Publicado em 01-Jun-2012
Lula e Ratinho
Transcorreu em clima de muita descontração a primeira entrevista ao vivo, pós-tratamento do ex-presidente Lula ao Programa do Ratinho, no SBT, nesta 5ª feira (ontem). Desde que saiu do Planalto dia 1º de janeiro de 2011 e após a luta vitoriosa contra o câncer, o ex-presidente estava distante da famosa telinha.
Ao comparecer aos estúdios do SBT, o ex-presidente Lula cumpriu uma promessa feita ao amigo, jornalista e ex-deputado Carlos Massa, o Ratinho. Quando ainda estava no hospital, o ex-chefe do governo prometeu que daria a primeira entrevista após sua saída da Presidência ao Programa do Ratinho.
Ontem, em forma, com a "corda toda" como se diz popularmente e acompanhado de ex-ministros do seu governo, o ex-presidente contou sobre a luta contra o câncer e passou o recado a todos os acometidos pela doença: é fundamental ter disciplina e cumprir todas as regras do tratamento.
O dia seguinte à saída do Planalto
Outro tema explorado por Ratinho foi a saída do ex-presidente do Planalto. De forma divertida, o ex-presidente contou o que sentiu no dia seguinte à sua saída da Presidência. Lembrou a todos, também, que entre ele e a presidenta Dilma Rousseff não há divergências.
Ao falar sobre 2014, reafirmou que será cabo eleitoral dela. "Tenho certeza que a presidenta Dilma chegará muito forte (no fim de seu mandato), e eu serei cabo eleitoral para elegê-la". O ex-presidente frisou, ainda, que a única hipótese dele voltar ao Planalto - uma das questões colocadas pelo apresentador - será uma recusa da presidenta de disputar a reeleição. "Eu não vou permitir que um tucano volte à presidência", justificou.
O programa contou com depoimentos de personalidades próximas ao ex-presidente, como o ex-jogador Ronaldo Fenômeno, e o músico Zeca Pagodinho. Ele falou, também, sobre a saúde no Brasil, quando lembrou o fato de a oposição ter extinguido no Congresso a CPMF, retirando cerca de R$ 40 bi/ano destinados à saúde pública dos brasileiros. E, comemorou a revolução promovida pelo ProUni, responsável pela entrada de 1 milhão de jovens egressos de escolas públicas nas universidades.
(Foto: Heinrich Aikawa/IL)
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