2.19.2012

Felicidade e traição


Se uma mulher está emocional e sexualmente satisfeita pelo marido há pouca chance de ela o trair, segundo Laís. 
O sexo feminino valoriza o amor e, geralmente, procura um caso extraconjugal quando este sentimento não está sendo preenchido. "Ela pode estar infeliz, o marido não ligar para ela ou elogiar", exemplificou o psicólogo. Segundo pesquisas do site Ohhtel, o público feminino trai com um ou dois homens, enquanto o masculino coleciona amantes. Por conta disso, as mulheres têm mais facilidade em manter os casos em segredo.
Trair a parceira nem sempre é sinal de insatisfação. Laís disse que mesmo um homem satisfeito sexualmente pode ter um caso. "Eles podem ser felizes em casa, mas se a oportunidade surge quando estão fora, eles o fazem sem pensar". Cominn explicou que é inevitável o homem sentir desejo diante de uma mulher atraente nua, mas é uma escolha trair ou não. "Pode ter o instinto e o emocional, mas e o racional?", questionou o psicólogo. Para ele, colocar a culpa nos impulsos físicos é uma forma de se sentir menos culpado pelo ato. "Se não quiser, a mulher pode dançar pelada que não vai trair", disse. 

A culpa
O arrependimento pode ou não surgir. A intensidade varia de acordo com as crenças e educação da pessoa, segundo Comin, um indivíduo religioso pode se sentir mais culpado do que alguém que não tenha a ideologia que preza pela fidelidade. Quando o arrependimento surge, o psicólogo explica que é comum encontrar razões para a traição e com isso isentar a autonomia de escolha no momento. "É uma carta de auforria para cometer o erro novamente", disse ele.
A vice-presidente do Ohhtel acrescentou que enquanto parte dos homens e mulheres adúlteros param de trair, outros acreditam que manter casos extraconjugais é a única forma de continuar no casamento. 

Dados sobre traição
- Em países com baixo índice de divórcio, a taxa de traição entre casados é mais alta.
- A segunda razão para os homens continuarem com as parceiras, mesmo após cometerem adultério, é manter a família estruturada.
- A segunda razão para as mulheres continuarem com os parceiros, mesmo após cometerem adultério, é a perda da estabilidade financeira.
- As pessoas em centros urbanos estão traindo mais do que em zonas rurais.
- As pessoas com renda mais alta estão traindo mais de pessoas com rendimentos mais baixos.
- Enquanto São Paulo tem uma maioria masculina de pessoas que traem, o Rio registra um percentual maior de mulheres que procuram ter um caso.
- A partir de uma base per capita, Belo Horizonte é a região que mais cresce, quando o assunto é traição.
- Homens com mais de 35 anos; renda acima da média; casados pelo menos há cinco anos; e com filhos são os que traem mais.
- Mulheres entre 25 e 45 anos; casadas há, pelo menos, três anos; e com filhos são as que traem mais.
- Do total cadastrado na rede social de encontros Ohhtel, 96% são homens casados procurando mulheres, contra 4% de solteiros.
- Do total cadastrado na rede social de encontros Ohhtel, 82% são mulheres casadas procurando homens, contra 18% solteiras.
- No cadastro do Ohhtel, 69% dos homens e 62% das mulheres têm vida sexual ativa no casamento.
- A maioria dos homens e mulheres, 90% e 89% respectivamente, já teve algum caso extraconjugal.
- Quanto ao número de amantes, 65% dos homens e 32% das mulheres já tiveram, pelo menos, cinco amantes.
- Mesmo com histórico de infidelidade, 79% dos homens e 77% das mulheres nunca se divorciaram.
- Os católicos são menos propensos a ter casos fora do casamento. No estudo da rede Ohhtel, 54% dos homens e 50% das mulheres que têm casos dizem que são católicos.
- Tanto homens quanto mulheres se encontram com os amantes durante o almoço ou logo após o trabalho.
- A maioria dos homens e mulheres faz sexo com os amantes em motéis. Em segundo lugar vem o carro e em terceiro a casa da pessoa.
Fonte dos dados: Ohhtel - Thaís Sabino

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