- No entanto, representantes do ‘Médicos Sem Fronteira’ apontam que trata-se de uma epidemia sem precedentes
O GLOBO
EUA - O surto de Ebola na Guiné, país localizado na África Ocidental,
permanece em uma “área limitada”, segundo a Organização Mundial da
Saúde. O porta-voz da OMS, Gregory Hartl, não confirmou que trata-se de
uma epidemia sem precedentes, como definiram nos últimos dias
representantes da organização internacional Médicos Sem Fronteiras
(MSF), que classificaram a propagação como muito difícil de se
controlar.
Segundo a OMS, 83 pessoas já morreram no país com suspeita de Ebola, doença que é transmitida pelo contato com o próximo e mata entre 25% e 90% das suas vítimas. O problema já se espalhou para a vizinha Libéria, bem como a capital da Guiné, Conakry, que tem uma população de dois milhões de pessoas. A Libéria já registrou um total de sete casos confirmados, incluindo quatro mortes.
O surtos da doença costumam ocorrer em aldeias remotas da África Central e Ocidental, perto de florestas tropicais.
- A epidemiologia deste surto é a mesma de casos anteriores e continua a ser localizada - disse Hartl em Genebra, na Suíça, segundo a BBC News.
De acordo com o coordenador de caridade médica na Guiné do programa “Médicos Sem Fronteira”, o país está diante de uma epidemia de magnitude nunca antes visto em termos da distribuição dos casos.
- A distribuição geográfica é preocupante e vai complicar muito as tarefas das organizações que trabalham para controlá-la - disse à BBC News. Desde janeiro, o país já confirmou 122 casos de Ebola.
O ministro da Saúde da Libéria, Walter Gwenigale, chegou a aconselhar, na última segunda-feira, que as pessoas parem de ter relações sexuais, porque o vírus pode ser espalhado por meio de fluidos corporais. Este foi um aviso adicional à orientação anterior de evitar beijos e tremores nas mãos.
Serra Leoa também relatou cinco casos suspeitos - nenhum dos quais confirmados- , enquanto o Senegal, que é vizinho de Guiné, fechou sua fronteira terrestre.
A Arábia Saudita suspendeu os vistos para os peregrinos muçulmanos que costumam ir à Guiné e à Libéria, em um sinal da crescente inquietação com o problema. A medida, classificada pelo governo como preventiva, veio a pedido do Ministério da Saúde.
Danos
O vírus tropical do Ebola leva a febre hemorrágica, causando dor muscular, fraqueza, vômitos, diarreia e, em casos graves, falência de órgãos e hemorragia incontrolável.
Segundo a OMS, 83 pessoas já morreram no país com suspeita de Ebola, doença que é transmitida pelo contato com o próximo e mata entre 25% e 90% das suas vítimas. O problema já se espalhou para a vizinha Libéria, bem como a capital da Guiné, Conakry, que tem uma população de dois milhões de pessoas. A Libéria já registrou um total de sete casos confirmados, incluindo quatro mortes.
O surtos da doença costumam ocorrer em aldeias remotas da África Central e Ocidental, perto de florestas tropicais.
- A epidemiologia deste surto é a mesma de casos anteriores e continua a ser localizada - disse Hartl em Genebra, na Suíça, segundo a BBC News.
De acordo com o coordenador de caridade médica na Guiné do programa “Médicos Sem Fronteira”, o país está diante de uma epidemia de magnitude nunca antes visto em termos da distribuição dos casos.
- A distribuição geográfica é preocupante e vai complicar muito as tarefas das organizações que trabalham para controlá-la - disse à BBC News. Desde janeiro, o país já confirmou 122 casos de Ebola.
O ministro da Saúde da Libéria, Walter Gwenigale, chegou a aconselhar, na última segunda-feira, que as pessoas parem de ter relações sexuais, porque o vírus pode ser espalhado por meio de fluidos corporais. Este foi um aviso adicional à orientação anterior de evitar beijos e tremores nas mãos.
Serra Leoa também relatou cinco casos suspeitos - nenhum dos quais confirmados- , enquanto o Senegal, que é vizinho de Guiné, fechou sua fronteira terrestre.
A Arábia Saudita suspendeu os vistos para os peregrinos muçulmanos que costumam ir à Guiné e à Libéria, em um sinal da crescente inquietação com o problema. A medida, classificada pelo governo como preventiva, veio a pedido do Ministério da Saúde.
Danos
O vírus tropical do Ebola leva a febre hemorrágica, causando dor muscular, fraqueza, vômitos, diarreia e, em casos graves, falência de órgãos e hemorragia incontrolável.
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