Para quem não tem condições de pagar pelo serviço de alguém habilitado, entidades como o Instituto de Arquitetos do Brasil e o Sindicato dos Arquitetos do Rio de Janeiro oferecem atendimento gratuito, de acordo com alguns critérios de renda.
- Engenheiros e arquitetos vão poder auxiliar na escolha do terreno, na realização de um bom projeto e na execução da obra. Fazer as escolhas sem orientação, pode ser um barato que sai caro — afirma.
Engenheiro dá algumas sugestões para construções e reformas
De acordo com o engenheiro civil Luiz Alberto Pardal, a escolha do terreno é um fator determinante para o valor da obra.
- Um terreno acidentado exige uma proteção que encarece a obra. Se precisar fazer uma escavação, o proprietário terá que arcar com despesas da retirada do material e do local para descartá-lo. A chegada de caminhões com o material da construção também é dificultada. Às vezes gastar mais com um terreno plano é mais vantajoso — explica.
Ele também explica que na hora da divisão dos cômodos, deve-se concentrar as áreas molhadas. Se a cozinha, banheiro e área de serviço estiverem próximos, economiza-se com a distribuição da água e também com o esgotamento.
O profissionais ressaltam que a atenção do consumidor deve estar na compra dos acabamentos. Eles podem ser responsáveis por 60% do valor da obra. A recomendação é escolher materiais adequados para a região da residência. Quem mora próximo à praia, por exemplo, deve comprar materiais que resistam à ação da maresia.
- Ao comprar pisos, o dono da casa deve dar preferência não só aos materiais mais baratos na loja, mas àqueles cujas instalações não sejam caras — acrescenta Pascoal.
Veja algumas opções na venda de acabamentos
A Leroy Merlin realiza, em todas as lojas, festival de acabamentos até o próximo dia 28.
A Amoedo oferece descontos a partir de 17 % em pisos e azulejos.
A Fabrimar tem linhas de produtos , que podem reduzir em até 70% o consumo de água.
Como gastar menos na hora de reformar
Quando pensamos em fazer uma reforma, logo no mesmo momento vêm
em nossa mente algo com muitos gastos e despesas fora do normal, porém
não é só assim que acontece, existem pessoas que no momento de fazerem
as reformas em sua cassa acabam não gastando quase nada e o que na
verdade gastam é muito abaixo do que o esperado.
Existem vários tipos de reformas que podem ser feitas, sendo uma
delas total, ou seja, todos os lugares onde a casa apresenta danos são
explorados e então tomados as medidas corretas como reboque e pintura e a
outra maneira é somente dar uma embonecada na casa, o qual então
relacionado coisas muito comuns que podem ser feitos com o mínimo de
gasto.
Há uma maneira de reformar sua casa usando apenas coisas básicas como
a parte de dentro estar mudando de cor algum cômodo ou então
texturizando alguma parede, etc.
Se for o caso de pegar uma sala convencional para dar uma reformada
então vale a dica de que tudo pode ser mudado e reaproveitado, você deve
de primeiro tirar todos os móveis do cômodo para que sejam olhados e
estudados os lugares onde necessitam alguma massa, ou então algum tipo
de pintura diferente, infiltrações que existem naquele local, etc. aí
poderão ser estudados as modificações como parede que quer pintar de uma
cor diferente, ou então se deseja pintar tudo de uma outra cor, havendo
milhares de possibilidades de cores e tipos de tintas diferentes para a
tonalidade desejada.
No momento de escolher qual tinta deseja comprar deve depois de
escolher qual o tom da cor que deseja ficar atento nas promoções nas
casas de tintas da sua cidade. Vale sempre lembrar que nem sempre
comprar o mais barato é algo bom, ou seja, muitas vezes o barato pode
sair caro, porque se a tinta que você compra não é boa, então pode
acabar descascando e então em pouco tempo tendo que ser pintada
novamente.
Uma pintura em sua casa já faz muita diferença, então quando for
fazer sua reforma não exagere nos gastos porque algum simples detalhe
consertado já transforma e dá impressão de que praticamente tudo está
novo. Você pode contar com novos acessórios que hoje há no mercado com
um preço mais baixo como alguns detalhes no teto de sua casa com gesso
que está virando moda e alguns abajures pendurados, lareira, etc.
Existem também coisas simples e com preços não muito altos que também
fazem toda a diferença. Sua reforma não necessita de gastos absurdos e
sim apenas consertar e deixar tudo arrumadinho sem qualquer arrombo no
seu bolso.
Fique atento nas melhores condições pra sua reforma e tenha uma casa novinha em folha.
Desafios das reformas feitas por programas e quadros especializados em decoração
Eles quebram tudo... só para consertar depois
TORONTO (Canadá) e RIO — Não importa onde morem, nem quais sejam suas
profissões, estilos de vida ou situações financeiras. As reações de
quem tem suas casas reformadas por programas de TV são sempre muito
parecidas: um misto de surpresa, emoção e alegria que ora se manifesta
em enxurradas de lágrimas ora em uma estupefação que os impede até de
falar.
E a revelação é, sem dúvida, o momento mais aguardado por espectadores e participantes. O que a TV não mostra são as surpresinhas comuns a toda obra, como quebrar um teto de gesso e descobrir uma parede chapiscada ou encomendar um móvel que não fica pronto a tempo. Como nas reformas de nosso dia a dia e, para as quais, precisamos dar solução.
Foi para descobrir o trabalhão que designers, arquitetos e operários têm para que, na hora da revelação, tudo esteja tão perfeitinho diante das câmeras que o Morar Bem acompanhou as gravações de momentos distintos de dois desses programas. Em Toronto, vimos Candice Olson no dia da revelação de uma das reformas feitas em seu "Ao Estilo de Candice", programa que estreou por aqui na última quinta, no Discovery Home & Health, mas que por lá já está na terceira temporada.
No Rio, conferimos a arquiteta Bel Lobo, que apresenta o "Decora", no GNT, em ação durante a reforma de uma sala usada como ateliê pela moradora. E entrevistamos, por e-mail, o designer Marcelo Rosenbaum, que há seis anos é o criativo do quadro "Lar doce lar", do Caldeirão do Huck, da TV Globo.
De estilos bem diferentes, os três programas têm em comum o interesse que despertam em seus espectadores. Ou você nunca se pegou imaginando como seria bom ter um desses craques do design e da ar$dando um jeitinho na sua casa? A missão, contudo, não é das mais fáceis, nem para eles. Afinal, além do vai e vem de pedreiros, eletricistas, pintores e encanadores, ainda é preciso lidar com as toneladas de fios e equipamentos carregadas pelas equipes responsáveis por registrar cada segundo da reforma. E encontrar o equilíbrio entre uma obra e uma gravação de TV pode ser bem complicado.
— No início, tomávamos vários sustos. Era piscar o olho e surgia uma parede pintada — conta Joana Lessa, diretora do "Decora".
Já do lado dos designers e arquitetos, o maior desafio é agradar ao morador e ainda manter a surpresa final já que ali o "cliente" até pede, mas não manda nada.
— É quase como um trabalho de psicólogo. Nós temos que descobrir o quê e como eles querem a decoração e ainda precisamos adaptar isso ao programa — explica Candice.
Reformas podem ser feitas em um dia ou dez semanas. Mas servem como valiosas dicas para os espectadores
Por aqui, Bel Lobo criou uma forma divertida de descobrir desejos. Pede aos participantes que separem, em caixas, referências de coisas que eles gostam. E é desses pequenos objetos que ela tira ideias que acabam sendo aplicadas no novo cômodo. Na reforma do ateliê acompanhado pelo Morar Bem, o resultado desse método está na parede, que ganhou um tom azul no último minuto.
— Como há muitas cores em objetos nesse ambiente, tinha pensado em fazer como um caderno de colorir todo branco. Mas como a dona da casa adora azul, hoje de manhã resolvi pedir que comprassem uma tinta nesse tom — contou Bel, no dia da reforma.
Sim, porque as obras do seu "Decora" são todas feitas em um único dia (que às vezes segue madrugada adentro). E essas quase 24 horas são sempre recheadas de surpresas — daquelas que deixariam qualquer um de cabelo em pé. Mas Bel não se aperta. Vai para a frente da câmera, mostra o que deu errado, e em poucos minutos aparece com a solução:
— Uma vez furei um armário e estava cheio de cupim. Aí, não tem jeito. É jogar no lixo e pensar em algo para o lugar. É um exercício, mas levamos para o vídeo porque serve de dica para quem está em casa.
Imprevistos também nas obras que aparecem na TV
Em "Ao estilo de Candice", as reformas também são feitas em só um cômodo. Mas quem paga por elas são os proprietários da casa, o que acaba permitindo obras mais amplas e, invariavelmente, um tempinho a mais até sua conclusão — como na casa de qualquer mortal.
Foi o que aconteceu no episódio em que Candice Olson reformou a suíte do casal Leslie Carr e John Anthony. Eles odiavam o banheiro rosa. Quando Candice começou a quebrá-lo descobriu que teria muito trabalho. Foi preciso mudar canos de lugar, trocar a posição de vaso, chuveiro e banheira. Com isso, uma obra que deveria levar alguns dias, acabou durando dez semanas.
Mas o casal nem se importou. E aprovou, com louvor, a obra feita por Candice, que se inspirou em suítes de hotéis boutique, já que os dois adoram viajar. Casados há pouco mais de um ano, eles também queriam um quarto com mais privacidade já que dividem a casa com os filhos de casamentos anteriores.
— Adoramos fazer projetos grandes assim. Mas são tantos detalhes envolvidos: troca de piso, derrubada de paredes, mudança de encanamento, que nem sempre é possível e o resultado é inacreditável... até para nós — diz Candice.
Projetos maiores são feitos, aqui no Brasil, pelo quadro "Lar doce lar", do Caldeirão do Huck, que transforma casas inteiras, muitas vezes trocando a posição de cômodos. O que exige um trabalho em equipe e tanto, já que, em média, as obras são feitas em dez dias. São 50 pessoas na parte da obra e mais 40 na produção de TV, quando o quadro é gravado no Rio — em outras regiões, o número sobe para 120.
Como ali as reformas são um presente para as famílias, o mais importante é criar uma casa que integre ambientes sociais, como sala e cozinha, permitindo uma maior convivência entre os moradores, ao mesmo tempo em que garante a privacidade com quartos separados para filhos e pais.
*Karine Tavares viajou a convite do Discovery Home & Health
E a revelação é, sem dúvida, o momento mais aguardado por espectadores e participantes. O que a TV não mostra são as surpresinhas comuns a toda obra, como quebrar um teto de gesso e descobrir uma parede chapiscada ou encomendar um móvel que não fica pronto a tempo. Como nas reformas de nosso dia a dia e, para as quais, precisamos dar solução.
Foi para descobrir o trabalhão que designers, arquitetos e operários têm para que, na hora da revelação, tudo esteja tão perfeitinho diante das câmeras que o Morar Bem acompanhou as gravações de momentos distintos de dois desses programas. Em Toronto, vimos Candice Olson no dia da revelação de uma das reformas feitas em seu "Ao Estilo de Candice", programa que estreou por aqui na última quinta, no Discovery Home & Health, mas que por lá já está na terceira temporada.
No Rio, conferimos a arquiteta Bel Lobo, que apresenta o "Decora", no GNT, em ação durante a reforma de uma sala usada como ateliê pela moradora. E entrevistamos, por e-mail, o designer Marcelo Rosenbaum, que há seis anos é o criativo do quadro "Lar doce lar", do Caldeirão do Huck, da TV Globo.
De estilos bem diferentes, os três programas têm em comum o interesse que despertam em seus espectadores. Ou você nunca se pegou imaginando como seria bom ter um desses craques do design e da ar$dando um jeitinho na sua casa? A missão, contudo, não é das mais fáceis, nem para eles. Afinal, além do vai e vem de pedreiros, eletricistas, pintores e encanadores, ainda é preciso lidar com as toneladas de fios e equipamentos carregadas pelas equipes responsáveis por registrar cada segundo da reforma. E encontrar o equilíbrio entre uma obra e uma gravação de TV pode ser bem complicado.
— No início, tomávamos vários sustos. Era piscar o olho e surgia uma parede pintada — conta Joana Lessa, diretora do "Decora".
Já do lado dos designers e arquitetos, o maior desafio é agradar ao morador e ainda manter a surpresa final já que ali o "cliente" até pede, mas não manda nada.
— É quase como um trabalho de psicólogo. Nós temos que descobrir o quê e como eles querem a decoração e ainda precisamos adaptar isso ao programa — explica Candice.
Reformas podem ser feitas em um dia ou dez semanas. Mas servem como valiosas dicas para os espectadores
Por aqui, Bel Lobo criou uma forma divertida de descobrir desejos. Pede aos participantes que separem, em caixas, referências de coisas que eles gostam. E é desses pequenos objetos que ela tira ideias que acabam sendo aplicadas no novo cômodo. Na reforma do ateliê acompanhado pelo Morar Bem, o resultado desse método está na parede, que ganhou um tom azul no último minuto.
— Como há muitas cores em objetos nesse ambiente, tinha pensado em fazer como um caderno de colorir todo branco. Mas como a dona da casa adora azul, hoje de manhã resolvi pedir que comprassem uma tinta nesse tom — contou Bel, no dia da reforma.
Sim, porque as obras do seu "Decora" são todas feitas em um único dia (que às vezes segue madrugada adentro). E essas quase 24 horas são sempre recheadas de surpresas — daquelas que deixariam qualquer um de cabelo em pé. Mas Bel não se aperta. Vai para a frente da câmera, mostra o que deu errado, e em poucos minutos aparece com a solução:
— Uma vez furei um armário e estava cheio de cupim. Aí, não tem jeito. É jogar no lixo e pensar em algo para o lugar. É um exercício, mas levamos para o vídeo porque serve de dica para quem está em casa.
Imprevistos também nas obras que aparecem na TV
Em "Ao estilo de Candice", as reformas também são feitas em só um cômodo. Mas quem paga por elas são os proprietários da casa, o que acaba permitindo obras mais amplas e, invariavelmente, um tempinho a mais até sua conclusão — como na casa de qualquer mortal.
Foi o que aconteceu no episódio em que Candice Olson reformou a suíte do casal Leslie Carr e John Anthony. Eles odiavam o banheiro rosa. Quando Candice começou a quebrá-lo descobriu que teria muito trabalho. Foi preciso mudar canos de lugar, trocar a posição de vaso, chuveiro e banheira. Com isso, uma obra que deveria levar alguns dias, acabou durando dez semanas.
Mas o casal nem se importou. E aprovou, com louvor, a obra feita por Candice, que se inspirou em suítes de hotéis boutique, já que os dois adoram viajar. Casados há pouco mais de um ano, eles também queriam um quarto com mais privacidade já que dividem a casa com os filhos de casamentos anteriores.
— Adoramos fazer projetos grandes assim. Mas são tantos detalhes envolvidos: troca de piso, derrubada de paredes, mudança de encanamento, que nem sempre é possível e o resultado é inacreditável... até para nós — diz Candice.
Projetos maiores são feitos, aqui no Brasil, pelo quadro "Lar doce lar", do Caldeirão do Huck, que transforma casas inteiras, muitas vezes trocando a posição de cômodos. O que exige um trabalho em equipe e tanto, já que, em média, as obras são feitas em dez dias. São 50 pessoas na parte da obra e mais 40 na produção de TV, quando o quadro é gravado no Rio — em outras regiões, o número sobe para 120.
Como ali as reformas são um presente para as famílias, o mais importante é criar uma casa que integre ambientes sociais, como sala e cozinha, permitindo uma maior convivência entre os moradores, ao mesmo tempo em que garante a privacidade com quartos separados para filhos e pais.
*Karine Tavares viajou a convite do Discovery Home & Health
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