Deixar de fumar engorda?
Uma das maiores preocupações de quem quer deixar de fumar é a questão do peso, isto porque são muitos aqueles que deixaram de fumar e aumentaram de peso, porém nesse caso é porque não seguiram á risca as indicações dadas. Na maior parte dos casos em que isto acontece, o ex fumante acabou por largar o vício do tabaco e resignou-se a encontrar outro vício para o compensar, neste caso relacionado com comida ou mesmo doces.A primeira coisa a fazer é definir um plano para o seu futuro. Esse plano deve incluir refeições variadas ao longo do dia, alimentação equilibrada e sempre com o pensamento saudável acima de tudo e a prática de exercício físico adequado. Lembre-se que o seu organismo já vai sofrer várias mudanças, por isso qualquer mudança deve ser feita gradualmente e com os devidos cuidados, principalmente na prática de exercício físico.
É muito normal que uma pessoa que deixou de fumar sinta muito mais fome do que alguma vez sentiu, porém é nestes momentos que a escolha acertada dos alimentos deve ser o essencial para não engordar. Evite os alimentos cheios de gorduras e os doces, pois além de engordar vai acabar por estragar o seu organismo de uma forma que jamais conseguirá recuperar.
Existem ainda mais 5 escolhas que deve fazer para que deixar de fumar não se torne um autêntico inferno, nomeadamente:
- Sempre que ingerir demasiadas calorias, tenha cuidado nas seguintes refeições e pratica exercício físico para compensar.
- Evite ficar muitas horas sem ingerir alimentos.
- Durante as refeições, coma apenas o suficiente para saciar a fome e nunca em demasia.
- Entre as refeições principais, evite lanches calóricos e troque-os por frutas frescas, iogurtes naturais, sumos naturais e tudo sem gorduras associadas.
- Evite as bebidas alcoólicas e prefira sempre sumos naturais e sem gás.
Parar de fumar engorda mais do que se pensava, diz estudo
Ganho médio de peso fica entre 4kg e 5kg no primeiro ano.
Benefícios de largar o cigarro superam o risco, dizem médicos.
Deixar de fumar leva a um ganho de peso médio de 4kg a 5kg no primeiro
ano, significativamente maior do que se pensava, aponta estudo.
A maior parte do peso extra é acumulada nos primeiros três meses, escreveu uma equipe de pesquisadores médicos na versão online do "British Medical Journal", enquanto outro grupo ressaltou que os benefícios que parar de fumar trazem para a saúde superam o risco de engordar.
Para os ex-fumantes que não usaram a terapia de substituição da nicotina, o ganho médio de peso foi de 1,1kg em um mês, 2,3kg em dois, 2,9kg em três, 4,2kg em seis e 4,7kg depois de um ano.
Os números são "significativamente maiores do que os 2,9kg geralmente anunciados", frisaram os pesquisadores da França e da Grã-Bretanha. "Além disso, o ganho de peso está bem acima do que os 2,3kg que as mulheres fumantes dizem estar dispostas a tolerar". Pesquisas anteriores mostraram que a nicotina inibe o apetite e pode acelerar o metabolismo.
Os pesquisadores compilaram dados de estudos realizados entre 1989 e 2011 nos Estados Unidos, na Europa, na Austrália e no leste da Ásia para calcular as alterações de peso entre ex-fumantes. Cerca de 16% deles perderam peso, e 13% ganharam mais de 10kg no primeiro ano.
Em um editorial que acompanha o artigo, especialistas da Espanha e da Austrália apontam que um ganho de peso modesto ameaça menos a vida do que o fumo: "O tabaco é a principal causa de mortes prematuras no mundo, sendo responsável por 5,1 milhões de óbitos anualmente. A obesidade, juntamente com o sobrepeso, causa 2,8 milhões de mortes".
Os pesquisadores indicaram que o medo de engordar pode desencorajar algumas pessoas a parar de fumar, e pediram novas pesquisas que identifiquem aqueles com maior risco de ganhar peso, para que sejam monitorados.
Cientistas desvendaram como substância age para emagrecer.
Uma das principais reclamações de quem para de fumar é o ganho de peso.
Apesar de todos os males para a saúde, o cigarro emagrece e muitos
desistem de largar o hábito se a troca for por uns quilinhos a mais.
Agora, os cientistas entenderam porque isso acontece, em um estudo
publicado na revista "Science" desta semana. A descoberta pode resultar,
no futuro, em remédios para emagrecer feitos a partir de drogas
parecidas com a nicotina.
De acordo com o líder do estudo, a perda de peso causada pelo cigarro é real, mas não é muito grande e não deveria servir de desculpa para continuar fumando.
“A perda de peso média é consistente e estatisticamente relevante, mas moderada, entre 2 kg e 3 kg”, disse ao G1 Yann Mineur, psiquiatra da escola de medicina da Universidade Yale, nos Estados Unidos.
Com uma droga parecida com a nicotina, o grupo de Mineur descobriu que receptores no cérebro são ativados pelo cigarro na região do hipotálamo – que controla, exatamente, a alimentação. O resultado é a diminuição da fome e, por consequência, perda de peso. Como a ação é bastante específica, os pesquisadores conseguiram também impedir a ativação dos receptores pela droga e, com isso, manter o peso dos camundongos usados na pesquisa.
Segundo Mineur, a descoberta indica que algumas propriedades de alguns compostos da nicotina podem ser usados como medicação no tratamento de desordens alimentares ou mesmo como maneira de limitar o ganho de peso em quem deixa de fumar. Isso, no entanto, teria que ser feito com cuidado.
“Talvez possa ser algo parte de um programa de dietas, mas efeitos colaterais devem ser esperados e o custo-benefício deve ser considerado com cautela”, diz ele.
O cientista também ressalta que a pesquisa não defende o hábito de fumar. Ele lembra que “a dose é o que faz a diferença entre um veneno e um remédio”. “Os compostos de nicotina são tóxicos e letais”, afirma.
A maior parte do peso extra é acumulada nos primeiros três meses, escreveu uma equipe de pesquisadores médicos na versão online do "British Medical Journal", enquanto outro grupo ressaltou que os benefícios que parar de fumar trazem para a saúde superam o risco de engordar.
Para os ex-fumantes que não usaram a terapia de substituição da nicotina, o ganho médio de peso foi de 1,1kg em um mês, 2,3kg em dois, 2,9kg em três, 4,2kg em seis e 4,7kg depois de um ano.
Os números são "significativamente maiores do que os 2,9kg geralmente anunciados", frisaram os pesquisadores da França e da Grã-Bretanha. "Além disso, o ganho de peso está bem acima do que os 2,3kg que as mulheres fumantes dizem estar dispostas a tolerar". Pesquisas anteriores mostraram que a nicotina inibe o apetite e pode acelerar o metabolismo.
Os pesquisadores compilaram dados de estudos realizados entre 1989 e 2011 nos Estados Unidos, na Europa, na Austrália e no leste da Ásia para calcular as alterações de peso entre ex-fumantes. Cerca de 16% deles perderam peso, e 13% ganharam mais de 10kg no primeiro ano.
Em um editorial que acompanha o artigo, especialistas da Espanha e da Austrália apontam que um ganho de peso modesto ameaça menos a vida do que o fumo: "O tabaco é a principal causa de mortes prematuras no mundo, sendo responsável por 5,1 milhões de óbitos anualmente. A obesidade, juntamente com o sobrepeso, causa 2,8 milhões de mortes".
Os pesquisadores indicaram que o medo de engordar pode desencorajar algumas pessoas a parar de fumar, e pediram novas pesquisas que identifiquem aqueles com maior risco de ganhar peso, para que sejam monitorados.
Descoberta de como nicotina causa perda de peso
Cientistas desvendaram como substância age para emagrecer.
Pesquisador ressalta, no entanto, que fumar faz mal à saúde.
Proteína fluorescente destaca as células cerebrais
que controlam o apetite e são afetadas pela
nicotina (Foto: Science/AAAS)
que controlam o apetite e são afetadas pela
nicotina (Foto: Science/AAAS)
De acordo com o líder do estudo, a perda de peso causada pelo cigarro é real, mas não é muito grande e não deveria servir de desculpa para continuar fumando.
“A perda de peso média é consistente e estatisticamente relevante, mas moderada, entre 2 kg e 3 kg”, disse ao G1 Yann Mineur, psiquiatra da escola de medicina da Universidade Yale, nos Estados Unidos.
Com uma droga parecida com a nicotina, o grupo de Mineur descobriu que receptores no cérebro são ativados pelo cigarro na região do hipotálamo – que controla, exatamente, a alimentação. O resultado é a diminuição da fome e, por consequência, perda de peso. Como a ação é bastante específica, os pesquisadores conseguiram também impedir a ativação dos receptores pela droga e, com isso, manter o peso dos camundongos usados na pesquisa.
Segundo Mineur, a descoberta indica que algumas propriedades de alguns compostos da nicotina podem ser usados como medicação no tratamento de desordens alimentares ou mesmo como maneira de limitar o ganho de peso em quem deixa de fumar. Isso, no entanto, teria que ser feito com cuidado.
“Talvez possa ser algo parte de um programa de dietas, mas efeitos colaterais devem ser esperados e o custo-benefício deve ser considerado com cautela”, diz ele.
O cientista também ressalta que a pesquisa não defende o hábito de fumar. Ele lembra que “a dose é o que faz a diferença entre um veneno e um remédio”. “Os compostos de nicotina são tóxicos e letais”, afirma.
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