12.24.2011

Ceia sem ameaça à saúde

Como identificar alimentos deteriorados nas prateleiras de mercados

Rio - Quem ainda precisa fazer as compras para as ceias deste Natal e do Ano Novo não pode deixar a pressa falar mais alto que a saúde. Desde 10 de dezembro, a Vigilância Sanitária Municipal já apreendeu 580kg de produtos alimentícios vendidos com problemas de conservação ou identificação em supermercados, lojas de artigos natalinos e delicatessens.

Segundo o gerente de integração da área de alimentos da Vigilância, Luiz Carlos Coutinho, os problemas mais comuns encontrados são carnes, assados e congelados como peru e chester. “Uma vez congelados, esses produtos não podem ser descongelados antes de vendidos. Quando perdem líquidos, também perdem nutrientes e podem estragar. Quem os consome, pode pegar até uma infecção alimentar”, diz.
Arte: O Dia

A carne de bacalhau também pode apresentar problemas, tanto de conservação — em geral com manchas escuros ou avermelhados — ou sendo “falsificado”. “Há lojas que vendem outros peixes como sendo bacalhau do porto ou imperial. O bacalhau é mais espesso, menos amarelado e escurecido que espécies como Zarbo, ling e saithe”, lembra. Valem a pena também itens como amêndoas e nozes. Luiz lembra ainda para ficar atento ao prazo de validade dos produtos. Importados devem ter também rótulos traduzidos.

Cuidado também para guardar sobras

Para evitar problemas de saúde, deve-se observar também a conservação das sobras. Em primeiro lugar, o ideal é que nenhum prato perecível permaneça em temperatura ambiente pormais de duas horas. Perus, tender, chester devem ficar descobertos na geladeira. Pratos com maionese devem ser refrigerados, com gelo, mesmo na mesa.
O Dia

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