Os estudos mostraram que a nevirapina ministrada diariamente nas primeiras seis, 14 ou 28 semanas de vida são mais eficientes em evitar a tranmissão do HIV de mãe para filho por meio do leite materno do que uma única dose dada no nascimento ou nas primeiras semanas de vida. A nova pesquisa mostra que o resultado é ainda melhor se a profilixia for estendida até o sexto mês.
Cerca de 1.527 crianças fizeram parte do teste clínico. Todas receberam a dose de nevirapina habitualmene oferecida durante as primeiras semanas de vida. Após este período, algumas continuaram a receber o medicamento, enquanto outras tomaram placebo até os 6 meses de vida ou até suas mães pararem de amamentá-las.
Os pesquisadores constataram que 1,1% das crianças do grupo que recebeu nevirapina por mais tempo contraiu HIV, contra 2,4% do grupo que tomou placebo, o que os levou a concluir que houve 54% de redução na transmissão com a nova profilaxia. Contudo, a taxa de mortalidade não foi diferente entre os grupos: ficou em 1,2% no primeiro e em 1,1% no segundo. E cerca de seis crianças em ambos os grupos tiveram sérios efeitos colaterais.
— Após seis semanas de tratamento com uma dose diária de nevirapina, a continuidade do uso do medicamento até os 6 meses em crianças não infectadas por meio do leite materno de mulheres portadoras de HIV-1 é seguro, e resulta numa redução de mais de 50% na chance de haver transmissão do vírus de mãe para o filho por meio da amamentação, em comparação com o placebo. Nenhum outro estudo havia atestado diretamente o benefício da extensão (do uso) da nevirapina das 6 semanas de vida até os 6 meses, estabelecendo se o período prolongado é mais eficaz e se oferece mais segurança
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