Lakhdar Brahimi disse que sem dúvida centenas de pessoas morreram.
Ele advertiu necessidade de autorização da ONU para ação na Síria.
"Parece que se usou um tipo de substância que matou muitas pessoas, sem nenhuma dúvida mais de 100, alguns falam de 300, alguns falam de 600, talvez 1.000, talvez mais de 1.000", declarou Brahimi em uma entrevista coletiva em Genebra.
Brahimi também advertiu que é necessária uma autorização do Conselho de Segurança da ONU para uma intervenção militar na Síria.
"Acredito que a lei internacional é clara sobre isto. A lei internacional diz que é possível realizar uma ação militar depois de uma decisão do Conselho de Segurança", declarou Brahimi.
Israel reforça fronteira com a Síria e convoca reservistas
Medidas foram tomadas antes de possível ataque dos EUA contra a Síria.
Sistema de interceptação de mísseis foi mobilizado no norte do país.
"À luz dos recentes acontecimentos na região, as forças de defesa israelenses estão adotando as medidas defensivas necessárias para proteger o Estado de Israel", afirmaram fontes militares.
As medidas incluem mecanismos de "defesa ativa e passiva".
A rádio militar informou que o sistema de interceptação de mísseis "Iron Dome" foi mobilizado no norte do país, assim como uma bateria de mísseis Patriot no oeste da Galileia.
O gabinete de segurança de Israel também autorizou nesta quarta uma convocação limitada de reservistas, anunciou a rádio militar. Um número limitado de soldados foi convocado para integrar-se a "algumas unidades estacionadas no norte do país", afirma a nota.
Estados Unidos e seus aliados culpam o regime do presidente sírio por um ataque químico na semana passada perto de Damasco, que teria matado centenas de pessoas.
Os países ocidentais analisam atualmente a possível resposta ao ataque.
A imprensa israelense informou que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu convocou o gabinete de segurança para avaliar a situação da Síria.
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