Sindicato reclama que baixos salários geram esvaziamento da categoria e compromente a segurança para de quem atua nas unidades
Clara Parada/Carta Capital
Justiça
vai decidir qual a quantidade mínima de trabalhadores que têm que
continuar atuando para manter funcionamento das unidades
O Sindicato dos
Trabalhadores da Fundação Casa (Sitraemfa) decretou greve a partir das
0h da quinta-feira 10 em todas unidades do sistema de atendimento
socioeducativo ao adolescente de São Paulo. A decisão saiu após
assembleia realizada na véspera em frente à sede da Fundação, na região
da Luz, centro da capital paulista.
Os funcionários pedem aumento salarial de pelo menos 23,67% (o governo do estado oferece 6%). “O governo veio com uma proposta indecente. Foi (uma decisão) unânime porque ninguém está aguentando. O salário é muito baixo. O governo tem que melhorar esses salários para que as pessoas fiquem (no cargo). Como tem o número reduzido de funcionários, automaticamente, você também tem o problema da segurança. Aí você tem rebelião, os funcionários saem machucados e diminui mais ainda o número de agentes”, criticou o presidente do sindicato, Aldo Damião.
Atualmente a Fundação Casa possui, segundo o sindicato, em torno de 12 mil funcionários, entre agentes socioeducativos, manutenção e limpeza. A Justiça do Trabalho vai decidir qual a quantidade mínima de trabalhadores devem continuar atuando para manter o funcionamento das unidades. “Geralmente revezamos em cerca de 30% dos trabalhadores”, explica Damião.
A assessoria de imprensa do órgão respondeu que já fez uma nova proposta, que ainda será encaminhada à Comissão de Política Salarial. O valor, no entanto, ainda está longe do reivindicado pela categoria.
“A Fundação Casa esclarece que, após uma reunião na Secretaria do Planejamento, o Governo do Estado apresentou nesta terça-feira (8 de março) a nova proposta. Reajuste salarial pelo IPC/FIPE de 3,97%, para todos os empregados; reposicionamento por ajuste de curva, de 2,20% para todos os empregados; equiparação salarial dos Agentes Educacionais com os Analistas Técnicos; reajuste de 7,10% no vale refeição, que passará a ser de R$ 14,00 (catorze reais) por dia, totalizando R$ 350,00/mês; reajuste de 6,26% no vale alimentação que passará a ser de R$ 105,94”, diz o comunicado.
Os funcionários pedem aumento salarial de pelo menos 23,67% (o governo do estado oferece 6%). “O governo veio com uma proposta indecente. Foi (uma decisão) unânime porque ninguém está aguentando. O salário é muito baixo. O governo tem que melhorar esses salários para que as pessoas fiquem (no cargo). Como tem o número reduzido de funcionários, automaticamente, você também tem o problema da segurança. Aí você tem rebelião, os funcionários saem machucados e diminui mais ainda o número de agentes”, criticou o presidente do sindicato, Aldo Damião.
Atualmente a Fundação Casa possui, segundo o sindicato, em torno de 12 mil funcionários, entre agentes socioeducativos, manutenção e limpeza. A Justiça do Trabalho vai decidir qual a quantidade mínima de trabalhadores devem continuar atuando para manter o funcionamento das unidades. “Geralmente revezamos em cerca de 30% dos trabalhadores”, explica Damião.
A assessoria de imprensa do órgão respondeu que já fez uma nova proposta, que ainda será encaminhada à Comissão de Política Salarial. O valor, no entanto, ainda está longe do reivindicado pela categoria.
“A Fundação Casa esclarece que, após uma reunião na Secretaria do Planejamento, o Governo do Estado apresentou nesta terça-feira (8 de março) a nova proposta. Reajuste salarial pelo IPC/FIPE de 3,97%, para todos os empregados; reposicionamento por ajuste de curva, de 2,20% para todos os empregados; equiparação salarial dos Agentes Educacionais com os Analistas Técnicos; reajuste de 7,10% no vale refeição, que passará a ser de R$ 14,00 (catorze reais) por dia, totalizando R$ 350,00/mês; reajuste de 6,26% no vale alimentação que passará a ser de R$ 105,94”, diz o comunicado.
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