Cardiologia
Pesquisa analisou os fatores de risco para a hemorragia subaracnóidea, um dos tipos mais graves de AVC
Estudo mostrou que mulheres fumantes e hipertensas tem
chances vinte vezes maiores de desenvolver hemorragia cerebral do que
homens que nunca fumaram e não possuem pressão alta
(Thinkstock)
CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Risk Factors and Their Combined Effects on the Incidence Rate of Subarachnoid Hemorrhage – A Population-Based Cohort Study
Onde foi divulgada: periódico PLOS ONE
Quem fez: Miikka Korja, Karri Silventoinen, Tiina Laatikainen, Pekka Jousilahti, Veikko Salomaa, Juha Hernesniemi e Jaakko Kaprio
Instituição: Universidade de Helsinque, Finlândia; entre outras
Dados de amostragem: 64.349 finlandeses analisados entre 1972 e 2009.
Resultado: Os pesquisadores descobriram uma série de fatores de risco que aumentam a probabilidade de o pacientes ter hemorragia subaracnóidea no futuro, como hipertensão, tabagismo e o sexo feminino.
O estudo foi conduzido por pesquisadores da Universidade de
Helsinque, na Finlândia, que analisaram um banco de dados coletado pelo
governo do país com informações sobre a saúde da população entre 1972 e
2009. Nesse período, dos 64.349 finlandeses analisados, 437 tiveram uma
HSA. A maior parte dos casos aconteceu quando o paciente tinha entre os
45 e 70 anos.Título original: Risk Factors and Their Combined Effects on the Incidence Rate of Subarachnoid Hemorrhage – A Population-Based Cohort Study
Onde foi divulgada: periódico PLOS ONE
Quem fez: Miikka Korja, Karri Silventoinen, Tiina Laatikainen, Pekka Jousilahti, Veikko Salomaa, Juha Hernesniemi e Jaakko Kaprio
Instituição: Universidade de Helsinque, Finlândia; entre outras
Dados de amostragem: 64.349 finlandeses analisados entre 1972 e 2009.
Resultado: Os pesquisadores descobriram uma série de fatores de risco que aumentam a probabilidade de o pacientes ter hemorragia subaracnóidea no futuro, como hipertensão, tabagismo e o sexo feminino.
Ao analisar os dados, os pesquisadores detectaram uma série de fatores de risco — como tabagismo, hipertensão e o sexo feminino — que poderiam fazer a incidência da doença aumentar na população. Assim, enquanto oito entre cada 100.000 homens que tinham pressão baixa e nunca haviam fumado na vida poderiam ter uma HSA todos os anos, a média subia para 171 entre cada 100.000 mulheres fumantes e com pressão alta.
Segundo os pesquisadores, uma relação tão forte entre os fatores de risco e o desenvolvimento de uma doença cardiovascular é excepcional, e deve levar ao desenvolvimento de respostas terapêuticas novas. “Nós demonstramos que os fatores de risco podem aumentar drasticamente os perigos de uma hemorragia subaracnóidea. Assim, fica bastante claro que parar de fumar e tratar a hipertensão são meios importantes de prevenir a HSA e aumentar a expectativa de vida do paciente”, diz Jaakko Kaprio, professor da Universidade de Helsinque que participou da pesquisa.
Esse é o maior estudo sobre os fatores de risco da HSA já feito em todo o mundo, e deve ajudar os médicos a selecionarem quais pacientes merecem mais atenção na procura e tratamento de aneurismas cerebrais. Além dos fatores de risco citados, os pesquisadores apontam outros três descobertos em sua pesquisa, que justificariam maior atenção médica: o colesterol alto em homens, o fato de ter sofrido um infarto do miocárdio no passado e o histórico materno de acidentes vasculares cerebrais.
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