tipos de intoxicação pouco freqüentes Uma forma muito grave, embora extremamente rara de intoxicação alimentar é o botulismo, doença causada por uma bactéria do gênero Clostridium. Em vez de atacar o intestino, como outros tipos de intoxicação alimentar, o botulismo ataca o sistema nervoso e requer um tratamento totalmente diferente. O paciente com botulismo precisa ser internado em hospital, onde é submetido a um tratamento intensivo.Outro tipo de intoxicação rara, mas que pode acontecer é aquela causada pela ingestão de plantas venenosas. Este tipo de intoxicação, assim como o botulismo pode ser fatal se não for tratada prontamente. As plantas venenosas mais comuns são: Comigo ninguém pode As folhas dessa planta provocam fortes queimaduras que atingem o esôfago causando morte devido ao traumatismo que se segue à intoxicação. A vítima sente dor e ardor intensos nos lábios, no nariz e na garganta; sua boca e laringe incham e as gengivas sangram. Mandioca brava Provoca palidez, dilatação das pupilas e aparecimento de espuma sanguinolenta nos cantos da boca. A pele fica arroxeada. Mamona Cerca de uma hora após a ingestão, a vítima é acometida por náuseas, vômitos e diarréia. Também aparecem reações como prostração, sonolência, convulsões. Para todos os casos, a melhor solução é fazer a vítima vomitar, dando-lhe água morna, óleo vegetal e procurar assistência médica imediatamente. Os inimigos na sua mesa
A seguir, os cuidados que devem ser observados na compra de alimentos, segundo o Instituto de Defesa do Consumidor - Geladeiras com alimentos em supermercados devem ter um termômetro indicando sua temperatura. Para laticínios e frios, não pode estar acima de 10°C; para produtos congelados, o ideal é -18°C. - Confira as datas de validade, fabricação, tempo de conservação e o carimbo da inspeção sanitária, que devem estar nas embalagens. - Evite consumir leite C. Leite não pasteurizado, só depois de fervido - Embalagens com furos, ferrugem, vazamento ou amassadas devem ser descartadas, assim como as que estiverem estufadas. - Evite comprar a granel; prefira produtos industrializados. - Escolha alimentos cuja embalagem descreva, por extenso, os ingredientes. - Em se tratando de alimentos in natura, prefira os orgânicos. - Sempre que possível, compre sucos sem aditivos. - Cuidado com as maioneses caseiras, principalmente aquelas de lanchonetes e barracas de lanches e cachorro quente. Muitas pessoas chegam a achar exagerados alguns cuidados que relacionamos abaixo. Mas, considerando os perigos que sua não observância acarreta, eles até que valem a pena. Mais ainda: são precauções muito fáceis de tomar e exigem muito pouco esforço. - Lave sempre as mãos depois de ir ao banheiro e antes de preparar os alimentos. Se você tiver um ferimento nas mãos ou nos braços, proteja-o com esparadrapo ou use luvas de borracha. - Lave bem frutas e verduras em água corrente, sobretudo se você pretende ingerí-los crus. - Certifique-se de que os alimentos estão sendo cozidos da maneira certa. Em caso de dúvidas sobre a temperatura da água ou o tempo de cozimento corretos, consulte um bom livro de culinária. - Degele completamente a carne de aves antes de levá-la ao fogo. As carnes de vaca, carneiro e peixe podem ser cozidas logo depois de serem tiradas do congelador. - Se você fez um ensopado e pretende utilizá-lo em mais de uma refeição, cozinhe rapidamente, cubra e conserve em um lugar frio, de preferência na geladeira. Esta precaução é particularmente importante se você pretende comê-lo frio, ou deixá-lo para o dia seguinte. - Se quiser manter a comida quente para alguém que chegará depois, mantenha-a aquecida a uma temperatura superior a 60°C. - Quando você for requentar a comida, faça-o de maneira que ela seja totalmente reaquecida e requente apenas a quantidade que você irá comer realmente. - Não deixe a carne crua entrar em contato com a que está cozida ou assada. Evite comprar em estabelecimento onde carnes cruas e cozidas ficam juntas. Tratamento das intoxicações alimentares Aconselha-se sempre procurar o auxílio médico. Nos casos menos graves, um dia de repouso e a ingestão de uma grande quantidade de água ou de sucos, para compensar a perda de líquido provocada pela diarréia ou pelos vômitos, serão o bastante para a recuperação. Também é aconselhável evitar alimentos sólidos durante um ou dois dias. Se os sintomas persistirem, é aconselhável procurar um médico.No caso de bebês, crianças ou pessoas idosas afetados pela doença, é preciso consultar um médico imediatamente após o aparecimento dos primeiros sintomas. Nesses casos, a perda de líquidos, em consequência da diarréia ou dos vômitos, pode levar a uma rápida desidratação e, conseqüentemente, se transformar num problema sério. Considerações finais A alimentação moderna vem misturada de ingredientes estranhos, criados para aumentar o volume e conservar por mais tempo a comida de uma população mundial que neste ano, soma 6 bilhões de habitantes, mais de 46% deles vivendo em grandes aglomerados urbanos e que não tem preocupação alguma com o tipo de alimento que ingerem. As mesmas técnicas que possibilitam preservar e prolongar a qualidade dos produtos e diminuir os riscos à saúde pública, no entanto, podem corrompê-los. Os alimentos geneticamente modificados por exemplo, concebidos justamente para multiplicar a produção, são hoje objeto de um intenso debate em todo mundo. A polêmica gira em torno dos supostos riscos causados por tais alimentos à saúde humana daqui a 5 ou 10 anos. Mais informações: www.jocelemsalgado.com.br |
Os sintomas de intoxicação alimentar incluem:
- Náuseas;
- Fraqueza geral ou cansaço;
- Dor de cabeça;
- Dor abdominal e cólicas;
- Vómitos abruptos;
- Diarréia (E em certos casos com sangue).
Diagnóstico
Como a intoxicação gastrintestinal normalmente melhora quando o contaminante ou a toxina são eliminados do organismo, nem sempre os médicos podem determinar a causa exacta dos sintomas. Se os sintomas persistem para mais de 48 horas, pode ser necessário examinar uma amostra de fezes sob um microscópio (exame de fezes). Seu médico também pode querer colher uma amostra de sangue, fezes ou a comida em questão. A amostra pode ser encaminhada para cultura (exame para ver o crescimento dos microorganismos para que assim eles possam ser identificados) em um laboratório.Até 80 por cento das intoxicações gastrintestinais estão relacionadas ao consumo de comidas industrialmente preparadas ou comidas de refeitórios comunitários. Em tais casos, questionar outras pessoas que ingeriram as mesmas comidas pode ajudar a determinar a causa.
Informações sobre a duração entre a refeição e o começo dos sintomas podem ajudar a diagnosticar o problema:
- Menos que uma hora sugere que uma toxina está envolvida;
- Várias horas ou mais sugere uma infecção bacteriana;
- Mais que 12 horas sugere uma infecção viral.
Como Ocorre
Em qualquer momento, desde a produção até ser servido no prato das pessoas, pode ocorrer a deterioração de um alimento. Microorganismos patógenos (capazes de causar uma doença), como as bactérias, podem surgir nos alimentos. Estes microorganismos podem contaminar os alimentos durante o processo de manipulação ou de preparo, ou surgem quando estes se tornam muito velhos e impróprios para serem ingeridos. Nos períodos de verão, com as temperaturas mais elevadas, esta deterioração do alimento pode acontecer de maneira mais rápida ainda.
Orientações Sobre Cuidados com Alimentos
À seguir, conheça algumas orientações básicas para o manuseio correto dos alimentos neste período:
1. Mantenha a temperatura do refrigerador abaixo de 4 graus centígrados. Isto irá retardar o crescimento das bactérias - o crescimento bacteriano ocorre muito rapidamente entre 16 e 45 graus centígrados, e mais lentamente entre 5 e 15 graus. Para ter a certeza de que a temperatura está adequada, verifique a temperatura do seu refrigerador durante o verão.
É ainda importante lembrar que o congelamento não mata as bactérias, mas o seu crescimento fica inibido em temperaturas extremamente baixas - mantenha o freezer com uma temperatura regulada entre 12 e 15 graus centígrados negativos.
2. Não deixe alimentos congelados degelarem por si - bactérias podem crescer na superfície externa de alimentos como carne ou peixe, antes mesmo que a parte interna do alimento esteja degelada, durante as horas em que se aguarda o degelo do alimento. Assim, sempre é mais seguro degelar o alimento no forno de microondas ou colocá-lo sob água corrente.
3. Mantenha alimentos peixes, carnes, ovos e laticínios na geladeira até o momento de prepará-los. Alimentos fora do refrigerador, nos períodos de verão, têm o risco de apresentarem o crescimento da bactéria Salmonella, causadora de infecções gastrointestinais.
4. Alimentos que sobram de uma refeição devem ser congelados imediatamente, para consumo posterior, ou ser desprezados. Caso sejam guardados, deve-se procurar remover os acompanhamentos (como molhos), cobri-los e congelar imediatamente. Antes de servir novamente estes alimentos, eles devem ser aquecidos à pelo menos a 70 graus centígrados. E lembre-se - na dúvida, não coma.
5. Ostras e crustáceos devem ser bem cozidos - podem conter, por exemplo, vírus causadores da hepatite, ou bactérias causadoras de intoxicação alimentar.
6. Cuidados ao servir os alimentos: Sirva os alimentos (principalmente carnes e peixes) imediatamente após o cozimento - não aguarde mais de 2 horas para servir o alimento. Nos bufets de restaurantes, os alimentos frios devem ser colocados no gelo, a temperaturas próximas de zero grau, e os pratos quentes devem ser mantidos aquecidos acima de 60 graus centígrados.
Utensílios usados devem ser lavados cuidadosamente antes de receberem novas porções, mesmo que seja do mesmo alimento. Todas as frutas e outros vegetais devem ser cuidadosamente lavados - saladas feitas de verduras que não foram lavadas podem ser causadoras de infecção.
7. O cozimento das carnes deve ser bem feito, mas não cozinhe em demasia - a superfície externa das carnes, quando queimadas, pode formar um composto capaz de causar o câncer.
8. Ao preparar bolos, não experimente ou consuma a massa crua, antes do cozimento - ovos crus podem ser causa de contaminação.
9. Lave as mãos e utensílios de cozinha antes de preparar os alimentos. Facas utilizadas no corte de peixes ou carnes devem ser lavadas com água quente e detergente, antes de se iniciar o processo de preparo.
10. Coloque as esponjas de cozinha no forno de microondas por 30 a 60 segundos, ou use agentes antibacterianos na sua limpeza - isto ajuda a manter a cozinha livre das bactérias.
11. Cuidado com a água que você consome - na dúvida, beba apenas água mineral.
12. Alimentos comprados de ambulantes ou de barracas de praia são sempre arriscados, principalmente quando não se podem precisar as condições de higiene de seu preparo. Além disso, vendedores ambulantes de praia, com alimentos dentro de cestos expostos ao calor, correm o risco de estarem vendendo um alimento que se deteriorou pelo tempo de exposição fora da geladeira.
As Principais Causas de Intoxicação Alimentar
1. Bacteriana: As principais causas são as bactérias Salmonella ou Stafilococus. Podem ser originadas no preparo ou deterioração dos alimentos.
2. Viral: Não é freqüente; alguns vírus podem levar a intoxicação alimentar. A hepatite pode ser transmitida por copos ou utensílios que não foram lavados adequadamente.
3. Botulismo. Causado por toxinas bacterianas da bactéria Clostridium botulini, que se forma quando alimentos enlatados ou preparados em casa são preservados de maneira incorreta.
4. Toxinas químicas. Algumas toxinas encontradas em alguns alimentos, como cogumelos, podem ser causadores de intoxicações químicas.
Fonte: Boa saude e Vikipédia
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