Pesquisadores descobriram que ‘defeito’ desliga a proteção do DNA e favorece o desenvolvimento do tumor
No Brasil o câncer de pele é o mais frequente e corresponde a 25% dos tumores malignos registrados, mas os casos de melanoma são apenas 4%
O Globo
LONDRES - Mutações genéticas recém-identificadas são a causa de
alguns casos de melanoma, tipo mais grave de câncer de pele, segundo uma
pesquisa publicada na revista “Nature Genetics”. Um grupo de cientistas
do centro de pesquisa genômica Wellcome Trust Sanger Institute em
Hixton, no Reino Unido, descobriu que essas mutações desligam um gene
conhecido como POT1, que protege os cromossomos dos danos ao DNA.
O risco de melanoma depende de diversos fatores, como a exposição solar, o tipo de pele e o histórico familiar. Cerca de uma em cada 20 pessoas com melanoma tem um histórico familiar bem estabelecido da doença, mas as que têm as mutações descobertas pela pesquisa aumentam muito o risco de desenvolver o tumor.
Dados da Organização Mundial de Saúde mostram que 132 mil casos de melanoma surgem por ano no mundo. No Brasil, segundo o Inca, o câncer de pele é o mais frequente e corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no país, mas os casos de melanoma representam apenas 4%, embora seja o mais grave devido à grande possibilidade de metástase.
O médico David Adams, coautor do estudo, acredita que a descoberta poderia melhorar o rastreamento do câncer ao ponto de saber quem na família estaria em risco e quem deveria fazer o teste para câncer de pele.
- As mutações neste gene resultam em danos no fim dos cromossomos, o que, em geral, está relacionado à formação do câncer - ele disse à “BBC News”.
Os pesquisadores descobriram que a leucemia também é um tipo de câncer comum nestas famílias, o que sugere que este gene pode estar associado a outros tumores, e não apenas ao melanoma.
- Este é um passo adiante para pessoas que têm um forte histórico de melanoma na família, o tipo mais perigoso de câncer de pele, mas é importante lembrar que, para a maioria de nós, evitar a exposição ao sol em horários perigosos é a melhor forma de reduzir o risco da doença - observou a pesquisadora Safia Danovi.
O risco de melanoma depende de diversos fatores, como a exposição solar, o tipo de pele e o histórico familiar. Cerca de uma em cada 20 pessoas com melanoma tem um histórico familiar bem estabelecido da doença, mas as que têm as mutações descobertas pela pesquisa aumentam muito o risco de desenvolver o tumor.
Dados da Organização Mundial de Saúde mostram que 132 mil casos de melanoma surgem por ano no mundo. No Brasil, segundo o Inca, o câncer de pele é o mais frequente e corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no país, mas os casos de melanoma representam apenas 4%, embora seja o mais grave devido à grande possibilidade de metástase.
O médico David Adams, coautor do estudo, acredita que a descoberta poderia melhorar o rastreamento do câncer ao ponto de saber quem na família estaria em risco e quem deveria fazer o teste para câncer de pele.
- As mutações neste gene resultam em danos no fim dos cromossomos, o que, em geral, está relacionado à formação do câncer - ele disse à “BBC News”.
Os pesquisadores descobriram que a leucemia também é um tipo de câncer comum nestas famílias, o que sugere que este gene pode estar associado a outros tumores, e não apenas ao melanoma.
- Este é um passo adiante para pessoas que têm um forte histórico de melanoma na família, o tipo mais perigoso de câncer de pele, mas é importante lembrar que, para a maioria de nós, evitar a exposição ao sol em horários perigosos é a melhor forma de reduzir o risco da doença - observou a pesquisadora Safia Danovi.
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