Terapia comportamental alivia sintomas da menopausa, diz pesquisa
Terapia cognitiva comportamental pode diminuir os níveis de desconfortos da menopausa
Às mulheres que sofrem com os sintomas da menopausa, como ondas de calor e suor noturno, e não podem lançar mão de reposição hormonal, uma boa notícia. Terapia cognitiva comportamental pode diminuir os níveis de desconfortos e ensinar a lidar melhor com eles, segundo uma pesquisa do Instituto de Psiquiatria do King's College, na Inglaterra. Os dados são do jornal The Guardian.
Os cientistas, liderados por Myra Hunter, recrutaram 96 pacientes que haviam passado por tratamento de câncer de mama e não podiam investir em reposição hormonal para combater os incômodos da menopausa. Metade delas participou de sessões semanas de 90 minutos de terapia, que incluíram aprender a respirar de forma rítmica (enchendo os pulmões e expirando lentamente até que o calorão passe) e estratégias para lidar com as emoções. O restante lançou mão de cuidados habituais.
Constatou-se que as mulheres que passaram pela terapia relataram diminuição significativa dos sintomas em nove semanas e, em seis meses, as ondas de calores e o suor noturno não eram classificados mais como problemas. O humor, os padrões de sono e a qualidade de vida haviam melhorado.
"Nós não sabemos exatamente como funcionam os calorões, mas sabemos que o estresse parece agravá-los. As mulheres que são mais ansiosas antes da menopausa podem ser mais propensas a tê-los", disse Myra. As pessoas que acordam durante a noite porque estão suando, por exemplo, têm mais chances de voltar a dormir se aprendem a manter a calma em vez de ficarem angustiadas. A líder do estudo acredita que a terapia também pode colaborar com mulheres saudáveis, inclusive ao ler dicas em manuais.
Os cientistas, liderados por Myra Hunter, recrutaram 96 pacientes que haviam passado por tratamento de câncer de mama e não podiam investir em reposição hormonal para combater os incômodos da menopausa. Metade delas participou de sessões semanas de 90 minutos de terapia, que incluíram aprender a respirar de forma rítmica (enchendo os pulmões e expirando lentamente até que o calorão passe) e estratégias para lidar com as emoções. O restante lançou mão de cuidados habituais.
Constatou-se que as mulheres que passaram pela terapia relataram diminuição significativa dos sintomas em nove semanas e, em seis meses, as ondas de calores e o suor noturno não eram classificados mais como problemas. O humor, os padrões de sono e a qualidade de vida haviam melhorado.
"Nós não sabemos exatamente como funcionam os calorões, mas sabemos que o estresse parece agravá-los. As mulheres que são mais ansiosas antes da menopausa podem ser mais propensas a tê-los", disse Myra. As pessoas que acordam durante a noite porque estão suando, por exemplo, têm mais chances de voltar a dormir se aprendem a manter a calma em vez de ficarem angustiadas. A líder do estudo acredita que a terapia também pode colaborar com mulheres saudáveis, inclusive ao ler dicas em manuais.
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