Israel interceptou conversa do regime sírio sobre ataque químico e repassou o conteudo da conversa aos EUA
A unidade 8200 das Forças de Defesa de Israel, especializada em vigilância eletrônica, coleta e analisa dados, incluindo ligações telefônicas grampeadas e e-mails. De acordo com um alto funcionário do governo, Israel tem investido em ativos de inteligência há décadas na Síria.
- Nós temos um esforço de inteligência histórica no local, por razões óbvias - afirmou.
Israel e os EUA mantêm uma “relação estreita e de cooperação no campo da inteligência”, acrescentou a fonte, se recusando a comentar a reportagem da Focus.
Oficiais de segurança israelenses chegaram a Washington na segunda-feira para compartilhar os últimos resultados da coleta de informações, e discutir a crise na Síria com a conselheira de Segurança Nacional americana, Susan Rice.
O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, deve se reunir com o gabinete de segurança nesta quarta-feira para discutir a iminente intervenção militar dos EUA na Síria. Autoridades estão avaliando as possibilidades de retaliação síria contra Israel após ação do governo americano.
O premier disse estar “preparado para todos os cenários” e, se necessário, responderia com força. No norte de Israel, um exercício de treinamento militar começou nas Colinas de Golã nesta quarta-feira, território sírio ocupado por Israel em 1967.
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