Infecção matou um paciente na Arábia Saudita e deixou outro na UTI em Londres.
Confira abaixo perguntas e respostas sobre esse novo vírus:
O que é o novo vírus?
A nova doença é consequência de um tipo de coronavírus, uma família ampla de vírus que inclui desde um resfriado comum até a Sars.
Até agora, apenas dois casos foram diagnosticados desse novo vírus, e ambas as infecções foram originadas no Oriente Médio.
Um dos casos foi confirmado por um exame de laboratório feito pela Agência de Proteção à Saúde da Grã-Bretanha, em Londres. O paciente está sendo tratado pelas autoridades britânicas de saúde.
O outro caso foi detectado por um exame de laboratório na Arábia Saudita. Os dados foram enviados a outro laboratório na Holanda, que confirmou se tratar de um novo tipo de vírus.
Ainda há poucas informações sobre o novo vírus e o quão letal ele pode ser entre os seres humanos.
Em
foto de 2004, moradores de Hong Kong aguardavam em hospital para terem a
temperatura medida, após um homem de 33 anos ter sido isolado com
suspeita de sintomas de Sars (Foto: Peter Parks/Arquivo AFP)
O que o vírus faz?Os coronavírus provocam infecções respiratórias em humanos e animais. Os dois homens contaminados tiveram febre, tosse e dificuldades de respiração. O paciente na Arábia Saudita acabou morrendo, e o britânico está na UTI.
Por ora, ainda não está claro se esse forte efeito é típico do novo vírus, ou se há muitas pessoas contaminadas e apenas poucas estão tendo uma reação tão drástica.
Como ele se espalha?
Acredita-se que o vírus se espalhe por fluidos expelidos na tosse ou no espirro. Os especialistas acreditam não se tratar de uma doença altamente contagiosa, já que, nos dois casos diagnosticados até agora, as pessoas que trataram os pacientes não adoeceram.
Os coronavírus são bastante frágeis. Fora do corpo, só sobrevivem por um dia e são facilmente mortos por detergentes e outros produtos de limpeza.
Como é o tratamento?
Os médicos ainda não sabem qual é o melhor tipo de tratamento, mas as pessoas com sintomas graves precisam de cuidados intensivos que ajudem sobretudo na respiração. Ainda não existe nenhuma vacina.
Em Londres, o paciente está isolado, e todos os que o estão atendendo usam máscaras e equipamentos de proteção.
Como se originou o vírus?
Os especialistas ainda não sabem a origem desse micro-organismo. Eles especulam que possa se tratar de uma nova mutação de um vírus existente, ou talvez seja uma infecção que já circula entre animais e agora passou para os seres humanos.
Existe algum tipo de recomendação às pessoas que viajam?
Por enquanto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) descartou qualquer tipo de restrição a viagens ao Oriente Médio, onde ambos os casos surgiram. Mas essa decisão está sendo constantemente reavaliada.
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