Candidato do PR quer implementar mudanças na política de UPP.
Nas favelas, ele pretende diminuir impostos para criação de empresas.
Candidato promete encerrar concessão do estádio
(Foto: Marcos Estrella/TV Globo)
O candidato ao governo do RJ pelo PR, Anthony Garotinho, prometeu
cancelar o contrato de privatização do Maracanã e aumentar o programa
Mais Médicos no estado, em sabatina da Uol/Folha/SBT nesta quarta-feira
(6), caso seja eleito. Durante a entrevista, em que atacou o
ex-governador Sérgio Cabral e o candidato à reeleição Luiz Fernando
Pezão, Garotinho também disse que vai reduzir impostos para a criação de
empresas nas favelas e modificar o projeto de UPPs por meio do
"Batalhão de Defesa Social", que implementaria a polícia de proximidade.(Foto: Marcos Estrella/TV Globo)
Sobre a privatização do Maracanã, Garotinho criticou os preços de produtos dentro do estádio e afirmou que o preço dos ingressos está fora do "padrão do povo". "Vou cancelar no primeiro dia [o contrato da privatização do Maracanã]. Pegar R$ 1,5 bilhões e dar para o senhor Eike Batista? Ah, faça-me o favor. O Maracanã tem que ser administrado pelo estado para que todos clubes possam jogar lá", disse ele, sem entrar em detalhes sobre como os cofres públicos arcariam com a dívida do rompimento do compromisso.
O deputado lamentou também que o governo do PMDB tenha desprezado o programa Mais Médicos e disse que vai aumentar o projeto."Pouquíssimos médicos foram utilizados. O Rio precisa de médicos. Como vamos desprezar por vaidade, por orgulho um programa do Governo Federal que vai te oferecer médicos?", questionou.
Para as comunidades do Rio, a proposta envolve a criação de empregos e modificações na política da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). As unidades seriam transformadas em batalhões de defesa social, que implementariam a polícia de proximidade, e teriam assistência social, defensoria pública e até pré-vestribular.
"Batalhão de defesa é uma evolução da UPP. UPP não dá para fazer em todo lugar, mas batalhão tem em todo lugar. Está provado que só UPP não resolve o problema. Segurança pública é policiamento ostensivo, prender criminosos e recuperação dos que vão para o sistema prisional. Pacificação é polícia de proximidade", disse o candidato.
Da mesma forma que os batalhões passariam a interferir na rotina dos moradores das comunidades, a secretaria de Segurança seria transformada na secretaria de Defesa Social, de acordo com o candidato. Ainda nas favelas, o ex-governador promete criar áreas de interesse social. Nelas, o ICMS seria reduzido para 2% para fomentar a criação de empresas e gerar empregos.
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