O desejo de ser mãe, chega a quase todas as mulheres, mas a decisão depende muito da realidade e dos valores de cada uma delas.
A decisão de ser mãe não deve tranformar-se em uma obssessão nem tão
pouco em uma circunstância sem consequências. O ter um filho é uma
responsabilidade e um compromisso, uma decisão que deve ser meditada com
tranquilidade, confiança e sinceridade.
Esta é uma questão que circula pela cabeça de muitas mulheres em algum momento de suas vidas. O desejo de ser mãe, de ter e cuidar dos filhos, chega a quase todas as mulheres, mas a decisão depende muito da realidade e dos valores de cada uma delas. Algumas não duvidam, têm isso muito claro; outras desejam, mas sentem-se inseguras, não preparadas; e outras, ainda que desejem tanto quanto as demais, não encontra ou não dispõe de espaço em sua vida para ter um filho. Em todo caso, a decisão de ser mãe não deve transformar-se numa obssessão, nem tão pouco em uma circunstância sem consequências. Ter um filho é uma responsabilidade e um compromisso, uma decisão que deve ser meditada com tranquilidade, confiança e sinceridade.
A experiência de cada mulher, de cada mãe, é única, pessoal e incomparável. Uma mãe com ou sem marido, biológica ou adotiva, será sempre uma mãe, sem diferenças. A discrepância residirá na forma de como recebe cada filho, como o educa e cuida. No entanto, existem alguns fatores que devem ser considerados pelas mulheres que estão desejando ser mães:
- É aconselhável que você tenha um parceiro com quem vai compartilhar da gravidez, a educação e dos cuidados do bebê.
- É importante para um bebê ter uma mamãe e um papai. Uma mãe solteira pode perfeitamente encarregar-se de um bebê, mas se puder ter cumplicidade e o companheirismo de um marido, melhor.
- É importante estar muito bem informada sobre os custos que supõe em ter um bebê. É recomendável que tenha economias para que possa fazer frente aos gastos que se disparam principalmente nos últimos meses da gravidez, e durante a preparação para a chegada do bebê. É necessário planejar economicamente a gravidez.
- A saúde é o mais importante quando se decide ser mãe. Além de uma boa alimentação conciliada com uma vida saudável, te ajudará a ficar grávida com mais facilidade, e também que tenha uma gravidez e um parto mais saudável.
- É aconselhável não conceber um bebê, se a mãe estiver vivendo um momento de tensão provocado por alguma doença, ou uma separação, ou uma crise no trabalho. Algumas mulheres pensam que uma gravidez pode solucionar alguns problemas, no entanto estão equivocadas. Só seria um problema a mais. Os estados de tensão podem repercutir negativamente no seu estado de ânimo, podendo levá-lo a estados de ansiedade e depressão.
- É necessário uma mentalização sobretudo o que possa enfrentar durante a gravidez. É necessário estar preparada e utilizar desse desejo para evitar doenças próprias da gravidez não a desanime nem a faça estar se queixando a todo momento. A gravidez NÃO é uma doença.
- Busque manter pensamentos positivos quanto à gravidez. Afaste-se das idéias preconcebidas e das queixas tão obssessivas. Equilibre as emoções e centre-se em cada momento de uma forma positiva.
- Ouvir a experiência de outras mães, das avós, por exemplo, é muito recomendável. No entanto, recorde que cada família é diferente e nem sempre se deve seguir os mesmos conselhos. O melhor é deixar-se orientar por si mesma ou pelo obstetra.
- Quando uma mulher está convencida de que quer ser mãe, nem sempre consegue na primeira tentativa. Neste caso, não deve deixar que a insegurança invada sua vida. Tenha paciência. Tudo chega quando tem que chegar. Não se desespere nunca.
- É importante que fique claro quanto a ficar grávida, sempre acompanhada de um profissional. Fertilidade, idade, riscos, alimentação, saúde, etc. Não rejeite nenhuma explicação. Assim se sentirá mais segura. Se desejar ter um filho, não acumule dúvidas.
Esta é uma questão que circula pela cabeça de muitas mulheres em algum momento de suas vidas. O desejo de ser mãe, de ter e cuidar dos filhos, chega a quase todas as mulheres, mas a decisão depende muito da realidade e dos valores de cada uma delas. Algumas não duvidam, têm isso muito claro; outras desejam, mas sentem-se inseguras, não preparadas; e outras, ainda que desejem tanto quanto as demais, não encontra ou não dispõe de espaço em sua vida para ter um filho. Em todo caso, a decisão de ser mãe não deve transformar-se numa obssessão, nem tão pouco em uma circunstância sem consequências. Ter um filho é uma responsabilidade e um compromisso, uma decisão que deve ser meditada com tranquilidade, confiança e sinceridade.
O que é necessário para ser mãe
Para ser mãe, não se requer título nem experiência. Tão pouco é uma escolha que chega com um manual de instrução. Ninguém nasce preparado para ser uma mãe. No entanto, as mulheres que estão tentando ser mães podem contar com muita informação sobre saúde, educação, gravidez e parto, seja na televisão, na rádio, ou através da internet. Inclusive já existem algumas escolas para pais.A experiência de cada mulher, de cada mãe, é única, pessoal e incomparável. Uma mãe com ou sem marido, biológica ou adotiva, será sempre uma mãe, sem diferenças. A discrepância residirá na forma de como recebe cada filho, como o educa e cuida. No entanto, existem alguns fatores que devem ser considerados pelas mulheres que estão desejando ser mães:
- É aconselhável que você tenha um parceiro com quem vai compartilhar da gravidez, a educação e dos cuidados do bebê.
- É importante para um bebê ter uma mamãe e um papai. Uma mãe solteira pode perfeitamente encarregar-se de um bebê, mas se puder ter cumplicidade e o companheirismo de um marido, melhor.
- É importante estar muito bem informada sobre os custos que supõe em ter um bebê. É recomendável que tenha economias para que possa fazer frente aos gastos que se disparam principalmente nos últimos meses da gravidez, e durante a preparação para a chegada do bebê. É necessário planejar economicamente a gravidez.
- A saúde é o mais importante quando se decide ser mãe. Além de uma boa alimentação conciliada com uma vida saudável, te ajudará a ficar grávida com mais facilidade, e também que tenha uma gravidez e um parto mais saudável.
- É aconselhável não conceber um bebê, se a mãe estiver vivendo um momento de tensão provocado por alguma doença, ou uma separação, ou uma crise no trabalho. Algumas mulheres pensam que uma gravidez pode solucionar alguns problemas, no entanto estão equivocadas. Só seria um problema a mais. Os estados de tensão podem repercutir negativamente no seu estado de ânimo, podendo levá-lo a estados de ansiedade e depressão.
- É necessário uma mentalização sobretudo o que possa enfrentar durante a gravidez. É necessário estar preparada e utilizar desse desejo para evitar doenças próprias da gravidez não a desanime nem a faça estar se queixando a todo momento. A gravidez NÃO é uma doença.
- Busque manter pensamentos positivos quanto à gravidez. Afaste-se das idéias preconcebidas e das queixas tão obssessivas. Equilibre as emoções e centre-se em cada momento de uma forma positiva.
- Ouvir a experiência de outras mães, das avós, por exemplo, é muito recomendável. No entanto, recorde que cada família é diferente e nem sempre se deve seguir os mesmos conselhos. O melhor é deixar-se orientar por si mesma ou pelo obstetra.
- Quando uma mulher está convencida de que quer ser mãe, nem sempre consegue na primeira tentativa. Neste caso, não deve deixar que a insegurança invada sua vida. Tenha paciência. Tudo chega quando tem que chegar. Não se desespere nunca.
- É importante que fique claro quanto a ficar grávida, sempre acompanhada de um profissional. Fertilidade, idade, riscos, alimentação, saúde, etc. Não rejeite nenhuma explicação. Assim se sentirá mais segura. Se desejar ter um filho, não acumule dúvidas.
São muitos os motivos que levam uma mulher a querer ser mãe. E, hoje, graças ao avanço da medicina, este sonho pode ser realizado aos 20, aos 30, aos 40 e, até mesmo, aos 50 anos. Mas, independente da idade, uma pergunta insiste em tirar o sono destas pretendentes: "Será que estou pronta para ser mãe?".
Segundo dados de uma pesquisa da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), divulgados no começo de março, 55% das brasileiras que dão à luz não planejaram a gravidez. Para a obstetra Aline Mouta, a falta de uma preparação, tanto física quanto emocional, pode colocar em risco o futuro da gestação e, principalmente, a saúde da mãe e do bebê.
Confira a entrevista completa com a Dra. Aline Mouta, ginecologista e obstetra, e saiba quais são as peculiaridades de uma gestação aos 20, 30, 40 e 50 anos.
De uma maneira geral, quais os cuidados que uma mulher deve ter antes de engravidar?
Ela deve iniciar uma reposição de ácido fólico e outros elementos com, no mínimo, três meses de antecedência, deve estar com seu preventivo (citologia oncótica) em dia (validade de um ano), suspender o uso de medicamentos contraindicados na gestação (nunca suspender por contra própria, somente sob a orientação medica), interromper o consumo de álcool, fumo e drogas ilícitas e, finalmente, iniciar atividade física leve a moderada (como hidroginástica, natação e caminhadas).
Mulheres que já se exercitam regularmente podem continuar as atividades, mas devem procurar orientação médica para esclarecer as dúvidas quanto ao ritmo e intensidade impostos e a sobrecarga, nos casos de musculação.
Caso tenha alguma patologia, é importante que ela procure seu médico (cardiologista, endocrinologista, nefrologista). Se ela tiver alguma doença na tireóide, por exemplo, deve procurar o endocrinologista que acompanha seu caso e informa-lo de seu desejo de engravidar. Ele fará todos os exames necessários e tratará de eventuais problemas para que o distúrbio não lhe traga prejuízos durante a gestação. O mesmo deve ser feito por mulheres com problemas no coração, nos rins, na medula, etc.
As questões psicológicas podem afetar a gestação?
Com certeza. As grandes transformações vivenciadas pela mulher por causa da gestação contribuem para ansiedade, sentimento de vulnerabilidade, necessidade de atenção e variação de humor, que podem prejudicar a gestação.
Uma gestante ansiosa, com medo ou depressiva pode não dedicar atenção suficiente a sua gravidez e não acompanha-la de maneira adequada, por exemplo, podendo trazer prejuízos para ela e para bebe.
AOS 20 ANOS
Esta é a melhor fase para a mulher ter o primeiro filho?
Para avaliar o momento ideal, é necessário analisar um conjunto de fatores de natureza médica, social e psicológica do casal ou, em alguns casos, isoladamente da mulher. Neste momento, o casal ou a mulher devem estar de acordo com a gestação e em condições de gerar e criar seu filho.
Do ponto de vista médico, a mulher precisa estar saudável física e psiquicamente para levar uma gestação de forma bem-sucedida, contribuindo para um parto tranquilo e um recém-nascido igualmente saudável.
Ao compararmos as faixas etárias entre 20 e 50 anos, observa-se que as mulheres entre 20 e 30 anos apresentam menos intercorrências pré-concepcionais e gestacionais, tais como doenças maternas relacionadas à gestação, como a hipertensão arterial e o diabetes, e as congênitas, como a Síndrome de Down.
Em média, quanto tempo antes de engravidar, a mulher deve suspender o uso de anticoncepcionais?
Não há intervalo estabelecido entre a interrupção do uso de anticoncepcionais e a gestação. É importante que a mulher, ao tomar a decisão de engravidar, procure seu obstetra para receber as devidas orientações e esclarecimentos. Por exemplo, a mulher que usa anticoncepcional injetável deve saber que esses hormônios permanecem circulando por um período no organismo, mesmo após a sua suspensão. Portanto, ela pode demorar mais tempo a engravidar.
Após suspender o uso de anticoncepcional, a partir de que momento uma mulher na faixa dos 20 anos deve se preocupar com a infertilidade?
Primeiro, é importante ressaltar a diferença entre infertilidade e esterilidade. Pela Organização Mundial de Saúde (OMS), infertilidade é a incapacidade de engravidar, mantendo relação sexual regular sem uso de contracepção por um ano, enquanto esterilidade é a incapacidade definitiva de um indivíduo se reproduzir, ou seja, uma pessoa que não consegue reproduzir sua carga genética, independente do meio utilizado para este fim (por ex. relação sexual, fertilização in vitro).
Desta forma, a mulher deve se preocupar com a infertilidade após um ano de tentativas frequentes, porém, essa abordagem deve ser feita por seu médico assistente. O aconselhamento pré-concepcional é de fundamental importância para estes esclarecimentos.
Uma paciente pode ter uma patologia que ainda não foi diagnosticada e que pode interferir em sua capacidade reprodutiva. Durante o acompanhamento médico adequado, pode-se descobrir esta alteração, aborda-la corretamente e, somente então, a mulher tentar engravidar. Assim, a mulher não tentará engravidar sem sucesso, gerando preocupações e ansiedade desnecessárias.
Existe algum cuidado específico para esta faixa etária?
Os cuidados para esta idade são os mesmos para as outras faixas etárias: consulta regular ao obstetra, atenção com alimentação, reposição de vitaminas e outros elementos necessários, realização das rotinas de primeiro, segundo e terceiro trimestre e manejo adequado de qualquer intercorrência
AOS 30 ANOS
Este esclarecimento é muito importante, porque as mulheres têm medo de engravidar pela primeira vez após os 35 anos, devido ao risco de doenças para seu bebê. Realmente, o risco de doenças congênitas, como Síndrome de Down, é maior conforme a idade vai aumentando, porém as mulheres precisam saber que existem diversos outros riscos para o bebê que independem da idade da mãe.
Por exemplo, o bebê de uma mãe que ingeriu bebidas alcoólicas excessivamente durante a gestação possui elevado risco de nascer com Síndrome do Alcoolismo Fetal (SAF), que pode causar retardo mental, cardiopatias (doenças no coração) e restrição do crescimento. Esta condição independe da idade materna, assim como outras alterações causadas pelo tabagismo, uso de certos antibióticos e antifúngicos e drogas ilícitas.
Em média, quanto tempo antes de engravidar a mulher deve suspender o uso de anticoncepcionais?
Esta orientação é a mesma para qualquer idade. Não há intervalo estabelecido entre a interrupção do uso de anticoncepcionais e a gestação. É importante que a mulher, ao tomar a decisão de engravidar, procure seu obstetra para receber as devidas orientações e esclarecimentos. Por exemplo, a mulher que usa anticoncepcional injetável deve saber que esses hormônios permanecem circulando por um período no organismo, mesmo após a sua suspensão. Portanto, ela pode demorar mais tempo a engravidar.
É verdade que, na faixa dos 30 anos, o risco de aborto espontâneo é maior, principalmente durante a primeira gestação?
Quanto maior a idade da mãe, maior o risco de intercorrências pré-concepcionais (dificuldade para engravidar) e gestacionais, incluindo as chances de abortamento espontâneo. A maioria dos abortamentos espontâneos ocorre no primeiro trimestre (até 13ª semana) e sua principal causa é doença genética do feto. Por esta razão entende-se que, se a incidência de doenças genéticas aumenta com a idade materna, o número de abortamentos espontâneos também aumentará.
Abortamentos tardios (até 20ª semana ou peso fetal menor que 500 gramas) também ocorrem mais frequentemente nesta idade, porém relacionam-se comumente com alterações maternas.
Existe algum cuidado específico para esta faixa etária?
Os cuidados são os mesmos para todas as faixas etárias, porém a atenção dada a eles deve ser maior nas gestantes com idade avançada (maior que 35 anos).
Por exemplo, toda gestante deve ficar atenta ao ganho de peso na gestação, que deve ser em média de um quilo por mês, totalizando um ganho entre 9 e 12 quilos. O aumento excessivo de peso predispõe a ocorrência de diabetes gestacional e hipertensão arterial gestacional (mais conhecida como pré-eclâmpsia), independente da idade materna, porém, em pacientes com mais de 35 anos, este risco é ainda maior.
Durante um pré-natal bem realizado, o obstetra acompanhará as alterações que surgirão, podendo intervir o quanto antes, diminuindo o risco de a paciente evoluir com alguma patologia ou, se inevitável, conduzir adequadamente estas alterações, a fim de reduzir os prejuízos desta mãe e de seu bebê.
AOS 40 ANOS
Esta é a melhor fase para a mulher ter o primeiro filho?
Para avaliar o momento ideal, é necessário analisar um conjunto de fatores de natureza médica, social e psicológica do casal ou, em alguns casos, isoladamente da mulher. Neste momento, o casal ou a mulher devem estar de acordo com a gestação e em condições de gerar e criar seu filho.
Do ponto de vista médico, a mulher precisa estar saudável física e psiquicamente para levar uma gestação de forma bem-sucedida, contribuindo para um parto tranquilo e um recém-nascido igualmente saudável.
Ao compararmos as faixas etárias entre 20 e 50 anos, observa-se que as mulheres entre 20 e 30 anos apresentam menos intercorrências pré-concepcionais e gestacionais, tais como doenças maternas relacionadas à gestação, como a hipertensão arterial e o diabetes, e as congênitas, como a Síndrome de Down.
Em média, quanto tempo antes de engravidar, a mulher deve suspender o uso de anticoncepcionais?
Não há intervalo estabelecido entre a interrupção do uso de anticoncepcionais e a gestação. É importante que a mulher, ao tomar a decisão de engravidar, procure seu obstetra para receber as devidas orientações e esclarecimentos. Por exemplo, a mulher que usa anticoncepcional injetável deve saber que esses hormônios permanecem circulando por um período no organismo, mesmo após a sua suspensão. Portanto, ela pode demorar mais tempo a engravidar.
Após suspender o uso de anticoncepcional, a partir de que momento uma mulher na faixa dos 20 anos deve se preocupar com a infertilidade?
Primeiro, é importante ressaltar a diferença entre infertilidade e esterilidade. Pela Organização Mundial de Saúde (OMS), infertilidade é a incapacidade de engravidar, mantendo relação sexual regular sem uso de contracepção por um ano, enquanto esterilidade é a incapacidade definitiva de um indivíduo se reproduzir, ou seja, uma pessoa que não consegue reproduzir sua carga genética, independente do meio utilizado para este fim (por ex. relação sexual, fertilização in vitro).
Desta forma, a mulher deve se preocupar com a infertilidade após um ano de tentativas frequentes, porém, essa abordagem deve ser feita por seu médico assistente. O aconselhamento pré-concepcional é de fundamental importância para estes esclarecimentos.
Uma paciente pode ter uma patologia que ainda não foi diagnosticada e que pode interferir em sua capacidade reprodutiva. Durante o acompanhamento médico adequado, pode-se descobrir esta alteração, aborda-la corretamente e, somente então, a mulher tentar engravidar. Assim, a mulher não tentará engravidar sem sucesso, gerando preocupações e ansiedade desnecessárias.
Existe algum cuidado específico para esta faixa etária?
Os cuidados para esta idade são os mesmos para as outras faixas etárias: consulta regular ao obstetra, atenção com alimentação, reposição de vitaminas e outros elementos necessários, realização das rotinas de primeiro, segundo e terceiro trimestre e manejo adequado de qualquer intercorrência
AOS 30 ANOS
Este esclarecimento é muito importante, porque as mulheres têm medo de engravidar pela primeira vez após os 35 anos, devido ao risco de doenças para seu bebê. Realmente, o risco de doenças congênitas, como Síndrome de Down, é maior conforme a idade vai aumentando, porém as mulheres precisam saber que existem diversos outros riscos para o bebê que independem da idade da mãe.
Por exemplo, o bebê de uma mãe que ingeriu bebidas alcoólicas excessivamente durante a gestação possui elevado risco de nascer com Síndrome do Alcoolismo Fetal (SAF), que pode causar retardo mental, cardiopatias (doenças no coração) e restrição do crescimento. Esta condição independe da idade materna, assim como outras alterações causadas pelo tabagismo, uso de certos antibióticos e antifúngicos e drogas ilícitas.
Em média, quanto tempo antes de engravidar a mulher deve suspender o uso de anticoncepcionais?
Esta orientação é a mesma para qualquer idade. Não há intervalo estabelecido entre a interrupção do uso de anticoncepcionais e a gestação. É importante que a mulher, ao tomar a decisão de engravidar, procure seu obstetra para receber as devidas orientações e esclarecimentos. Por exemplo, a mulher que usa anticoncepcional injetável deve saber que esses hormônios permanecem circulando por um período no organismo, mesmo após a sua suspensão. Portanto, ela pode demorar mais tempo a engravidar.
É verdade que, na faixa dos 30 anos, o risco de aborto espontâneo é maior, principalmente durante a primeira gestação?
Quanto maior a idade da mãe, maior o risco de intercorrências pré-concepcionais (dificuldade para engravidar) e gestacionais, incluindo as chances de abortamento espontâneo. A maioria dos abortamentos espontâneos ocorre no primeiro trimestre (até 13ª semana) e sua principal causa é doença genética do feto. Por esta razão entende-se que, se a incidência de doenças genéticas aumenta com a idade materna, o número de abortamentos espontâneos também aumentará.
Abortamentos tardios (até 20ª semana ou peso fetal menor que 500 gramas) também ocorrem mais frequentemente nesta idade, porém relacionam-se comumente com alterações maternas.
Existe algum cuidado específico para esta faixa etária?
Os cuidados são os mesmos para todas as faixas etárias, porém a atenção dada a eles deve ser maior nas gestantes com idade avançada (maior que 35 anos).
Por exemplo, toda gestante deve ficar atenta ao ganho de peso na gestação, que deve ser em média de um quilo por mês, totalizando um ganho entre 9 e 12 quilos. O aumento excessivo de peso predispõe a ocorrência de diabetes gestacional e hipertensão arterial gestacional (mais conhecida como pré-eclâmpsia), independente da idade materna, porém, em pacientes com mais de 35 anos, este risco é ainda maior.
Durante um pré-natal bem realizado, o obstetra acompanhará as alterações que surgirão, podendo intervir o quanto antes, diminuindo o risco de a paciente evoluir com alguma patologia ou, se inevitável, conduzir adequadamente estas alterações, a fim de reduzir os prejuízos desta mãe e de seu bebê.
AOS 40 ANOS
Quais os riscos, tanto para mães quanto para os bebês, de uma gestação nesta faixa etária?
Uma mulher nesta idade, sem nenhuma patologia prévia, apresenta risco maior de desenvolver alterações na gravidez do que mulheres mais jovens, como hipertensão arterial gestacional, diabetes gestacional, prematuridade, entre outras intercorrências.
Comumente vemos mulheres com mais de 40 anos que já possuem estas doenças e que foram diagnosticadas com o passar da idade. O problema é que elas tendem a apresentar maiores complicações durante a gestação, como a piora do controle da pressão arterial e da glicose. Estas complicações contribuem para a prematuridade, redução do crescimento intrauterino, internações hospitalares, etc.
É importante frisar que a idade não é o único fator de risco para as complicações gestacionais. Deve-se avaliar a mulher como um todo, observando seus hábitos (se fuma, se bebe, como se alimenta, se faz atividade física), perguntando sobre sua história familiar (pressão alta, diabetes, câncer, gemelaridade, doenças na tireóide), sua historia obstétrica e ginecológica (numero de gestações bem-sucedidas ou não, doenças sexualmente transmissíveis, câncer), dentre outros questionamentos.
É possível engravidar sem o uso de tratamentos de fertilização depois dos 40?
Sim, é possível engravidar sem tratamentos, mas as chances diminuem com o passar dos anos.
Existe algum cuidado específico para esta faixa etária?
Os cuidados são os mesmos para todas as faixas etárias, porém a atenção dada a eles deve ser maior nas gestantes com idade avançada.
Por exemplo, toda gestante deve ficar atenta ao ganho de peso na gestação, que deve ser em média de um quilo por mês, totalizando um ganho entre 9 e 12 quilos. O aumento excessivo de peso predispõe a ocorrência de diabetes gestacional e hipertensão arterial gestacional (mais conhecida como pré-eclâmpsia), independente da idade materna, porém, em pacientes com mais de 35 anos, este risco é ainda maior.
Durante um pré-natal bem realizado, o obstetra acompanhará as alterações que surgirão, podendo intervir o quanto antes, diminuindo o risco de a paciente evoluir com alguma patologia ou, se inevitável, conduzir adequadamente estas alterações, a fim de reduzir os prejuízos desta mãe e de seu bebê.
AOS 50 ANOS
Uma mulher nesta idade, sem nenhuma patologia prévia, apresenta risco maior de desenvolver alterações na gravidez do que mulheres mais jovens, como hipertensão arterial gestacional, diabetes gestacional, prematuridade, entre outras intercorrências.
Comumente vemos mulheres com mais de 40 anos que já possuem estas doenças e que foram diagnosticadas com o passar da idade. O problema é que elas tendem a apresentar maiores complicações durante a gestação, como a piora do controle da pressão arterial e da glicose. Estas complicações contribuem para a prematuridade, redução do crescimento intrauterino, internações hospitalares, etc.
É importante frisar que a idade não é o único fator de risco para as complicações gestacionais. Deve-se avaliar a mulher como um todo, observando seus hábitos (se fuma, se bebe, como se alimenta, se faz atividade física), perguntando sobre sua história familiar (pressão alta, diabetes, câncer, gemelaridade, doenças na tireóide), sua historia obstétrica e ginecológica (numero de gestações bem-sucedidas ou não, doenças sexualmente transmissíveis, câncer), dentre outros questionamentos.
É possível engravidar sem o uso de tratamentos de fertilização depois dos 40?
Sim, é possível engravidar sem tratamentos, mas as chances diminuem com o passar dos anos.
Existe algum cuidado específico para esta faixa etária?
Os cuidados são os mesmos para todas as faixas etárias, porém a atenção dada a eles deve ser maior nas gestantes com idade avançada.
Por exemplo, toda gestante deve ficar atenta ao ganho de peso na gestação, que deve ser em média de um quilo por mês, totalizando um ganho entre 9 e 12 quilos. O aumento excessivo de peso predispõe a ocorrência de diabetes gestacional e hipertensão arterial gestacional (mais conhecida como pré-eclâmpsia), independente da idade materna, porém, em pacientes com mais de 35 anos, este risco é ainda maior.
Durante um pré-natal bem realizado, o obstetra acompanhará as alterações que surgirão, podendo intervir o quanto antes, diminuindo o risco de a paciente evoluir com alguma patologia ou, se inevitável, conduzir adequadamente estas alterações, a fim de reduzir os prejuízos desta mãe e de seu bebê.
AOS 50 ANOS
É possível engravidar sem o uso de tratamentos de fertilização?
É possível engravidar sim, porém as chances são muito reduzidas.
É indicada uma gestação nesta idade? Por quê?
Pode ser indicada sim, mas é preciso ter um bom aconselhamento desta paciente. Esta mulher deve ser orientada quanto à dificuldade de engravidar, aos riscos de doenças congênitas, ao risco de abortamento espontâneo e aos demais problemas provenientes da idade.
A gestação em uma mulher com 50 anos não será contraindicada somente por ela ter mais de 50 anos. Frequentemente, estas mulheres possuem história de hipertensão arterial, hipotireoidismo, diabetes, ou outras alterações associadas à idade, contribuindo para uma gestação de alto risco.
Quais os riscos, tanto para mães quanto para os bebês, de uma gestação nesta faixa etária?
Uma mulher nesta idade, sem nenhuma patologia prévia, apresenta risco de desenvolver alterações na gravidez maior do que mulheres mais jovens, como hipertensão arterial gestacional, diabetes gestacional, prematuridade, entre outras intercorrências.
Comumente vemos mulheres com mais de 40 anos que já possuem estas doenças e que foram diagnosticadas com o passar da idade. O problema é que elas tendem a apresentar maiores complicações durante a gestação, como a piora do controle da pressão arterial e da glicose. Estas complicações contribuem para a prematuridade, redução do crescimento intrauterino, internações hospitalares, etc.
É importante frisar que a idade não é o único fator de risco para as complicações gestacionais. Deve-se avaliar a mulher como um todo, observando seus hábitos (se fuma, se bebe, como se alimenta, se faz atividade física), perguntando sobre sua história familiar (pressão alta, diabetes, câncer, gemelaridade, doenças na tireoide), sua historia obstétrica e ginecológica (numero de gestações bem-sucedidas ou não, doenças sexualmente transmissíveis, câncer), dentre outros questionamentos.
Existe algum cuidado específico para esta faixa etária?
Os cuidados são os mesmos para todas as faixas etárias, porém a atenção dada a eles deve ser maior nas gestantes com idade avançada.
Por exemplo, toda gestante deve ficar atenta ao ganho de peso na gestação, que deve ser em média de um quilo por mês, totalizando um ganho entre 9 e 12 quilos. O aumento excessivo de peso predispõe a ocorrência de diabetes gestacional e hipertensão arterial gestacional (mais conhecida como pré-eclâmpsia), independente da idade materna, porém, em pacientes com mais de 35 anos, este risco é ainda maior.
Durante um pré-natal bem realizado, o obstetra acompanhará as alterações que surgirão, podendo intervir o quanto antes, diminuindo o risco de a paciente evoluir com alguma patologia ou, se inevitável, conduzir adequadamente estas alterações, a fim de reduzir os prejuízos desta mãe e de seu bebê.
Caso a gravidez tenha sido fruto de meios alternativos, serão necessárias outras atitudes para o sucesso da gestação, como o uso de certas medicações durante as primeiras semanas, maior período de repouso e idas mais frequentes ao obstetra. Este cuidado mais intenso duplica-se nas gestações gemelares, (com dois ou mais fetos) que estão cada vez mais frequentes devido ao número de embriões que são transferidos no processo da "fertilização in vitro".
Dra. Aline Mouta – Espaço Médico Downtown
http://www.espacomedicodowntown.com.br/
Tel. 21 - 31713171
É possível engravidar sim, porém as chances são muito reduzidas.
É indicada uma gestação nesta idade? Por quê?
Pode ser indicada sim, mas é preciso ter um bom aconselhamento desta paciente. Esta mulher deve ser orientada quanto à dificuldade de engravidar, aos riscos de doenças congênitas, ao risco de abortamento espontâneo e aos demais problemas provenientes da idade.
A gestação em uma mulher com 50 anos não será contraindicada somente por ela ter mais de 50 anos. Frequentemente, estas mulheres possuem história de hipertensão arterial, hipotireoidismo, diabetes, ou outras alterações associadas à idade, contribuindo para uma gestação de alto risco.
Quais os riscos, tanto para mães quanto para os bebês, de uma gestação nesta faixa etária?
Uma mulher nesta idade, sem nenhuma patologia prévia, apresenta risco de desenvolver alterações na gravidez maior do que mulheres mais jovens, como hipertensão arterial gestacional, diabetes gestacional, prematuridade, entre outras intercorrências.
Comumente vemos mulheres com mais de 40 anos que já possuem estas doenças e que foram diagnosticadas com o passar da idade. O problema é que elas tendem a apresentar maiores complicações durante a gestação, como a piora do controle da pressão arterial e da glicose. Estas complicações contribuem para a prematuridade, redução do crescimento intrauterino, internações hospitalares, etc.
É importante frisar que a idade não é o único fator de risco para as complicações gestacionais. Deve-se avaliar a mulher como um todo, observando seus hábitos (se fuma, se bebe, como se alimenta, se faz atividade física), perguntando sobre sua história familiar (pressão alta, diabetes, câncer, gemelaridade, doenças na tireoide), sua historia obstétrica e ginecológica (numero de gestações bem-sucedidas ou não, doenças sexualmente transmissíveis, câncer), dentre outros questionamentos.
Existe algum cuidado específico para esta faixa etária?
Os cuidados são os mesmos para todas as faixas etárias, porém a atenção dada a eles deve ser maior nas gestantes com idade avançada.
Por exemplo, toda gestante deve ficar atenta ao ganho de peso na gestação, que deve ser em média de um quilo por mês, totalizando um ganho entre 9 e 12 quilos. O aumento excessivo de peso predispõe a ocorrência de diabetes gestacional e hipertensão arterial gestacional (mais conhecida como pré-eclâmpsia), independente da idade materna, porém, em pacientes com mais de 35 anos, este risco é ainda maior.
Durante um pré-natal bem realizado, o obstetra acompanhará as alterações que surgirão, podendo intervir o quanto antes, diminuindo o risco de a paciente evoluir com alguma patologia ou, se inevitável, conduzir adequadamente estas alterações, a fim de reduzir os prejuízos desta mãe e de seu bebê.
Caso a gravidez tenha sido fruto de meios alternativos, serão necessárias outras atitudes para o sucesso da gestação, como o uso de certas medicações durante as primeiras semanas, maior período de repouso e idas mais frequentes ao obstetra. Este cuidado mais intenso duplica-se nas gestações gemelares, (com dois ou mais fetos) que estão cada vez mais frequentes devido ao número de embriões que são transferidos no processo da "fertilização in vitro".
Dra. Aline Mouta – Espaço Médico Downtown
http://www.espacomedicodowntown.com.br/
Tel. 21 - 31713171
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