Francesco Schettino ficou mundialmente conhecido por ter sido acusado de abandonar o barco Costa Concordia durante naufrágio de 2012
Foto: Gabriele Maltinti / Getty Images
A Universidade Sapienza de Roma está sendo alvo de
críticas, após ter convidado o capitão Francesco Schettino (que
abandonou o navio Costa Concordia durante o naufrágio de 2012) para
participar de uma palestra sobre “gestão de pânico” em um evento
realizado por um de seus professores. As informações são do The Independent.
O jornal italiano La Nazione publicou nesta quarta-feira
que o capitão (que responde acusações de homicídio e abandono de navio
no país), descreveu-se no evento como um "expert" na gestão de pânico em
tempos de crise. “Eu fui convidado como um especialista em gestão de
pânico por ter passado por várias situações. Eu já viajei por todos os
mares e já tive de lidar com dificuldades étnicas das tripulações”,
disse.
Segundo as informações, Schettino também fez comparações
entre desastres marítimos e outras tragédias, como o 11 de setembro.
“Durante os ataques às duas torres nos Estados Unidos, várias pessoas se
jogaram pelas janelas. Mas, durante o naufrágio do Concordia alguém fez
algo similar?”, perguntou à plateia.
A palestra foi realizada fora do campus da Universidade e
contou com uma plateia restrita de convidados, tendo sido organizada
pelo professor Vincenzo Mastronardi que leciona na Faculdade de Medicina
da Universidade Sapienza.
Naufrágio e julgamento
Trinta e duas pessoas morreram após o naufrágio do Costa Concórdia, que aconteceu próximo à ilha de Giglio em 2012. Uma operação milionária para retirar o barco do local custou quase dois bilhões de euros e levou dois anos, tendo sido finalizada em Julho deste ano.
Schettino está sendo julgado por um tribunal de
Grosseto, Toscana, por uma série de acusações, incluindo homicídio, mas
ele nega ter cometido os crimes. O capitão insiste que o recife de
corais, onde a embarcação bateu, causando o naufrágio, não estava nas
cartas de navegação e que ele ajudou na evacuação dos passageiros. Se
for considerado culpado, ele pode pegar até 20 anos de prisãoTrinta e duas pessoas morreram após o naufrágio do Costa Concórdia, que aconteceu próximo à ilha de Giglio em 2012. Uma operação milionária para retirar o barco do local custou quase dois bilhões de euros e levou dois anos, tendo sido finalizada em Julho deste ano.
Um comentário:
Esta postagem me lembra um certo candidato à presidência da república aqui no Brasil, ensinando ao público como evitar as drogas ilícitas
Postar um comentário