Em nova turnê, Marisa Monte estreia simplesmente maravilhosa ‘Verdade uma ilusão’, em Curitiba.
O show chega ao Rio em agosto
CURITIBA - Acabou-se o mistério: o que você queria saber de verdade
sobre Marisa Monte é... que ela continua Marisa Monte. O novo show da
cantora, "Verdade uma ilusão", que estreou na noite de sexta-feira no
Teatro Guaíra, em Curitiba, pode ser um dos seus mais ambiciosos em
termos de produção: projeções com obras de artistas plásticos
consagrados (Luiz Zerbini, Marcos Chaves, Cao Guimarães, Mana Bernardes,
entre outros) compõem um cenário engenhoso, de beleza por vezes
arrebatadora. Mas a intenção de Marisa é bem simples: botar o povo pra
cantar, sorrir e se emocionar, apoiada em um imbatível conjunto de
canções de vários períodos de sua carreira - deixando de lado, contudo, a
fase dos sambas. A cantora fez sua opção pelo pop radical.
Uma introdução, a capela, com "Blanco", faz as honras para "O que você quer saber de verdade", faixa-título de seu novo disco, nascida da parceria tribalista com Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown. Ela aponta para o que será o show: bela cama armada pelo quarteto de cordas e um acompanhamento sem convulsões do power trio da Nação Zumbi (o guitarrista Lucio Maia, o baixista Dengue e o baterista Pupillo) e dos velhos comparsas Dadi (cordas diversas) e Carlos Trilha (teclados). Nesse embalo, vão mais algumas musicas do novo disco, como "Descalço no parque" (Jorge Ben das antigas), "Depois" (que ganhou mais voltagem ao sonorizar o romance de Jorginho e Nina em "Avenida Brasil") e "Amar alguém". O primeiro coelho da cartola foi a antiga "Diariamente", que serviu de ponte para a grande surpresa da noite: "ECT", parceria de Marisa, Nando Reis e Carlinhos Brown, que a cantora resgatou como uma homenagem e lembrança dos 10 anos da morte da voz que celebrizou a canção: Cássia Eller.
Um punhado de hits do seu cancioneiro ("De mais ninguém", "Beija eu", "Eu sei"), e Marisa surpreendeu novamente ao encarnar (de verdade) a diva do pop italiano Mina Mazzini em "Sono como tu me vuoi", número que contou até com alguns sensuais passos de dança. Foi o gancho para ela falar de seu sonho em gravar com Mina e informar que a italiana tinha resolvido, porém, gravar uma de suas músicas: "Ainda bem", sucesso do novo disco, que também cresceu ao vivo. "Verdade uma ilusão" e "O que se quer" (parceria com Rodrigo Amarante, recriada de forma mais funky-Roberto Carlos) ainda representaram o CD de 2011 no desfile de hits que foi a parte final do show com "A sua", "Gentileza", "Tema de amor" e "Não va embora". O bis, uma necessidade diante do entusiasmo do publico, se deu com uma versão voz-e-ukulele de "Amor I love you", a tribalista "Velha infância" e, claro, uma do novo disco, o alegre baião "Hoje eu não saio não".
"Verdade uma ilusão" passa ainda por Porto Alegre (dias 7 e 10), São Paulo (do dia 21 a 15 de julho) e desembarca no Rio no dia 23 de agosto, no Vivo Rio. Ate lá, talvez se tenha a resposta para o que muita gente quer saber de verdade sobre o show: se Marisa há tanto tempo vinha querendo ter o power trio da Nação Zumbi como sua banda de apoio, por que ele ficou tão contido na estreia, a ponto de mal se ouvir a tradicionalmente exuberante guitarra de Lucio Maia?
Uma introdução, a capela, com "Blanco", faz as honras para "O que você quer saber de verdade", faixa-título de seu novo disco, nascida da parceria tribalista com Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown. Ela aponta para o que será o show: bela cama armada pelo quarteto de cordas e um acompanhamento sem convulsões do power trio da Nação Zumbi (o guitarrista Lucio Maia, o baixista Dengue e o baterista Pupillo) e dos velhos comparsas Dadi (cordas diversas) e Carlos Trilha (teclados). Nesse embalo, vão mais algumas musicas do novo disco, como "Descalço no parque" (Jorge Ben das antigas), "Depois" (que ganhou mais voltagem ao sonorizar o romance de Jorginho e Nina em "Avenida Brasil") e "Amar alguém". O primeiro coelho da cartola foi a antiga "Diariamente", que serviu de ponte para a grande surpresa da noite: "ECT", parceria de Marisa, Nando Reis e Carlinhos Brown, que a cantora resgatou como uma homenagem e lembrança dos 10 anos da morte da voz que celebrizou a canção: Cássia Eller.
Um punhado de hits do seu cancioneiro ("De mais ninguém", "Beija eu", "Eu sei"), e Marisa surpreendeu novamente ao encarnar (de verdade) a diva do pop italiano Mina Mazzini em "Sono como tu me vuoi", número que contou até com alguns sensuais passos de dança. Foi o gancho para ela falar de seu sonho em gravar com Mina e informar que a italiana tinha resolvido, porém, gravar uma de suas músicas: "Ainda bem", sucesso do novo disco, que também cresceu ao vivo. "Verdade uma ilusão" e "O que se quer" (parceria com Rodrigo Amarante, recriada de forma mais funky-Roberto Carlos) ainda representaram o CD de 2011 no desfile de hits que foi a parte final do show com "A sua", "Gentileza", "Tema de amor" e "Não va embora". O bis, uma necessidade diante do entusiasmo do publico, se deu com uma versão voz-e-ukulele de "Amor I love you", a tribalista "Velha infância" e, claro, uma do novo disco, o alegre baião "Hoje eu não saio não".
"Verdade uma ilusão" passa ainda por Porto Alegre (dias 7 e 10), São Paulo (do dia 21 a 15 de julho) e desembarca no Rio no dia 23 de agosto, no Vivo Rio. Ate lá, talvez se tenha a resposta para o que muita gente quer saber de verdade sobre o show: se Marisa há tanto tempo vinha querendo ter o power trio da Nação Zumbi como sua banda de apoio, por que ele ficou tão contido na estreia, a ponto de mal se ouvir a tradicionalmente exuberante guitarra de Lucio Maia?
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