Fique por dentro deste mal que atinge parte da população!
Mas, você já ouviu falar da gordorexia? Este distúrbio, também psicológico, ainda não é reconhecido como doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e não possui critérios diagnósticos, contudo, vem se tornando comum em diversos lugares do mundo.
Trata-se de um distúrbio de imagem, quando a pessoa obesa não tem consciência do excesso de peso, ou seja, não se percebe gorda, mesmo ao se olhar no espelho. Até porque as pessoas com este transtorno evitam espelhos de corpo inteiro, ao contrário das anoréxicas, que os buscam obsessivamente.
O insight dá-se, em geral, quando a pessoa vê uma fotografia sua de corpo inteiro ou desenvolve problemas de saúde decorrentes do excesso de peso, como pressão alta e diabetes, vai ao médico, precisa se pesar e é confrontada com a realidade.
Na consulta, é comum ouvir que o ganho de peso começou depois de gravidez, perda emocional (luto, separação), demissão, ou que a pessoa sempre fez dieta por conta própria, emagreceu, não manteve o ganho nem mudou hábitos ou prestou atenção nos aspectos emocionais e voltou a engordar, o conhecido efeito sanfona.
O aumento de peso pode ser gradual, ocorrendo ao longo do tempo, e as roupas vão se adaptando à silhueta: peças com numeração maior, calças com elástico na cintura, blusas mais largas. A gordorexia piora o quadro da obesidade, pelo fato de a pessoa não cuidar da alimentação e cometer excessos sem preocupação com as consequências.
É essencial que as pessoas que estão em volta de quem sofre deste mal, o ajude a procurar um tratamento. Tão importante quanto um diagnóstico clínico, é um acompanhamento psicológico. Só assim o obeso vai conseguir assumir o seu estado e buscar um tratamento eficaz.
QUANDO A MAGREZA VIRA DOENÇA: SAIBA MAIS SOBRE OS DISTÚRBIOS ALIMENTARES!
Mesmo com tantas informações sobre a importância de se
alimentar bem, o número de pessoas que sofre com estes distúrbios ainda é
crescente!
Em pleno século XXI, onde o acesso à informação é irrestrito, parece até mentira que as pessoas optem por este caminho para alcançar o peso que desejam. Mas, a quantidade de gente que sofre com este problema é crescente e assustadora.
“Os distúrbios alimentares ocorrem mais freqüentemente no sexo feminino (95%) e, geralmente, tem como fator desencadeante algum outro evento importante como separações ou traumas de infância”, explica a nutricionista Lílian Assis, responsável pelo Plano de Emagrecimento Suadieta.
Vale destacar que existem tipos diferentes destes distúrbios. Segundo Lílian: “A anorexia nervosa é caracterizada por recusa alimentar, falta de apetite e distorção da imagem corporal (a pessoa se vê gorda apesar da magreza). Neste caso, é comum o uso de laxantes, diuréticos e drogas que reduzem a fome. As principais conseqüências são a desnutrição e a desidratação podendo levar até mesmo à morte”.
A Nutricionista continua: “Já a bulimia, é quando a pessoa come muito em episódios de compulsão e depois usa algum método compensatório (vômito auto-induzido, laxantes, exercícios extenuantes, jejuns) para que não ganhe peso. Esta doença leva principalmente a complicações no aparelho digestivo”.
Além disso, algumas pessoas têm episódios de compulsão, que é caracterizado por grande ingestão de alimentos em curto período de tempo, sem o método compensatório. Geralmente estas pessoas se escondem para comer, estão acima do peso e tem caráter depressivo. “Estima-se que 1% da população geral preencha critérios para um transtorno da compulsão alimentar periódica”, diz Lílian.
Ela ainda ressalta que há um novo tipo de distúrbio alimentar, ainda pouco conhecido, a ortorexia: “As pessoas ortoréxicas são obcecadas por alimentos naturais, sem conservantes, orgânicos etc. Elas chegam a um limite extremo que pode causar alguns problemas de socialização e até a desnutrição (por exclusão de muitos alimentos)”.
E quando o assunto é o tratamento para estes distúrbios, a Nutricionista é taxativa: “O tratamento adequado é feito por uma equipe multiprofissional especializada, composta por médico clínico, nutricionista, psiquiatra e terapeuta individual, de grupo ou familiar. É a única saída”.
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