Uma nova mutação, recém-descoberta, aumenta significativamente o risco
de uma mulher vir a desenvolver câncer de mama e pode ser considerado o
terceiro defeito genético hereditário com vínculo reconhecido nesta
doença, afirmaram cientistas nesta quarta-feira (6).
A nova mutação se relaciona a um gene chamado PALB2. Os cientistas analisaram as amostras médicas e genéticas de 154 famílias em oito países, entre as quais 362 mulheres eram portadoras de mutações deste gene.
Segundo as conclusões publicadas no New England Journal of Medicine, as mulheres correm 35% mais riscos de desenvolver a doença.
As outras duas mutações conhecidas associadas ao risco de sofrer câncer de mama, BRCA1 e BRCA2, estão ligadas a uma probabilidade de 55% a 65% de desenvolver a doença aos 70 anos.
Anualmente, estas mutações levam milhares de mulheres a se submeterem a mastectomias preventivas, como foi o caso, no ano passado, da atriz americana Angelina Jolie, que não tinha câncer quando foi operada.
"Desde que as mutações do BRCA1 e do BRCA2 foram descobertas em meados dos anos 90, não foram encontrados genes com importância similar", disse o autor principal do estudo, Marc Tischkowitz, do Departamento de Genética Médica da Universidade de Cambridge.
Apenas de 5% a 10% de todos os cânceres de mama estão relacionados com o BRCA1 e o BRCA2, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer.
Não está claro em que medida o PALB2 está na população em geral, mas os cientistas acreditam que seja escassamente encontrado.
No entanto, o risco individual varia. As mulheres com mais casos de câncer de mama na família correm um risco maior.
"Agora que identificamos o gene, estamos em posição de fornecer melhor assessoramento e aconselhamento", acrescentou Tischkowitz.
A nova mutação se relaciona a um gene chamado PALB2. Os cientistas analisaram as amostras médicas e genéticas de 154 famílias em oito países, entre as quais 362 mulheres eram portadoras de mutações deste gene.
Segundo as conclusões publicadas no New England Journal of Medicine, as mulheres correm 35% mais riscos de desenvolver a doença.
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Quem
já teve câncer de mama uma vez nunca mais terá a doença. MITO - É comum
as pessoas acreditarem que quem teve câncer uma vez nunca mais terá a
doença na vida. Infelizmente, isso não é verdade. "Sempre existe uma
chance de ter um novo câncer de mama ou ainda um câncer em outro órgão",
explica Sérgio Masili, mastologista do Instituto do Câncer de São Paulo
e da Clínica Ginecológica da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) Leia mais Arte UOL/Thinkstock
As outras duas mutações conhecidas associadas ao risco de sofrer câncer de mama, BRCA1 e BRCA2, estão ligadas a uma probabilidade de 55% a 65% de desenvolver a doença aos 70 anos.
Anualmente, estas mutações levam milhares de mulheres a se submeterem a mastectomias preventivas, como foi o caso, no ano passado, da atriz americana Angelina Jolie, que não tinha câncer quando foi operada.
"Desde que as mutações do BRCA1 e do BRCA2 foram descobertas em meados dos anos 90, não foram encontrados genes com importância similar", disse o autor principal do estudo, Marc Tischkowitz, do Departamento de Genética Médica da Universidade de Cambridge.
Apenas de 5% a 10% de todos os cânceres de mama estão relacionados com o BRCA1 e o BRCA2, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer.
Não está claro em que medida o PALB2 está na população em geral, mas os cientistas acreditam que seja escassamente encontrado.
No entanto, o risco individual varia. As mulheres com mais casos de câncer de mama na família correm um risco maior.
"Agora que identificamos o gene, estamos em posição de fornecer melhor assessoramento e aconselhamento", acrescentou Tischkowitz.
Ampliar
As
criadoras do Nutty Tarts afirmam que é importante ampliar o conceito de
beleza feminina e se inspiraram em mulheres que passaram por cirurgia
de mastectomia, após serem diagnosticadas com câncer de mama. Entre as
modelos está Kristiina, que posou de maiô dourado para o projeto
Monokini 2.0 Pinja Valja/Projeto de Nutty Tarts/Tärähtäneet ämmät
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