O único anticoagulante de uso oral que pode ser tomado com outras medicações, a rivaroxabana, já pode ser usado para prevenção de doenças vasculares como acidentes vasculares cerebrais (AVCs), embolia sistêmica em pacientes com arritmia cardíaca, como a fibrilação atrial, e no tratamento de tromboembolismo venoso (TEV), conhecido como trombose. A liberação foi feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em estudos feitos com o medicamento, o risco de recorrência de trombose profunda caiu pela metade.
O Brasil é o país com maior número de mortes por derrame cerebral no continente. São quase 130 mil casos todos os anos, segundo dados da Ispor (Sociedade Internacional de Farmacoeconomia , na sigla em inglês). A fibrilação atrial é um tipo de arritmia cardíaca que atinge cerca de 1,5 milhão de brasileiros e é uma das principais causas de derrame cerebral, responsável por 20% de todos os casos registrados no país.
O tromboembolismo venoso (TEV), que atinge entre uma e duas pessoas por grupo de mil habitantes no Brasil, compreende os casos de trombose venosa profunda (TVP) e de embolia pulmonar (EP). É caracterizado pela obstrução total ou parcial da veia por um coágulo, que impede o retorno do sangue ao coração da forma correta.
Da Agência Brasil
Saiba mais:
O Brasil é o país com maior número de mortes por derrame cerebral no continente. São quase 130 mil casos todos os anos, segundo dados da Ispor (Sociedade Internacional de Farmacoeconomia , na sigla em inglês). A fibrilação atrial é um tipo de arritmia cardíaca que atinge cerca de 1,5 milhão de brasileiros e é uma das principais causas de derrame cerebral, responsável por 20% de todos os casos registrados no país.
O tromboembolismo venoso (TEV), que atinge entre uma e duas pessoas por grupo de mil habitantes no Brasil, compreende os casos de trombose venosa profunda (TVP) e de embolia pulmonar (EP). É caracterizado pela obstrução total ou parcial da veia por um coágulo, que impede o retorno do sangue ao coração da forma correta.
Da Agência Brasil
Saiba mais:
Sociedade Americana de Hematologia aborda novidades no tratamento da trombose |
Os resultados de um grupo de estudos com mais de 12,5 mil pacientes foram apresentados recentemente na 50ª Reunião Anual da Sociedade Americana de Hematologia (ASH 2008 - American Society of Hematology), nos Estados Unidos. Os estudos demonstram a superioridade clínica e a eficácia da rivaroxabana na prevenção da trombose venosa profunda em pacientes submetidos a cirurgias de joelho e de quadril. Em comparação com a terapia padrão (enoxaparina), a nova substância reduziu em mais de 50% o risco de tromboembolismo venoso (caracterizado pela trombose venosa profunda e a embolia pulmonar) nos pacientes. O medicamento foi aprovado recentemente na Europa, Canadá, Chile e México. No Brasil, aguarda a aprovação da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Denominados RECORD (1, 2, 3 e 4), os estudos clínicos com a rivaroxabana estão em fase avançada e envolvem mais de 20 mil pacientes, sendo estimada a inclusão total de 60 mil pessoas até o final das pesquisas. Os resultados demonstram a redução significativa do risco de eventos tromboembólicos em pacientes submetidos a cirurgias ortopédicas de grande porte. A rivaroxabana é um anticoagulante de uso oral administrado por comprimidos de 10mg, uma vez ao dia. Ao contrário dos tratamentos convencionais, a rivaroxabana não possui interação alimentar ou medicamentosa, por isso, não há necessidade de monitoramento constante para ajuste da dose. Além da prevenção e do tratamento do TEV (tromboembolismo venoso), principalmente em pacientes acamados ou imobilizados, os estudos avaliam o uso da rivaroxabana na prevenção do AVC (Acidente Vascular Cerebral) associado à fibrilação atrial (arritmia cardíaca), na prevenção secundária da Síndrome Coronariana Aguda, entre outras indicações. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário