Veja como mulheres podem lidar com a questão da mastectomia
(cirurgia que retira a mama) e como se prevenir da doença.
Dia 8 de abril é comemorado o Dia Mundial do Combate ao Câncer, e nós trazemos a tona uma questão que aflige muitas mulheres que superam o câncer de mama: a questão das cirurgias que envolvem os seios.
Dia 8 de abril é comemorado o Dia Mundial do Combate ao Câncer, e nós trazemos a tona uma questão que aflige muitas mulheres que superam o câncer de mama: a questão das cirurgias que envolvem os seios.
É
assustador, mas segundo os dados mais recentes do Instituto
Nacional de Câncer (Inca), em levantamento realizado
em 2010, só naquele ano, 12.705 mulheres brasileiras
morreram de câncer de mama. Porém, apesar dos
números alarmantes, já existem inúmeras
formas e técnicas avançadas que auxiliam no
combate, na prevenção e na
superação da doença.
Segundo o Dr. Alderson Luiz Pacheco, cirurgião plástico da Clínica Michelangelo, de Curitiba, PR, existem ações cotidianas que podem ajudar na prevenção no câncer de mama, conhecidas como “comportamento defensivo”. “Esse comportamento inclui a mulher administrar com cuidados da sua sexualidade, evitando abusar de anovulatórios, de hormônios para reposição e manter consultas regulares com a ginecologista”.
A mulher que faz atividade física por pelo menos 50 minutos durante seis dias na semana diminui em até 30% as chances de desenvolver o câncer de mama. “Outro aspecto diário que pode ajudar muito nessa prevenção é ter uma dieta balanceada com menor ingestão de carne vermelha e açúcar. Além desses fatores, ter filhos antes dos 30 anos também é um ponto positivo nesse aspecto, já que na gravidez e durante a lactação a mulher gasta as células-tronco da mama, que aumentam o risco da doença”.
Grande erro visto em muitas mulheres é que elas esperam sentir dor para procurarem algum médico e marcarem uma consulta: erro por que o câncer pode não doer. Mulheres com mais de 50 anos, mesmo que não sintam nada de diferente em suas mamas, precisam fazer mamografia a cada dois anos. “E aquelas que têm parentes de primeiro grau que já tiveram a doença devem redobrar os cuidados”.
Nos casos extremos da doença, em que há a necessidade da retirada da mama, já existem soluções que podem ajudar na recuperação da autoestima da mulher – assim como na aparência da região afetada – e os procedimentos são cada vez mais tecnológicos.
Segundo Pacheco, a reconstrução da mama é um procedimento física e emocionalmente gratificante para a mulher. Uma nova mama pode melhorar radicalmente sua autoestima, autoconfiança e qualidade de vida. “Porém, é sempre bom lembrar que, embora a cirurgia possa lhe dar uma mama relativamente natural, a mama reconstruída não será igual à que foi removida, assim como a sua sensibilidade não será a mesma e cicatrizes ficarão visíveis. Mas, de qualquer jeito, essa é uma forma eficaz de ajudar no processo de recuperação da paciente”, comenta o especialista.
Isso acontece porque os resultados finais da reconstrução pós retirada da mama (mastectomia) podem ajudar a minimizar o impacto físico e emocional da cirurgia. Com o tempo, certa sensibilidade na mama pode voltar e as cicatrizes tendem a melhorar. “Existem algumas limitações, mas a maioria das mulheres acham que são pequenas em comparação à melhoria em sua qualidade de vida. Também é sempre bom lembrar que a monitoração cuidadosa da saúde da mama através do autoexame, mamografia e demais técnicas de diagnóstico são essenciais para a saúde a longo prazo”.
Alderson Luiz Pacheco
Cirurgião Plástico
Segundo o Dr. Alderson Luiz Pacheco, cirurgião plástico da Clínica Michelangelo, de Curitiba, PR, existem ações cotidianas que podem ajudar na prevenção no câncer de mama, conhecidas como “comportamento defensivo”. “Esse comportamento inclui a mulher administrar com cuidados da sua sexualidade, evitando abusar de anovulatórios, de hormônios para reposição e manter consultas regulares com a ginecologista”.
A mulher que faz atividade física por pelo menos 50 minutos durante seis dias na semana diminui em até 30% as chances de desenvolver o câncer de mama. “Outro aspecto diário que pode ajudar muito nessa prevenção é ter uma dieta balanceada com menor ingestão de carne vermelha e açúcar. Além desses fatores, ter filhos antes dos 30 anos também é um ponto positivo nesse aspecto, já que na gravidez e durante a lactação a mulher gasta as células-tronco da mama, que aumentam o risco da doença”.
Grande erro visto em muitas mulheres é que elas esperam sentir dor para procurarem algum médico e marcarem uma consulta: erro por que o câncer pode não doer. Mulheres com mais de 50 anos, mesmo que não sintam nada de diferente em suas mamas, precisam fazer mamografia a cada dois anos. “E aquelas que têm parentes de primeiro grau que já tiveram a doença devem redobrar os cuidados”.
Nos casos extremos da doença, em que há a necessidade da retirada da mama, já existem soluções que podem ajudar na recuperação da autoestima da mulher – assim como na aparência da região afetada – e os procedimentos são cada vez mais tecnológicos.
Segundo Pacheco, a reconstrução da mama é um procedimento física e emocionalmente gratificante para a mulher. Uma nova mama pode melhorar radicalmente sua autoestima, autoconfiança e qualidade de vida. “Porém, é sempre bom lembrar que, embora a cirurgia possa lhe dar uma mama relativamente natural, a mama reconstruída não será igual à que foi removida, assim como a sua sensibilidade não será a mesma e cicatrizes ficarão visíveis. Mas, de qualquer jeito, essa é uma forma eficaz de ajudar no processo de recuperação da paciente”, comenta o especialista.
Isso acontece porque os resultados finais da reconstrução pós retirada da mama (mastectomia) podem ajudar a minimizar o impacto físico e emocional da cirurgia. Com o tempo, certa sensibilidade na mama pode voltar e as cicatrizes tendem a melhorar. “Existem algumas limitações, mas a maioria das mulheres acham que são pequenas em comparação à melhoria em sua qualidade de vida. Também é sempre bom lembrar que a monitoração cuidadosa da saúde da mama através do autoexame, mamografia e demais técnicas de diagnóstico são essenciais para a saúde a longo prazo”.
Alderson Luiz Pacheco
Cirurgião Plástico
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