Uma informação que anda a circular por e-mail revela que a abóbora
faz descer o nível de colesterol no sangue.
Um indivíduo com níveis altíssimos de colesterol conseguiu normalizar estes valores, em apenas um mês, graças a um tratamento recomendado por um médico amigo.
Esse tratamento consistia na ingestão de sumo de abóbora crua (100 gramas de abóbora e água), todos os dias antes do pequeno-almoço, durante 4 semanas. O paciente, engenheiro químico, concluiu que a abóbora contém um solvente do colesterol de baixo peso molecular (LDL), o mais nocivo e perigoso.
«A abóbora é um fruto que possui poucas calorias, de fácil digestão e naturalmente rica em manganésio, vitaminas A e C, fibras, potássio, ácido fólico, cobre, riboflavina e fósforo. Apesar da investigação dos fitonutrientes da abóbora ainda não ser tão aprofundada como a de outros alimentos, alguns estudos já mostraram que o seu teor em vitamina C e ß-caroteno poderá ser benéfico na prevenção da oxidação do colesterol», explica Lôbo do Vale, médico de clínica geral.
«Sendo o colesterol na forma oxidada o que se acumula nas paredes dos vasos sanguíneos, estes nutrientes poderão ter uma acção útil na redução da evolução aterosclerose. A acrescentar a este facto, o alto teor em fibras da abóbora também tem demonstrado contribuir para a diminuição dos níveis de colesterol, o que ajuda a diminuir o risco de aterosclerose, diabetes e doença cardíaca», acrescenta o especialista
Na perspectiva de Lôbo do Vale, «a ideia de que a abóbora tem um ingrediente solvente do mau colesterol (LDL) não estará correcta se a encararmos como uma alternativa à medicamentação e agente para rápida redução dos níveis de colesterol. No entanto, a sua composição hipocalórica, rica em fibras e agentes antioxidantes contribui certamente para a redução do mau colesterol numa dieta equilibrada e/ou adequada para este fim».
Segundo o especialista Pedro Lôbo do Vale, a inclusão da abóbora na nossa dieta tem ainda outros benefícios cujos efeitos coadjuvantes já foram cientificamente comprovados:
- Redução dos níveis de homocisteína, contribuindo o seu teor em ácido fólico para a diminuição do risco de ataque cardíaco.
- Redução de sintomas de hipertrofia benigna da próstata (essencialmente nas sementes).
- Efeito diurético e laxativo da polpa de abóbora.
- Redução da pressão sanguínea graças ao seu teor em magnésio.
Informação adicional
«A abóbora faz parte do grupo dos produtos hortofrutícolas que são sensíveis ao frio, ou seja, quando conservada a temperaturas abaixo dos 10 º C (no frigorífico), o risco dos seus valores nutricionais serem alterados é maior. Assim, não deverá guardá-la no frigorífico por mais que duas semanas. À temperatura ambiente, em local seco e fresco, pode ser armazenada por um período de três meses ou mais, desde que não contenha indícios de podridão», conclui Pedro Lôbo do Vale.
Texto: Fernanda Soares com Pedro Lôbo do Vale (médico de Clínica Geral, docente no Mestrado de Nutrição da Faculdade de Medicina de Lisboa)
A responsabilidade editorial desta informação é da revista
Um indivíduo com níveis altíssimos de colesterol conseguiu normalizar estes valores, em apenas um mês, graças a um tratamento recomendado por um médico amigo.
Esse tratamento consistia na ingestão de sumo de abóbora crua (100 gramas de abóbora e água), todos os dias antes do pequeno-almoço, durante 4 semanas. O paciente, engenheiro químico, concluiu que a abóbora contém um solvente do colesterol de baixo peso molecular (LDL), o mais nocivo e perigoso.
«A abóbora é um fruto que possui poucas calorias, de fácil digestão e naturalmente rica em manganésio, vitaminas A e C, fibras, potássio, ácido fólico, cobre, riboflavina e fósforo. Apesar da investigação dos fitonutrientes da abóbora ainda não ser tão aprofundada como a de outros alimentos, alguns estudos já mostraram que o seu teor em vitamina C e ß-caroteno poderá ser benéfico na prevenção da oxidação do colesterol», explica Lôbo do Vale, médico de clínica geral.
«Sendo o colesterol na forma oxidada o que se acumula nas paredes dos vasos sanguíneos, estes nutrientes poderão ter uma acção útil na redução da evolução aterosclerose. A acrescentar a este facto, o alto teor em fibras da abóbora também tem demonstrado contribuir para a diminuição dos níveis de colesterol, o que ajuda a diminuir o risco de aterosclerose, diabetes e doença cardíaca», acrescenta o especialista
Na perspectiva de Lôbo do Vale, «a ideia de que a abóbora tem um ingrediente solvente do mau colesterol (LDL) não estará correcta se a encararmos como uma alternativa à medicamentação e agente para rápida redução dos níveis de colesterol. No entanto, a sua composição hipocalórica, rica em fibras e agentes antioxidantes contribui certamente para a redução do mau colesterol numa dieta equilibrada e/ou adequada para este fim».
Segundo o especialista Pedro Lôbo do Vale, a inclusão da abóbora na nossa dieta tem ainda outros benefícios cujos efeitos coadjuvantes já foram cientificamente comprovados:
- Redução dos níveis de homocisteína, contribuindo o seu teor em ácido fólico para a diminuição do risco de ataque cardíaco.
- Redução de sintomas de hipertrofia benigna da próstata (essencialmente nas sementes).
- Efeito diurético e laxativo da polpa de abóbora.
- Redução da pressão sanguínea graças ao seu teor em magnésio.
Informação adicional
«A abóbora faz parte do grupo dos produtos hortofrutícolas que são sensíveis ao frio, ou seja, quando conservada a temperaturas abaixo dos 10 º C (no frigorífico), o risco dos seus valores nutricionais serem alterados é maior. Assim, não deverá guardá-la no frigorífico por mais que duas semanas. À temperatura ambiente, em local seco e fresco, pode ser armazenada por um período de três meses ou mais, desde que não contenha indícios de podridão», conclui Pedro Lôbo do Vale.
Texto: Fernanda Soares com Pedro Lôbo do Vale (médico de Clínica Geral, docente no Mestrado de Nutrição da Faculdade de Medicina de Lisboa)
A responsabilidade editorial desta informação é da revista
comentários sobre a matéria
Marina
Oi pessoal, lendo a matéria tive que deixar aqui meu depoimento a respeito do suco da abóbora. Tomei este suco durante um mês em jejum, comprava a um pedaço pequeno que dava pra uma semana e deixava dentro da geladeira com casca e embrulhada em plástico filme e tirava toda manhã o pedaço que ia consumir. Iniciei em 16/12/2013 antes das festas de fim de ano e terminei o tratamento dia 16/01/2013, sendo que não segui uma dieta restrita, ainda mais com as comidas de final de ano, mas me surpreendeu o resultado do exame de sangue que fiz em 19/01/2014 comparado com o que eu já havia feito em 27/11/2013 ficando assim:Exame de 27/11/2013 - Colesterol total: 204; HDL: 42; LDL: 145; VLDL: 17; Triglicerídeos: 86 e Exame de 19/01/2014 - Colesterol total: 153; HDL: 36; LDL: 99; VLDL: 18; Triglicerídeos: 91. Então pra mim o suco deu resultado, a única coisa que anda me preocupando é o baixo nível do colesterol bom (HDL) que anda muito baixo, será que alguém tem alguma dica para me dar? Aguardo.Alberto Sousa
Como preparar?-
Joyce
Abóbora crua bater no liquidificador em jejum e tomar com um pouco de água
Nenhum comentário:
Postar um comentário