Nervos do órgão sexual geram ondas de óxido nítrico, um neurotransmissor produzido no sistema nervoso. Conhecimento pode levar a terapias para homens com disfunção erétil
RIO - Os cientistas já conhecem, há duas décadas, os fatores que
levam à ereção peniana, mas não o que é preciso para manter uma.
Pesquisadores da Universidade de John Hopkins, nos Estados Unidos,
porém, revelaram que descobriram a cadeia de eventos bioquímicos
necessária para a continuidade da função. A novidade pode levar a novas
terapias para homens com disfunção erétil.
Em um estudo com ratos, os cientistas descobriram um complexo sistema nos nervos penianos que gera ondas de óxido nítrico, um neurotransmissor produzido no sistema nervoso, para manter o órgão ereto. Os impulsos nervosos criados pela estimulação do cérebro e física são sustentados por uma cadeia de substâncias químicas. É um processo bioquímico chamado fosforilação. A biologia das ereções em roedores é a mesma que nos humanos, garantem os pesquisadores.
— Preenchemos uma lacuna no nosso conhecimento. Sabíamos que o lançamento de óxido nítrico gerava a ereção ao relaxar os músculos que permitem ao sangue preencher o pênis. Este é o estímulo inicial. Na nossa pesquisa, procuramos, porém, entender o que acontece depois — diz Arthur Burnett, professor de urologia da universidade e autor do estudo.
Burnett é responsável por ter revelado ao mundo, em 1992, a ligação entre o óxido nítrico e a ereção.
— Agora sabemos que não é importante apenas em determinado momento, mas também por iniciar um sistema cíclico que continua a produzir ondas neurotransmissoras para os nervos penianos — afirma.
Em um estudo com ratos, os cientistas descobriram um complexo sistema nos nervos penianos que gera ondas de óxido nítrico, um neurotransmissor produzido no sistema nervoso, para manter o órgão ereto. Os impulsos nervosos criados pela estimulação do cérebro e física são sustentados por uma cadeia de substâncias químicas. É um processo bioquímico chamado fosforilação. A biologia das ereções em roedores é a mesma que nos humanos, garantem os pesquisadores.
— Preenchemos uma lacuna no nosso conhecimento. Sabíamos que o lançamento de óxido nítrico gerava a ereção ao relaxar os músculos que permitem ao sangue preencher o pênis. Este é o estímulo inicial. Na nossa pesquisa, procuramos, porém, entender o que acontece depois — diz Arthur Burnett, professor de urologia da universidade e autor do estudo.
Burnett é responsável por ter revelado ao mundo, em 1992, a ligação entre o óxido nítrico e a ereção.
— Agora sabemos que não é importante apenas em determinado momento, mas também por iniciar um sistema cíclico que continua a produzir ondas neurotransmissoras para os nervos penianos — afirma.
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