Equipamentos fiscalizam bagagens antes mesmo do desembarque.
Objetivo é evitar a compra de produtos para revenda no Brasil.
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A Receita Federal intensificou a fiscalização nos aeroportos de olho em quem exagera nas compras feitas no exterior. São Paulo, que concentra a maioria dos voos internacionais, tem até um recurso a mais para coibir a entrada irregular de mercadorias no país: scanners móveis capazes de ver a quantidade, o formato dos objetos e saber se são de metal, vidro, plástico ou material orgânico.
A Aeroporto Internacional de São Paulo tem dois desses equipamentos, que são usados para vistoriar parte ou toda a bagagem do voo. Com a ajuda dos scanners, neste ano houve aumento de 100% no número de pessoas autuadas.
"Quando o passageiro recebe a sua mala ela já foi fiscalizada e o passageiro então vai passar pela alfândega mais rápido", disse o auditor da Receita André Luiz Martins.
Limites
Segundo a Receita Federal, o brasileiro só leva em conta o limite de US$ 500 em compras por pessoa e se esquece que também existe uma regra para a quantidade de mercadorias. O passageiro pode trazer 20 itens de até US$ 10 cada e 20 itens acima de US$ 10.
A Receita diz que a fiscalização está mais rigorosa para evitar que as pessoas comprem lá fora para revender no Brasil.
Segundo a Receita, houve uma mudança no perfil das apreensões, que passaram de aparelhos eletrônicos para roupas - compradas em grande quantidade principalmente nos Estados Unidos.
Só em Guarulhos, são apreendidas por mês três toneladas de roupas, além de lotes de relógios, remédios e suplementos alimentares. Apenas alguns objetos de uso pessoal são isentos.
"Estão isentos apenas o relógio de pulso que foi usado na viagem e que está no seu pulso, a máquina fotográfica que você utilizou na viagem e o celular que está habilitado e que você utilizou no exterior", explica Martins.
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