CHICAGO - Hipertensos tratados com o diurético clortalidona durante 4,5 anos, como parte de um estudo clínico, tiveram uma taxa significativamente menor de morte e um aumento da expectativa de vida livre de doença cardiovascular, cerca de 20 anos mais tarde, em comparação com o grupo de pacientes que recebeu um placebo. É o que mostra estudo publicado na revista da Associação Médica Americana, JAMA, na sigla em inglês.
Os tratamentos com fármacos anti-hipertensivos já confirmaram que eles reduzem o risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais, em estudos controlados e de meta-análises. Apesar disso, não havia dados sobre a expectativa de vida, segundo os autores do artigo.
Na pesquisa, a equipe de John B. Kostis, investigou o efeito da pressão arterial na redução da expectativa de vida, e a ação da clortalidona na diminuição do risco de acidente vascular encefálico (derrame) em pacientes que sofriam hipertensão sistólica (o valor mais alto na medida) isolada. A seleção desses pacientes foi realizada entre março de 1985 e janeiro de 1988. O intervalo de tempo entre o início do recrutamento e da constatação das mortes (dezembro de 2006) foi de aproximadamente 22 anos (21 anos 10 meses). Dos 4.736 participantes incluídos na pesquisa, 2.365 (49,9%) receberam o medicamento e 2.371 (50,1%) tomaram placebo. A idade média dos participantes foi de 72 anos, 57% mulheres, e 14% negros.
No final do estudo, 2.851 dos 4.736 pacientes (60,2%) tinham morrido, sendo 1.416 óbitos (59,9%) no grupo tratado com medicamento e 1.435 mortes (60,5%) no grupo placebo. E os pesquisadores descobriram que a expectativa de vida foi muito maior no grupo que tomou o diurético. O ganho de expectativa de vida depois de 22 anos foi de 158 dias para mortes por doenças cardiovasculares e 105 dias para mortes por todas as causas.
Segundo os autores, cada mês de terapia anti-hipertensiva foi associado com um dia de prolongamento da expectativa de vida livre de morte cardiovascular. E este é um dado que pode incentivar à adesão ao tratamento.
Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), pelo menos 50% das pessoas acima de 65 anos sofrem de pressão alta, mal que atinge 5% das crianças e adolescentes. A doença é responsável por 40% dos infartos, 80% dos acidentes vasculares cerebrais e 25% dos casos de insuficiência renal grave.
O problema é que a pressão alta — desencadeada na maioria dos casos pelo estreitamento das artérias — não causa sintomas no início e, aos poucos, vai comprometendo estruturas vitais, como artérias, cérebro, coração, olhos e rins. Quando os sintomas se manifestam é porque a situação se agravou, e a pessoa pode ter dor cabeça, enjoo, vômito, falta de ar e visão borrada.
A causa do mal é desconhecida, mas se sabe que hereditariedade, excesso de peso, sedentarismo, fumo, consumo de sal e álcool em excesso, além de envelhecimento, contribuem para o problema.
Os tratamentos com fármacos anti-hipertensivos já confirmaram que eles reduzem o risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais, em estudos controlados e de meta-análises. Apesar disso, não havia dados sobre a expectativa de vida, segundo os autores do artigo.
Na pesquisa, a equipe de John B. Kostis, investigou o efeito da pressão arterial na redução da expectativa de vida, e a ação da clortalidona na diminuição do risco de acidente vascular encefálico (derrame) em pacientes que sofriam hipertensão sistólica (o valor mais alto na medida) isolada. A seleção desses pacientes foi realizada entre março de 1985 e janeiro de 1988. O intervalo de tempo entre o início do recrutamento e da constatação das mortes (dezembro de 2006) foi de aproximadamente 22 anos (21 anos 10 meses). Dos 4.736 participantes incluídos na pesquisa, 2.365 (49,9%) receberam o medicamento e 2.371 (50,1%) tomaram placebo. A idade média dos participantes foi de 72 anos, 57% mulheres, e 14% negros.
No final do estudo, 2.851 dos 4.736 pacientes (60,2%) tinham morrido, sendo 1.416 óbitos (59,9%) no grupo tratado com medicamento e 1.435 mortes (60,5%) no grupo placebo. E os pesquisadores descobriram que a expectativa de vida foi muito maior no grupo que tomou o diurético. O ganho de expectativa de vida depois de 22 anos foi de 158 dias para mortes por doenças cardiovasculares e 105 dias para mortes por todas as causas.
Segundo os autores, cada mês de terapia anti-hipertensiva foi associado com um dia de prolongamento da expectativa de vida livre de morte cardiovascular. E este é um dado que pode incentivar à adesão ao tratamento.
Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), pelo menos 50% das pessoas acima de 65 anos sofrem de pressão alta, mal que atinge 5% das crianças e adolescentes. A doença é responsável por 40% dos infartos, 80% dos acidentes vasculares cerebrais e 25% dos casos de insuficiência renal grave.
O problema é que a pressão alta — desencadeada na maioria dos casos pelo estreitamento das artérias — não causa sintomas no início e, aos poucos, vai comprometendo estruturas vitais, como artérias, cérebro, coração, olhos e rins. Quando os sintomas se manifestam é porque a situação se agravou, e a pessoa pode ter dor cabeça, enjoo, vômito, falta de ar e visão borrada.
A causa do mal é desconhecida, mas se sabe que hereditariedade, excesso de peso, sedentarismo, fumo, consumo de sal e álcool em excesso, além de envelhecimento, contribuem para o problema.
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